terça-feira, 17 de dezembro de 2013

PROBLEMAS DE VAZAMENTO DO VANISH CÓD. 4100



Durante nosso trabalho em alguns clientes notamos que o Vanish código 4100 vem apresentando problemas na solda usada para lacrar a embalagem. Diversas unidades rompem sem que exista nenhum agente externo para isso. O líquido vaza e destrói a caixa onde ele está armazenado e as demais caixas abaixo no palete, chegamos a ter um palete que se desmanchou no porta palete e caiu no chão. Dos 8 paletes recebidos da Reckitt Benckiser, todos apresentaram avarias, chegando a contabilizar mais de 250 unidades perdidas e 78 caixas danificadas.
Se você tem em seus estoque esse produto do lote P19 produzido no dia 22/09/2013, vale apena dar uma conferida a Reckitt já verificou a falha nessa linha de produção e está se prontificando a pagar pelas avarias. 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

CADASTRO DO LOTE NO RECEBIMENTO

Para tentar reduzir e até evitar a ação de falsos clientes, iniciamos o cadastro dos lotes no recebimento dos produtos nos Centros de Distribuição de nossos clientes.

Cadastrar os lotes garante que, em caso de reclamação ou devolução de produto, a empresa pode verificar se o cliente o adquiriu em sua(s) loja(s) a partir da consulta cadastral.

A operação consiste em usar o WMS ou outra ferramenta usada para registrar a entrada de produtos na empresa para fazer esse cadastro. Normalmente o conferente precisar pegar informações do produto na entrada, tais como: Data de Validade, Código, Data de Fabricação, Quantidade e em alguns casos Tipo de Embalagem. Pegar o número do lote será somente mais uma informação. Outra forma de coletar essa informação, é coloca-la dentro do código DUN (código de barras de 14 dígitos utilizados em container, caixas de transporte, paletes, etc e permite comerciantes, varejistas e atacadistas a verificação e baixa de múltiplas unidades de produto de uma só vez) dos produtos, o que facilita a coleta de dados.

Esse cadastro serve para ajudar o comerciante a se proteger de falsos clientes que compram um produto igual ao que já tem em casa e já está vencido, e tentam aplicar esse golpe. Com os números dos lotes cadastrados no sistema, fica mais fácil do comerciante comprovar a origem ou não dos produtos e a data de chegada de cada lote, podendo usar essa informação em caso de uma futura ação judicial.

"Já fizemos uso desse processo e funcionou muito bem em uma tentativa de troca de um produto vencido que não pertencia aos lotes comprados pela nossa empresa cliente."


Por: Marcelo Bacellar – Bacellar Consultoria

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

COMO SE TORNAR UM GRANDE LÍDER?

Em tempos de crise, todos queremos alguém para seguir. Aqui estão algumas dicas para que você encontre a grandeza da verdadeira liderança:

Liderança é um tema quente e sempre será. Porém, parece que sempre estamos atrasados em um vácuo de liderança perpétua. Isso porque presidentes e CEOs atualmente estão se comparando com os grandes líderes do passado.

Mas, em tempos de crise, tudo que as pessoas querem é alguém que possa mostrar-lhes uma maneira de escapar das ameaças.

Há uma lenda de que os líderes nascem prontos, e não podem ser feitos. De alguma maneira, a natureza produziu uma espécie peculiar de ser humano, que é maior, mais poderosa, mais inteligente, corajosa e carismática do que o restante.

Mas a espera por um ser humano assim é inútil. Eles não existem. O verdadeiro desafio da liderança é encontrar uma maneira de construir líderes. A principal forma que as escolas de negócios tentam fazer isso é estudando o passado.

Aprender com a história certamente tem suas vantagens. Há lições a serem aprendidas sobre como a Segunda Guerra Mundial foi vencida, porque o Chicago Bulls foi um time de basquete de sucesso, e por que Wall Street é liderado pela ganância no colapso financeiro de 2008.

Mas as crises de hoje nunca espelham completamente as de ontem, e seria ainda melhor, em primeiro lugar para a construção de líderes que possam prevenir crises antes que elas surjam.

Um grande líder é inspirador e um unificador das diferenças, além de ser um unificador das diferenças e alguém que traga o melhor das aspirações humanas.

Se você aspira ser um grande líder, o primeiro requisito é que você olhe e escute, para que você possa descobrir as verdadeiras necessidades que a situação exige.

Aqui está o passo-a-passo para encontrar a grandeza:

#1. Proteção e segurança

Situações de ameaça e instabilidade fazem com que as pessoas se sintam inseguras. Você pode ver os rostos nervosos, sentir a ansiedade predominante. Quem é que vai tornar a situação mais confortável?

O papel de um líder e ser o porto seguro de seus liderados. Mostrar que tudo vai bem e que existe luz no fim do túnel é o papel de um verdadeiro líder.

#2. Realização e sucesso

Situações de conquistas não realizadas podem fazer as pessoas se sentirem mal sucedidas.

As pessoas querem ser mais produtivas, mas muitas vezes falta gás e paixão suficiente para que isso aconteça. Quem vai intensificar e fornecer a inspiração e motivação necessária para isso?

#3. Cooperação

Algumas situações geram tensão nas equipes e trabalho. Não há espírito de equipe e, há incoerência no trabalho.

Com isso, o grupo se desintegra em brigas, disputas mesquinhas. Reuniões duram para sempre, mas nunca chegam a lugar algum. Quem será o objeto de ligação que traz coerência para a situação?

#4. Sentimento de pertencimento

Situações de apatia e sentimentos ruins vão aparecer. Todo munda atravessa fases parecidas com essa: fazer o que precisa ser feito, mas sentindo-se totalmente desmotivado e fora do eixo.

Esse clima que se abate na equipe de vendas é a rotina. As pessoas não recebem nenhum apoio pessoal ou confiança no que fazem. Quem vai trazer as emoções para a situação e fazer com que os outros se sintam pertencentes a uma equipe.

#5. Criatividade e progresso

Algumas situações são dominada por velhas soluções e ideias obsoletas. As pessoas se sentem frustradas. A atmosfera não tem criatividade, parece que a rotina tomou conta da situação.

Em casos assim, todos concordam que algo novo é preciso, mas tudo que surgem são pequenas alterações no status quo. Quem vai trazer de volta a centelha da criatividade para a situação?

#6. Valores morais

Muitas vezes a situação em uma empresa é espiritualmente vazia e corrupta. Os fracos se sentem inúteis, os fortes se aproveitam cinicamente disso. As pessoas falam sobre corrigir os erros e trazer de volta os valores corretos, mas ninguém sabe por onde começar.

O futuro parece incerto e o clima é de opressão. Quem vai levar a esperança e um sentido de renovação moral para as pessoas?

#7. Realização espiritual

Algumas vezes, a rotina mobiliza nossa condição humana. As pessoas estão fazendo grandes perguntas: quem sou eu? Por que estou aqui?

Muitos estão buscando Deus. Fala-se sobre algo superior, mas ainda está faltando fé nas pessoas. Quem poderá trazer luz e demonstrar que a espiritualidade é uma realidade viva?

Deepak Chopra acredita que esses são os mandamentos dos grandes líderes.

Escute sempre

Ouvindo e observando sempre, você vai saber distinguir a situação que se encontra e a necessidade que está clamando. Como você pode ver, muitos critérios de liderança, algumas vezes levam a valores morais e de espiritualidade.

Todo ser humano tem um desejo dentro de si. Mas a menos que as necessidades básicas sejam satisfeitas, apelar aos ideais de uma equipe é geralmente inútil.


Este artigo foi adaptado do original, “How to Become a Great Leader” de Deepak Chopra.

INTENÇÃO DE COMPRAS NA BLACK FRIDAY ATINGE 89% DOS CONSUMIDORES



A Shopper Experience – empresa de pesquisas de avaliação do atendimento ao consumidor por meio da metodologia do cliente secreto – concluiu a primeira fase de uma pesquisa sobre o Black Friday, que acontecerá na próxima sexta-feira, dia 29/11. Dos 2.031 entrevistados, 88,76% têm intenção de fazer compras durante a ação, contra 11,24% que não estão interessados. Entre os itens, 47% revelam que vão comprar eletroeletrônicos; 34% roupas; 33% informática, 25% calçados e 23%, artigos de beleza.

Stella Kochen Susskind, presidente da Shopper Experience, afirma que 38,19% dos clientes secretos entrevistados – os que têm intenção de comprar durante o Black Friday – já escolheram o produto; 32,25% já sabem, inclusive, em qual loja virtual irão efetivar a compra.

No ranking de intenção de compra, o primeiro lugar é ocupado pela Americanas com 21%, seguida pelo Walmart (14%); Submarino (13%); Magazine Luiza (11%); Casas Bahia (9%); Dafiti e Saraiva (ambas com 8%); Netshoes e Shoptime (7%); Centauro (6%) e Marisa (6%).

“É interessante notar que nenhuma das empresas citadas na pesquisa está na lista negra divulgada pelo Procon. Na prática, o consumidor brasileiro está mais criterioso depois da ampla divulgação dos problemas da edição passada do Black Friday. Na segunda fase da pesquisa – que será apurada no dia da ação – vamos avaliar a real experiência de compra e verificar se as empresas honraram a confiança depositada pelo consumidor”, conclui a executiva

fonte: Supermercado Moderno.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

PREVENÇÃO DE PERDAS



Para evitar que o lucro de sua empresa seja afetado por perdas ou quebras, a Marcelo Bacellar Consultoria está realizando uma parceria com profissionais desse setor. “Trata-se de uma parceria que já vinha dando certo desde 2011 com a realização de alguns trabalhos eventuais.”
Agora estamos dispondo aos nossos clientes esse serviço de maneira direta e sobre supervisão de nossa consultoria.
O maior diferencial desse trabalho é que o cliente não investe nenhum real no projeto, todo o projeto se custeia com os valores recuperados durante o período de sua execução, que normalmente dura de 6 à 8 meses. Uma inovação que demonstra a confiança no trabalho realizado pela Marcelo Bacellar Consultoria.

Informações:
e-mail: bacellarconsultoria@hotmail.com
celular: 21 7834-3009 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

BENEFÍCIO PARA ASSOCIADOS DA BGA/RJ

SISTEMA SINERA&BGANET

Os Associados da BGARJ – Bolsa de Gêneros Alimentícios do Rio de Janeiro tem, já podem usar o sistema SINERA&BGANET implantado pela SANKHYA que estabelece por meio do decreto nº. 27.857 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2001 um  prazo especial de 90 dias para pagamento ICMS relativo às operações realizadas por intermédio da BOLSA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Os Associados devem fazer seu registro na sala de negociação eletrônica da Bolsa.

Maiores Informações:

Tel.: (21) 2584-9176
Site: sinera@bga.com.br
e-mail: bacellarconsultoria@hotmail.com

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ALUGUEL DE ESPAÇOS & ADMINISTRAÇÃO LOGÍSTICA

Centro de Distribuição - Rodovia Washington Luiz, 13974 - Duque de Caxias

Para quem quer ampliar suas operações, trabalha com sazonalidades ou busca um local para suas operações logísticas. Temos os serviços de Aluguel de Espaços e Administração Logística para sua empresa.

Maiores Informações: 21 7834-3009 / 21 7431-9003                                                                           e-mail: bacellarconsultoria@hotmail.com

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A IMPORTÂNCIA DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Vai longe o tempo em que vender para as grandes empresas era o objetivo de muitas empresas.
Muitos dos novos empresários preferiram abril negócios próprios e deixarem de ser empregados, com esse movimento novas empresas, muitas micro e de pequeno porte foram abertas e vão muito bem.
Elas compram de pouquinho em pouquinho, ajustam suas compras de acordo com sua clientela e hoje, juntas, têm uma representação muito similar às compras de grandes empresas.

“As pequenas empresas requerem uma logística melhor planejada e mais trabalhosa, pois cada carro sai, em média entre 5 e 12 entregas. Já nas vendas para as grandes empresas as entregas saem em um único carro e para um único endereço, na maior parte das vezes.”

A força de vendas precisa ser mais dinâmica e o pessoal do back office e da logística têm muito mais trabalho na operação mas, todo esse trabalho compensa nos resultados financeiros, sobretudo porque as grandes indústrias geralmente não atendem esses clientes de forma direta, deixando para as distribuidoras e atacadistas esse trabalho.

Segundo empresários do setor de distribuição de materiais de limpeza, atender esses clientes menores é menos arriscado, pois se houver algum atraso os valores são pequenos e não geram grandes impactos nos resultados financeiros da empresa. Já quando um grande cliente atrasa durante muito tempo, pode condenar a distribuidora a ter que recorrer a empréstimos bancários ou outros recursos para poder honrar seus compromissos deixando-as com dívidas durante muitos meses. Ainda, o nível de inadimplência é muito próximo à zero, principalmente pela proximidade entre fornecedor e cliente.

Não são só "flores" fazer esse tipo de operação, mas é ainda um bom nicho de mercado a ser explorado, tanto é bom e tem sua representatividade bem considerável, a ponto dos institutos de pesquisa passaram a incluí-las no acompanhamento dos resultados do setor de varejo.

Por: Marcelo Bacellar – C.O.O da (Marcelo Bacellar – Consultoria)

sexta-feira, 26 de julho de 2013

DTEC – INVESTE EM ESTRUTURAÇÃO LOGÍSTICA

A empresa Dtec distribuidora de produtos de limpeza e outros fechou parceria com a Marcelo Bacellar - Consultoria para modernizar e implantar seus processo logísticos. Essa parceria vem apresentando já alguns bons resultados como o atendimento de 100% dos pedidos de vendas (antes não atendíamos cerca de 30%), a redução de avarias em 10% e o crescimento das vendas estimado em 5% no período.

O maior desafio, segundo Marcelo Bacellar diretor da consultoria, será o treinamento dos colaboradores nas novas rotinas operacionais. “A questão é, como na maior parte das vezes, quebrar antigos paradigmas e aquela idéia do (sempre foi assim).”

Até o final deste ano serão realizados muitos ajustes e implantações de novas rotinas operacionais com o objetivo de dar maior agilidade ao processo e capazes de gerar indicadores de desempenho para a Diretoria da Dtec Distribuidora.


Por: Marcelo Bacellar.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

CASE PERDIGÃO – REDESENHO DA OPERAÇÃO LOGÍSTICA DA CADEIA

A rede logística da Perdigão é bastante complexa. São mais de 6.000 produtores integrados que abastecem 13 unidades industriais, mais de 400 itens em seu mix de produto e 2.400 toneladas produzidas diariamente e transportadas para 30 centros de distribuição.
Na seqüência, estes produtos são distribuídos para cerca de 60.000 clientes em todos os pontos do país.
São 640 cargas distribuídas para todo o Brasil diariamente.

A complexidade da distribuição aumenta ainda mais, pois a Perdigão precisa balancear a equação de densidade e peso específico, ou seja, para aproveitar ao máximo o espaço de um caminhão é necessário pensar no volume e no peso de toda carga.
Além disto, deve-se levar em conta o tipo do produto: se congelado viaja a -20º C e se resfriado viaja a 0o C, e a sua validade (um produto resfriado pode ter validade de apenas 1 mês).
Para reflexão:
do ponto de vista logístico qual a situação mais difícil de trabalhar: ter um grande volume com muitos sku´s para distribuir com abrangência nacional ou ter um pequeno volume com grande número de sku´s ?
Com ajuda da empresa de uma grande empresa de consultoria a Perdigão está redesenhando sua rede de suprimentos.
Empresas como a Perdigão têm custos associados à logística bastante expressivos.
Isto ocorre porque, supply chain e logística incluem muito mais do que o transporte, movimentação e armazenagem dos produtos.
Há dois outros importantes custos a serem relacionados:
1. manter estoques (inventário)
2. venda perdida pelo fato da empresa não ter o produto no local e na hora certa.
O primeiro passo do trabalho foi feito pela empresa de consultoria com o auxílio de um software de simulação da cadeia de suprimentos.
Através de modelos matemáticos, este software oferece milhares de combinações e cenários, simulando a melhor solução para atender o cliente em até 24 horas com o menor custo.
Através do software são tomadas decisões estratégicas sobre onde deverá ocorrer investimentos, com a ampliação ou construção de novos centros de distribuição, e quais deverão ser desativados.
O programa de gerenciamento de logística identifica a filial mais próxima ao cliente para que esta faça a entrega independente de qual filial tenha feito a venda.
Assim, um cliente em Unaí (MG), que era atendido pelo centro de distribuição de Minas Gerais, será atendido pelo centro de distribuição do Distrito Federal que fica em uma menor distância.
Com o novo sistema, além de reduzir o tempo de entrega do produto ao cliente, o custo com o frete será menor.
Com o novo sistema, a empresa espera racionalizar a distribuição, reduzindo custos de frete e de estocagem de produtos.



Fonte: site estudando logística

quarta-feira, 3 de julho de 2013

AURORA PERDE R$ 6 MI AO DIA COM PROTESTOS NAS RODOVIAS

Os protestos de caminhoneiros, iniciados nesta segunda-feira (1/7), em todo o País, estão prejudicando a produção da Coopercentral Aurora Alimentos, em Chapecó (SC), que registra queda no faturamento de R$ 5 a R$ 6 milhões ao dia.
”Temos animais – suínos e frangos – que estão em jejum há 24 horas, porque a ração não chega nas granjas. O duro é que daqui a 30 dias (frangos) ou 44 dias dias (suínos), quando dura o ciclo de engorda dos animais, os abates não terão como ser realizados", disse Marcos Antônio Zordan, diretor de agropecuária da empresa.
Nesta segunda, a Aurora já havia informado que os caminhões que levam rações para as propriedades rurais e os que transportam aves, suínos e leite in natura estão sendo retidos nas barreiras montadas pelos caminhoneiros nas rodovias.
A Aurora possui um plantel permanente de 25 milhões de cabeças de aves e 950 mil de suínos. Os mais de 15 mil produtores integrados (4.050 de suínos, 2.600 de aves e 8.500 de leite) estão sem receber rações – a necessidade diária para a nutrição dos animais é de 3,5 mil toneladas por dia.
As unidades que podem ter suas atividades suspensas são Pinhalzinho (lácteos), Xaxim (aves), Guatambu (aves), Quilombo (aves) e três em Chapecó (todas de suínos).
Fonte: Exame Online

PROFISSIONALIZAÇÃO DE OPERADORES LOGÍSTICOS E A DEMANDA POR EXECUTIVOS DE ALTA QUALIDADE

Considerando os investimentos em outros modais logísticos e o crescente consumo do mercado brasileiro, os operadores logísticos e as transportadoras estão a todo vapor para atender às demandas deste momento do mercado. Nos últimos anos temos visto algumas movimentações interessantes agitarem ainda mais estes setores, em que alguns operadores de médio porte foram adquiridos por empresas globais, além do crescimento da participação de fundos de private equity em importantes players em todo país.
Temos de um lado, neste cenário, grandes grupos logísticos, com atuação nacional e diversos serviços e soluções em seu portfólio, vivenciando movimentos de integração e profissionalização através da estruturação de conselhos de administração e contratação da primeira linha de executivos de mercado. Do outro lado, vemos empresas de pequeno e médio porte, ainda com gestão familiar, que buscam profissionalizar suas estruturas para buscar sua sobrevivência em um mercado cada vez mais competitivo e de margens muito apertadas.
Percebemos que estas empresas tem buscado executivos de mercado para assumir posições estratégicas em todas as áreas, desde Recursos Humanos e Supply Chain até Projetos, Finanças e Tecnologia. O que estas empresas desejam é justamente implantar novos modelos, melhores práticas e ferramentas de gestão que otimizem suas operações. Estas empresas buscam executivos que tenham, preferencialmente, experiência em multinacionais, com inglês fluente e excelente formação acadêmica. E, é claro, buscam um perfil flexível que possa se adaptar em ambientes menos estruturados, além de um forte olhar de inovação, que traga tendências e práticas bem sucedidas de gestão.
Executivos de projetos, por exemplo, estão muito demandados, pois alem de desenharem a solução logística junto ao cliente, são responsáveis por toda condução do projeto até sua operacionalização. Já em recursos humanos, executivos que tenham experiência com implantação de cargos e salários, estruturação de plano de benefícios e de incentivos de curto e longo prazo. Isso é percebido porque muitas das médias e pequenas empresas ainda não possuem políticas de benefícios atrativas, competitivas e alinhadas às práticas de mercado, por exemplo. Outro perfil bastante desejado é o do executivo de finanças que domine o planejamento fiscal e tributação interestadual, pois a redução de custo que se pode ter nestes casos é muito importante e impactam fortemente os resultados das pequenas e médias empresas.
Contratar um bom executivo pode ser visto como um alto custo para alguns, mas felizmente existem empresas que enxergam como um investimento em curto prazo que trará resultados consistentes no médio e longo prazo. Os desafios são enormes para os próximos anos. As empresas necessitam buscar rapidamente formas de otimizar processos e ganhar produtividade, através de um modelo de gestão moderno, pautado em eficiência operacional, gestão de custos e inovação.
Por: Débora Cecílio

Diretora da Fesa – Global Executive Search Transforming Leadership

segunda-feira, 1 de julho de 2013

DTEC DISTRIBUIDORA – DESAFIOS DE UM CRESCIMENTO RÁPIDO E SÓLIDO




Como parte da estratégia de crescimento da empresa DALBATEC, foi contratada a Marcelo Bacellar Consultoria para ser o facilitador entre a empresa, seus fornecedores, clientes e as operações logísticas.
Tendo como objetivo para a empresa um crescimento, da participação no mercado de pequenos e médios varejos no ano de 2013, na ordem de 60% o que vai exigir muito planejamento, trabalho e muitos ajustes nas operações logísticas e comerciais.
Ainda como estratégia para um reconhecimento mais fácil e rápido do nome da empresa, foi feita a alteração do nome fantasia de DALBATEC para DTEC Tecnologia em Distribuição. São apenas 8 meses para atingir o crescimento esperado pela Diretoria, ou seja, um crescimento mensal de 7,5% ao mês. Mãos à obra!


Por: Marcelo Bacellar.

terça-feira, 11 de junho de 2013

OS NOVOS DESAFIOS DAS CENTRAIS DE DISTRIBUIÇÃO

Introdução
Da atração e retenção de profissionais até o atendimento a requisitos legais, passando pela constante pressão por produtividade, a gestão de um centro de distribuição no cenário de negócios atual é um assunto cada vez mais desafiador. Qual é a real capacidade produtiva do meu centro de distribuição (CD)? E como aumentá-la, quando há falta de profissionais no mercado? Quais são os funcionários mais produtivos em cada processo?
Este artigo se propõe a abordar estas questões e a explorar o potencial da tecnologia da informação como parte da resposta.
Sobre os CDs
São raros os profissionais que, atuando no ramo de logística, nunca escutaram alguma insinuação sobre os armazéns de materiais serem um “mal necessário”. Ora, o próprio BALLOU (2004) afirma que “Para conseguir a coordenação perfeita entre o fornecimento e a demanda, a produção teria de responder instantaneamente e o transporte teria de ser perfeitamente confiável, com tempo de entrega zero. Isto não está disponível para uma empresa a custos razoáveis. Consequentemente, as empresas usam estoques para melhorar a coordenação da oferta-procura e para reduzir os custos totais.”
O mesmo BALLOU (2004) ressalta que “Uma empresa usa o espaço de estocagem por quatro razões básicas: (1) para reduzir custos de transporte e de produção, (2) para coordenar oferta e demanda, (3) para auxiliar no processo de produção, e (4) para ajudar no processo de marketing”. O que temos observado atualmente é que as empresas mais avançadas em sua gestão logística estão aumentando o foco da administração de seus CDs nos itens 3 e 4 citados por BALLOU como forma de conseguir gerar valor a partir dos seus CDs. Coaduna BANZATO (2003) ao sustentar que “Num esforço para atender ao novo desafio da armazenagem, as operações do armazém estão mudando. Os centros de distribuição assumem uma perspectiva mais ampla, o que lhes permite enxergar que o cliente é uma pessoa real e que exige cada vez mais qualidade nos serviços prestados.”
E na sua empresa, o CD é um problema ou é uma peça-chave da estratégia corporativa?
Mas se a necessidade de manter estoques leva as empresas a criar armazéns e/ou centros de distribuição, desejados ou não, resta o fato de que estes precisam ser administrados da melhor forma possível. E isto passa por adicionar serviços de valor agregado que melhorem o atendimento ao cliente, reduzam custos e, assim, transformem os CDs de centro de custo em pilar de sustentação da estratégia empresarial.
A questão da mão de obra
Um assunto recorrente é a falta de mão de obra para trabalhar nos armazéns, tanto no nível operacional quanto em funções especializadas.
De um lado, o constante crescimento econômico do País gera, pelo consequente crescimento das empresas, um natural aumento na demanda por mão de obra. Já por outro lado, o aumento da escolarização dos profissionais e a própria oferta mais diversificada de opções de trabalho estão dificultando o processo de contratação e retenção de pessoas para as funções operacionais, o que é preocupante e, muitas vezes, oneroso.
A gestão da mão de obra vem se tornando uma das grandes dificuldades no seu dia a dia?
Desta feita, as empresas estão se defrontando com o desafio de atrair e reter bons profissionais, sem sobrecarregar seus custos operacionais. E cabe realçar aqui a importância do “reter” nesta equação. Sabemos que todo novo operador apresenta uma curva de aprendizado, baixa produtividade e maior chance de erros no período de treinamento e adaptação à nova empresa, de tal forma que a rotatividade, se elevada, tem impactos importantes nos custos da empresa e no serviço ao cliente.
A rotatividade de pessoas tem afetado a produtividade e o desempenho de sua operação?
Algumas empresas têm passado a oferecer pacotes mais atrativos de salário e benefícios, com o intuito de atrair e reter profissionais. Se, por um lado, esta abordagem tem se mostrado adequada sob a ótica da gestão de pessoas, o mesmo não pode ser dito sob a ótica do cliente – afinal, é ele quem irá pagar pelo custo mais alto, e em troca de qual benefício? Assim, esta forma simplista de tratar a questão não tem se mostrado a mais eficiente, uma vez que acarreta perda de competitividade da empresa no mercado. É imperativo que a solução seja mais equilibrada, que proporcione também benefícios, e não apenas aumento de custos.
Uma solução que algumas outras empresas vêm adotando para esse dilema é a remuneração variável por produtividade, tanto como fator motivacional para reduzir a rotatividade de funcionários, quanto para incentivar o aumento da produtividade. Essa forma de remuneração se baseia no estabelecimento de metas e na mensuração de seu atingimento, de forma individual e coletiva. A busca pela fatia adicional (variável) de renda por parte dos operadores vem causar um aumento de produtividade que compensa o custo adicional gerado pela renda variável. Um típico ganha-ganha, em que a empresa se torna mais atrativa por oferecer possibilidade de renda maior – já que o trabalhador ganha com a renda ­variável e meritocrática, e o cliente, com o aumento de produtividade.
Com a remuneração variável, os trabalhadores se sentem motivados na execução de suas tarefas, visto que serão recompensados de forma justa de acordo com o seu desempenho. Esse modelo também reforça o perfil inovador e audacioso procurado pelas empresas em seus colaboradores.
Mas, embora esta forma de remuneração possa trazer ótimos resultados para a operação, há o desafio de que seja justa com todos os colaboradores, sob pena de gerar um efeito contrário ao desejado: desmotivação e baixa moral, por descrédito do sistema de remuneração variável.


O desafio é: como mensurar a produtividade nas atividades do armazém de forma justa?
Analisando o Quadro 1, por exemplo, qual operador apresenta melhor desempenho e deve ser melhor remunerado?
Embora possa parecer óbvio para alguns que o Colaborador A tenha produzido mais, aqueles que têm ou já tiveram responsabilidade pela gestão de um CD sabem que não é tão simples assim. Não é possível indicar qual dos operadores foi mais produtivo considerando somente as informações acima. É necessário avaliar a dificuldade de cada operação, o tamanho e o peso dos itens movimentados, as distâncias e eventuais restrições físicas em cada área de trabalho. O próprio formato de um material pode torná-lo mais fácil ou complexo de ser manuseado e acomodado.
Este é o grande desafio, e um requisito fundamental na remuneração variável por produtividade: ser capaz de criar metas adequadas e de mensurá-las de forma justa, gerando o efeito ganha-ganha – quanto mais o operador ganhar, mais a empresa será beneficiada.
Para chegarmos ao resultado justo na análise, é preciso identificar alguns parâmetros como área de trabalho, tipo de equipamento utilizado, peso e volume do item, distância percorrida para movimentar os produtos e características que podem dificultar o manuseio.
Segundo a HighJump Software, baseada em resultados observados em sua base de clientes, a gestão eficiente da mão de obra e o uso de remuneração variável trazem aumento de produtividade em torno de 45% para as empresas.
Para poder mensurar essa produtividade com mais precisão e maior justiça, é preciso contar com o apoio da tecnologia da informação, e para isso já existem sistemas especializados, conhecidos como LMS (Labor Management System, na tradução, Sistema de Gerenciamento de Mão de Obra).
De acordo com DESTRO (2011), a adoção de sistemas para Gerenciamento de Mão de Obra “proporciona uma melhora significativa no desempenho operacional, pois permite uma padronização dos melhores métodos para execução das atividades e incentiva o melhor aproveitamento do tempo real de utilização da mão de obra para realização de tarefas, além de permitir definir a alocação da pessoa certa, na atividade certa, no momento certo. Isto significa produzir mais com menos”.
O nível de precisão e de detalhes com que estas ferramentas são capazes de coletar e processar os dados do turno de trabalho de cada funcionário é bastante alto, tornando possível a obtenção dos resultados mencionados. A título ilustrativo, a Figura 1 mostra as atividades executadas por um operador desde o registro do ponto no início do turno (clock in), passando pela execução de cada atividade, tempos de parada e tempos perdidos (ociosos) até o registro de saída (clock out).
Com esse tipo de ferramenta, é ­possível mensurar o desempenho de cada operador, identificar os tempos ociosos, realizar comparativos entre eles de forma justa, ­realizando análises e tomando ações que permitam aumentar a produtividade e melhorar a performance do armazém. Afinal, nos CDs também é válida a famosa máxima da administração: se você não pode medir, não pode gerenciar.
Bibliografia
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001, pp 201/202.
BANZATO, Eduardo [et al.]. Atualidades na armazenagem. São Paulo: IMAM, 2003, p.19.
DESTRO, Iuri R. Artigo LMS – Labor Management System, Solução em TI para Gerenciamento da Força de Trabalho em Armazéns. Revista Tecnologística Nº 191, p.77 Outubro/2011.

Por: Hélcio Fernando Lenz

segunda-feira, 10 de junho de 2013

GIRO DE ESTOQUE – UM INDICADOR DA QUALIDADE DO ESTOQUE

Giro de Estoque é um tipo de indicador que demonstra o desempenho de um Estoque. O Giro de Estoque serve para medir, de uma forma padronizada, a qualidade de um estoque. O indicador de giro de estoque pode ser aplicado a qualquer tipo de estoque, independente da sua complexidade ou tamanho.
O resultado apresentado pelo giro de estoque, representa a quantidade de vezes que cada um dos itens, foi renovado dentro de um determinado período. Dizer que o giro de um estoque foi 1, durante um mês, significa dizer que tudo que tinha no estoque foi vendido e o estoque foi reposto por produtos novos. O cálculo do giro de estoque é bastante simples, durante um determinado período, somamos tudo o que foi vendido, então, divide pela média de estoque, assim, se tivermos em média um estoque de 2 mil bicicletas, vendemos mil e compramos outras mil, tivemos um giro de 0,5; isto é, metade do estoque foi renovada. O resultado final do giro de estoque, deve ser interpretado caso a caso, porém, de uma forma geral, podemos dizer que quanto maior for o giro, melhor.

Vamos a um exemplo:
Imagine um estoque de bebidas, com um único tipo de bebida. Vamos supor que no início do mês, tenhamos 10 garrafas em estoque.
Durante alguns dias, 5 garrafas foram vendidas.
Notando a diminuição do nível de estoque, o Fornecedor foi acionado e foram compradas mais 10 garrafas.
O mês continuou e mais 5 garrafas foram vendidas, totalizando 10 vendas no mês.
Dessa forma, o mês terminou com 10 garrafas no estoque. Como o mês iniciou com 10 garrafas e terminou com 10 garrafas, podemos dizer que a média de estoque neste mês foi de 10 garrafas.
Sendo assim, podemos calcular o Giro de Estoque como sendo o total de vendas dividido pela média de estoque, isto é, 10 dividido por 10, que é igual a 1. Nesse caso, o Giro de Estoque igual a 1 significa que todos os produtos foram renovados 1 vez durante o mês. Se o número fosse menor do que 1, teríamos uma indicação de que alguns dos produtos que iniciaram o mês na prateleira, ainda estão lá.

Vamos então prosseguir para outro exemplo:
Consideremos o mesmo estoque, iniciando o mês com as mesmas 10 garrafas.
Passados alguns dias, 5 garrafas foram vendidas.
Para cobrir o estoque, outras 10 foram compradas.
As vendas continuaram e mais 5 garrafas foram vendidas.
Passado o tempo, outras 10 garrafas foram comercializadas, deixando o estoque vazio.
Mais 10 garrafas foram adquiridas para reintegrar o estoque.
No final do mês, fechamos com 20 vendas, 20 compras e um estoque de 10 garrafas, exatamente como começou.
Para se calcular o novo Giro de Estoque, devemos dividir o total de vendas durante o mês pela média de estoque. Nesse caso, a venda foi de 20 garrafas, então o giro de estoque ficou 20 dividido por 10, ou seja, 2. Pode-se então dizer que o estoque se renovou 2 vezes durante o mês.
Um fator que costuma gerar dúvidas ao se calcular o giro de estoque é o cálculo da média de estoque. Nesse caso, a média de estoque é calculada pela média entre o estoque no início e no final do mês, ou simplesmente somando o estoque percebido no início com o estoque do fim do período e o resultado, se divide por 2.
Nem sempre o estoque é formado por um único tipo de produto, muitas vezes, um estoque é composto por materiais pequenos e grandes, caros e baratos, ai fica a dúvida: como calcular o giro de estoque total? Nesse caso, podemos calcular de várias formas, uma delas é ao invés de se utilizar a quantidade de produtos, utilizarem o custo total, assim, o cálculo do giro de estoque fica sendo o custo total das vendas dividido pela média do custo do estoque.

Dentre as tantas vantagens de se ter um estoque com alto giro, podemos citar:
O produto não envelhece na prateleira;
Não precisa de muito espaço para armazenamento;
O pagamento ao Fornecedor é fracionado;
Em caso de acidente, incêndio ou roubo, perde-se menos; etc…

Por: Álvaro Freitas.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

BOTE FÉ - PRAIA DE ICARAÍ DIA 19 DE MAIO


É com muita satisfação e orgulho que estamos participando da organização desse grande evento da Igreja Católica juntamente com a Prefeitura de Niterói e da Arquidiocese, que reunirá na Praia de Icaraí - Niterói cerca de 60 mil pessoas para receberem a Cruz Peregrina.
O evento será realizado no dia 19 de maio a partir das 13 horas e terá a presença de vários artistas católicos consagrados, sua presença é indispensável, pois será o último grande evento antes da Jornada Mundial da Juventude, vale conferir.

Por: Marcelo Bacellar


terça-feira, 16 de abril de 2013

OS DESAFIOS LOGÍSTICOS DOS PEQUENOS E MÉDIOS VAREJISTAS


A busca pela excelência nas operações do varejo passa pela logística e suas rotinas. Algumas empresas foram simplesmente crescendo e fazendo as operações logísticas de improviso. Ou seja, compravam as mercadorias, recebiam em um depósito e enviavam para suas lojas, apenas trocando as notas fiscais.
Chega um determinado momento que o empresário precisa tomar uma decisão para garantir o futuro do seu negócio. “É preciso profissionalizar as operações logísticas da empresa.” Aí se inicia uma busca por melhores práticas do mercado, profissionais qualificados, consultores do setor e muita, mas muita informação para passar por essa fase de transformação da empresa.

Desde que iniciei minha carreira como consultor, notei que o mais difícil não é implantar processos e novas rotinas operacionais. O mais difícil é fazer com que as pessoas que vão usar essas novas rotinas acreditem no que está sendo proposto e que aceitem investir mais tempo para fazer o mesmo trabalho. Por incrível que pareça no início da implantação dos novos processos logísticos precisamos trabalhar mais que da maneira anterior, por vários motivos, mas o principal é a qualidade da informação que cada processo realizado vai proporcionar a empresa, que muitas vezes não tem nenhum registro consistente para fazer planejamento estratégico para operar com determinado produto, a não ser nas memórias de alguns empresários, que armazenam as informações em suas cabeças ou escrevem em um caderninho.

Iniciar esse trabalho requer mais que conhecimento do assunto, requer psicologia saber fazer com que as pessoas envolvidas no processo acreditem na proposta e que trabalhem no sentido de melhora a qualidade de seu trabalho, agregar valor para si e para sua empresa. Com esse foco fica mais fácil de passar por essa fase de transição delicada para quem precisa implantar novas rotinas operacionais na empresa cliente.
E é importante saber, como diz uma consultora amiga, “Tartaruga não sobe em árvore, se ela está lá é por que alguém colocou.” – conselho: - Deixe a tartaruga quieta na árvore.

Por: Marcelo Bacellar 

AUMENTA A IMPORTÂNCIA DA AMÉRICA LATINA PARA COCA-COLA E DANONE


As duas multinacionais divulgaram hoje (16/4) seus resultados do primeiro trimestre deste ano. No período, a Coca-Cola  expandiu sua receita na região em 4% em comparação aos três primeiros meses de 2012. A empresa destacou o desempenho do Brasil, mas não forneceu os números específicos sobre o País.

A receita líquida total da companhia de bebidas foi de US$ 11 bilhões no primeiro trimestre, com queda de 1% na comparação anual. Com isso, o lucro da Coca-Cola caiu 15%, ficando em US$ 1,75 bilhão. O aumento das vendas da companhia nos países emergentes ocorre paralelamente ao declínio nos mercados desenvolvidos.

Já a Danone arrecadou 5,34 bilhões de euros no primeiro trimestre, alta de 4,3% sobre os mesmos meses de 2012, já considerando efeitos cambiais. A região mais importante, segundo a empresa, foi a que engloba, além da América Latina, Ásia, Pacífico, e África. Nesses locais, a companhia faturou 2,17 bilhões de euros, uma alta de 16,6%.

O segmento da Danone que mais cresceu de janeiro a março foi o de nutrição infantil. Esse grupo de produtos teve avanço de 17,1% em 12 meses, ao atingir faturamento de 1,18 bilhão de euros.

Fonte: valor Econômico

quarta-feira, 20 de março de 2013

ABERTURA DA 25ª EXPOFOOD 2013




Bem montada e com muitas soluções tecnológicas a 25ª EXPOFOODS 2013 traz ao mercado de varejo do Rio de Janeiro inovações e novos players. É uma boa oportunidade para os profissionais do setor se atualizarem e reencontrarem os amigos e parceiros de negócios. O evento vai até quinta-feira dia 21 de março vale fazer uma visita.  

Fonte: Marcelo Bacellar Consultoria 

terça-feira, 12 de março de 2013

GOVERNO FEDERAL ASSINA ACORDO SETORIAL PARA LOGÍSTICA REVERSA

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, assinou ontem, dia 19 de dezembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o primeiro acordo setorial para implantação do Sistema de Logística Reversa de Embalagens Plásticas e Óleos Lubrificantes. Participaram da cerimônia entidades ligadas ao setor, como o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom).
O acordo está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – Lei 12305, instituída em 2010 – e determina que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos que possam representar risco ao meio ambiente e à saúde humana sejam responsáveis pelo recolhimento e destinação das embalagens independente dos sistemas público de limpeza urbana, para que estas sejam reaproveitadas em outros ciclos produtivos ou recebam outro fim.
Durante a solenidade, a ministra afirmou que as novas medidas para controlar o descarte de resíduos sólidos, especialmente aqueles de alta periculosidade, vão ajudar a combater a exclusão social, melhorando a qualidade de vida da população. “Não estamos falando só da indústria. Essa questão envolve o comércio varejista, o consumidor e a mudança de comportamento do governo. Será um aprendizado para todo mundo”, salientou.
As negociações sobre a logística reversa de embalagens plásticas de óleos lubrificantes foram conduzidas, nos últimos dois anos, por grupos de trabalho compostos por técnicos dos ministérios do Meio Ambiente, Saúde, Agricultura e Pecuária, Indústria e Comércio, Fazenda e do setor privado, supervisionados pelo Comitê Orientador para implantação da Logística Reversa (Cori).
Outras propostas de acordos setoriais para implantação do sistema de logística reversa aguardam aprovação do Cori, entre elas a de lâmpadas fluorescentes, descarte de medicamentos e de resíduos eletroeletrônicos.
 
fonte: Revista Tecnologística

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

INDICADORES DE DESEMPENHO


Embora pouco utilizados pelo varejo alimentar, os indicadores de desempenho são essenciais para aumentar vendas e lucro, reduzir custos, melhorar a operação e o atendimento. Sem indicadores e metas para alcançá-los, a empresa fica à deriva

Quando a rede Modelo resolveu criar indicadores de desempenho em sua empresa, 14 lojas em Mato Grosso, não esperava que os resultados fossem tão bons. Com a iniciativa, a empresa se tornou mais eficiente, conseguiu reduzir custos importantes, aumentou as vendas e melhorou o atendimento. Afinal, é só quando se estabelecem indicadores como os de faturamento, margem, custos e, a partir deles, metas para cada setor, é que se consegue identificar problemas, agir sobre eles e obter um desempenho acima da média. "Temos seis grandes indicadores-chaves que dão origem a outros tantos, envolvendo toda a organização", conta Altevir Piovezan Magalhães, sócio da rede. "A partir deles sabemos em que e por que falhamos e como corrigir os erros. São essenciais."

METAS REALISTAS
Para obter indicadores cada vez melhores é importante ter metas que impulsionem a empresa
Todo indicador tem uma meta. E toda meta deve ser realista. Ela não pode ser excessivamente alta, o que a tornaria inalcançável, nem demasiadamente baixa, o que comprometeria o resultado final. Na hora de definir metas, leve em conta dados do mercado local, já que índices nacionais nem sempre traduzem o que acontece na região. Também considere indicadores de cada seção da loja nos últimos anos, além do comportamento de clientes e concorrentes. “É necessário que a diretoria ouça a opinião dos gerentes e responsáveis pelos departamentos, porque são profissionais que sabem o que acontece no ponto de venda. Eles costumam ser muito sensíveis a mudanças que podem afetar os resultados.

Na Coop, 29 lojas em São Paulo, o entusiasmo não é menor. A empresa trabalha com uma média de dez indicadores- chaves que também se desdobram em vários outros para cada área da companhia. No departamento de marketing, por exemplo, mede-se o nível de soluções encontradas para as reclamações dos consumidores.

Celso Furtado, gerente de marketing da Coop, conta que por meio desse indicador foi possível verificar que a cooperativa não tratava bem as queixas e precisava agir. Estabeleceu, então, um prazo de 48 horas para resolver as pendências e, ao fim do período, 90% das reclamações tinham sido atendidas. Na ocasião, definiu-se um detalhado processo para que os problemas futuros não ficassem mais sem solução.


INDICADORES DE DESEMPENHO POR ÁREA
Eles permitem atingir toda a empresa

OPERACIONAL
Quebras e perdas - Mostra prejuízo por setor
Despesas - Indica o que está dentro ou fora do orçado por setor
Produtividade/funcionário - Revela o grau de eficiência da mão de obra
Tíquete médio - Apresenta o gasto médio por compra efetuada
Vendas por setor - Expõe o que está dentro ou fora do planejado
Itens por cupom - Aponta a amplitude da cesta de compra
Manutenção - Mostra o nível de gastos com manutenção em relação ao valor em R$ vendido
Processos - Avalia impacto nos resultados

COMERCIAL
Margem comercial - Indica a diferença entre o custo da mercadoria vendida e a receita de vendas
Estoque - Mostra se os níveis estão acima do apropriado, gerando excedentes, ou abaixo, gerando ruptura
Resultado por categoria - Revela a margem comercial de cada categoria, para cada comprador
Quebras por vencimento - Apresenta nível de produtos descartados por compra errada
Acordos comerciais - Expõe total de bonificações, descontos em duplicatas e demais
verbas oriundas de negociações
Ruptura por setor - Aponta o nível de falta de produtos por compra errada
Eficiência fornecedor - Avalia atendimento de pedido e prazo de entrega

FINANCEIRO
Ciclo financeiro - Compara o prazo médio de pagamento com o prazo médio de recebimento
Cancelamento de cupons - Mede o risco de fraudes no cancelamento de cupons nos checkouts
Despesas e receitas com juros - Indica o nível de eficiência em captação/aplicação de recursos no mercado
Conciliação de cartões - Apura o índice de conferência dos recebíveis por cartão de crédito e débito
Quebras de caixa/tesouraria - Mostra o nível de precisão dos procedimentos de
fechamento de caixa e de tesouraria central
Fluxo de caixa - Apresenta o nível de precisão do planejamento de fluxo de caixa, comparando orçado e realizado
Cruzamento de controles - Traz nível de divergências nas conciliações entre financeiro e contábil

Criar indicadores, porém, pode ser difícil se a empresa deixar de avaliar alguns pontos e tomar alguns cuidados. Veja aqui as recomendações dos especialistas Alexandre Ribeiro, diretor da R-Dias, assessoria para o varejo, e Alejandro Padron, executivo da área de varejo da IBM Brasil.
Por onde começar
Pelo planejamento estratégico. É com base nos objetivos e planos de cada setor que os indicadores são definidos.

Poucos indicadores
Não crie indicadores em excesso, para não engessar a organização. A dica é trabalhar com quatro ou cinco indicadores chaves, como vendas, lucro e custos e, a partir deles, desdobrar para outros, como quebras, tíquete médio e fluxo de caixa, envolvendo todas as áreas e todos os funcionários, com metas bem objetivas para cada segmento.

Avaliações periódicas
É importante que sejam realizadas reuniões com a equipe para controlar a evolução dos indicadores. É dessa forma que se consegue mudar estratégias e táticas que não estão dando certo, para alcançar melhores resultados.

Exemplo de aplicação
Caso se defina como indicador chave o aumento anual nas vendas de 15%, é preciso definir o percentual de cada área. As seções de cada loja poderão, por exemplo, contribuir com aumento de 10% a 20%. Para a garantia da alta esperada no faturamento deve-se também ter outros indicadores, como o de ruptura por seção/loja, acompanhados de um diagnóstico dos processos de compra, transporte e abastecimento.

Freqüência de cálculo
O cálculo dos indicadores nada mais é do que o acompanhamento dos resultados. Essa avaliação pode ser diária ou anual. O que determina a frequência de análise é o seu nível de importância e o período que leva para ser calculado. O de vendas, por exemplo, deve ser diário, pela importância para o resultado final do faturamento da empresa e porque é possível calculá-lo de hora em hora, se for necessário.

Gestores de indicador
São os profissionais que definem o que a equipe deve fazer. Eles também avaliam os indicadores para resolver problemas e até alterar os rumos da estratégia.


SOFTWARES Apurar os indicadores de desempenho é tarefa bastante simples desde que utilizadas as tecnologias de informação
Os sistemas de gestão integrada são os melhores, pois garantem a consistência dos dados e facilitam o cálculo dos indicadores. A maioria já vem com lista de indicadores, mas cada empresa pode criar os seus. IBM, SAP e AM com são empresas que oferecem o produto.

Exemplos de módulos que apontam indicadores:
- Compras
- Gestão de estoque e falta de produto
- Vendas mesmas lojas e vendas por funcionários
- Gestão de pessoas e rotatividade
- Gestão financeira, contas a receber, contas a pagar e fluxo de caixa
- Preços
- Frente de caixa



Fonte: Supermercado Moderno

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Transportadora Americana implementa novo sistema de conferência

A Transportadora Americana (TA) anuncia que está finalizando, neste mês de março, a implementação de seu novo sistema de conferência de carga, agora, totalmente automatizado. Com a novidade, a carga operada na TA recebe uma etiqueta com as informações pertinentes ao seu conteúdo e destino, gerando um código de barra que será lido por um leitor óptico. A conferência é eletrônica, gerando informações atualizadas ao sistema de controle da carga e agilizando o fluxo dentro dos terminais.
Totalmente desenvolvido pela equipe de TI da companhia, o novo sistema opera com banco de dados Oracle, em plataforma Microsoft e com coletores Intermec. Cerca de R$ 2 milhões foram aplicados na aquisição de ferramentas, desenvolvimento do sistema, implantação das mudanças e treinamento de pessoal.
O gerente de Tecnologia da TA, Dalton Vecchini, explica o processo. “Cada carga manuseada na TA passa por quatro etapas de conferência, da chegada ao centro de distribuição à sua saída para o respectivo destino. Todas essas etapas passam, então, a ser eletrônicas, aumentando ainda mais o controle e a agilidade em cada processo”, explica.
Em fase final de implantação do sistema na planta piloto de 12.000 m², em Americana (SP), o novo processo segue para as demais unidades a partir de um cronograma que contemplará os oito centros de distribuição da empresa e suas maiores filiais, automatizando todo o sistema da TA até o final do ano. “Vamos ganhar em produtividade, maior confiabilidade do sistema e uma dinâmica operacional mais inteligente em cada unidade”, ressalta. O executivo diz que ainda não há números operacionais mensurados.

Fonte: Revista Tecnologística

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

25ª EXPOFOOD 2013



VAREJO SUSTENTÁVEL
Nunca o título da apresentação foi tão necessário
A 25ª edição do Evento Super Rio Expofood 2013 será um verdadeiro show de Conhecimento, Oportunidade de Negócios e Sustentabilidade por parte dos varejistas, atacadistas, assim como também pelas indústrias e prestadoras de serviços presentes.
Em meio a inúmeras citações, o termo Sustentabilidade tem significado ainda não muito claro para os varejistas. Assim deve o segmento de varejo buscar referências para que possam desenvolver Práticas Sustentáveis genuínas e deste modo obter a preferência dos consumidores ao comunicá-las de maneira responsável.
Não faz muito tempo, bastava às empresas oferecer bons produtos e serviços, e tratar de forma ética seus fornecedores e parceiros para obter uma boa imagem perante o mercado. Com o tempo as exigências foram aumentando e passou a ser necessário possuir uma política de recursos humanos e dar atenção adequada aos funcionários de um modo geral, buscando ofertar aos mesmos, além dos salários, os benefícios essenciais, tais como: Vale Transporte, Plano de Saúde, Auxílio Alimentação, e muitos outros.
A cada nova exigência do mercado, a fim de se manter admiradas e respeitadas, as empresas passaram a ter que criar estruturas internas e formalizar ações que atendessem a essas exigências.
A palavra de ordem atual passou a ser COMUNIDADE. Começamos a prestar atenção na forma como as empresas se relacionam com a comunidade a sua volta, não simplesmente respeitando-a, mas atuando de forma ativa para ajudá-la. É uma nova consciência do contexto social e cultural no qual se inserem as empresas, a chamada Responsabilidade Social, como premissa para Sustentabilidade.
Será que uma loja que tenha e pratique políticas de Responsabilidade Social, assim como também tenha Práticas Sustentáveis poderá ser lucrativa comparando-a com as atuais?
Sim! Uma loja sustentável poderá trazer alguns benefícios, tais como:

• Oferecer uma melhor experiência de compras, por ter mais baixos custos operacionais e baixos impactos sobre as pessoas e o meio ambiente;
• Redução do consumo de água e energia;
• Gestão das operações realizadas dentro dos melhores padrões internacionais;
• Estabelecimentos de critérios para seleção de fornecedores e seus produtos, preferencialmente sustentáveis, e certamente será um caminho de diferenciação qualificada.

Hoje não está mais em discussão se o varejo irá aderir ou postergar a sua assunção quanto a Responsabilidade Social e as ações de Sustentabilidade, mas sim, o quão mais rápido estas aderências se darão.
Contando com a promoção e realização da ASSERJ – Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro em parceria com a ESCALA EVENTOS, o evento terá este ano, comparativamente com o ano anterior, um maior número de expositores com produtos, serviços, equipamentos e tecnologia das melhores marcas nacionais e internacionais, para empresários das áreas de supermercados, atacadistas, hotéis, restaurantes, panificadoras, confeitarias, lojas de conveniência, franquias, farmácias e drogarias, e assemelhados, distribuídos por todo o pavilhão 4 no Centro de Convenções do Riocentro.
MARQUE EM SUA AGENDA
25ª SUPER RIO EXPOFOOD - 19 A 21 DE MARÇO DE 2013
VAREJO SUSTENTÁVEL
PAVILHÃO 4 - RIOCENTRO - RJ

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

MOBILIDADE NA RETAGUARDA



Automatizar as operações de retaguarda reduz as perdas e evita prejuízos. Veja como o uso de coletores de dados eletrônicos ajudou a rede paulista Coop a tornar seu centro de distribuição mais ágil e eficiente.
Simplificar as atividades na retaguarda das lojas e nos centros de distribuição. É isso o que a utilização de soluções móveis pode garantir aos supermercados. Apesar disso, a adoção desse tipo de tecnologia nessas áreas ainda é estranha a muitos varejistas. Pesquisa da Motorola Solutions mostra que todo o autosserviço do País já incorporou os leitores de códigos de barras às suas frentes de caixas. Mas, quando se fala dos CDs e depósitos de lojas, menos de 60% das redes entrevistadas utilizam aparelhos desse tipo, como os coletores de dados.
Esses dispositivos também lêem códigos de barras e agrupam na memória informações das mercadorias que chegam ao estoque. Marca, quantidade, validade e o local exato de armazenagem são alguns exemplos.
Segundo Roberto Mielle, gerente de canais da Motorola Solutions, fabricante desses dispositivos, o processo logístico entre o recebimento de uma mercadoria e sua expedição para a loja pode ser acelerado em até cinco vezes com a ajuda dos coletores.
Então por que eles ainda não estão completamente disseminados? Para Mielle, o varejista ainda vê a ferramenta como cara e de retorno demorado. Mas ele garante que os benefícios compensam, como mostra a experiência da rede Coop, 28 unidades na Grande São Paulo e interior paulista. Desde julho, a empresa utiliza 55 coletores em seu centro de distribuição com bons resultados. Cada aparelho custou US$ 1.500. A rede teve que investir também em antenas e uma rede sem fio, para viabilizar a troca de informações entre os dispositivos e as lojas.
Mas, após implementar o sistema, a Coop reduziu a praticamente zero o índice de erros na separação de volumes que vão do CD para as unidades (antes o índice era de 3,5%).
E mais: "no recebimento de cargas, a conferência com os coletores pode evitar gastos extras de R$ 20.000 em uma única compra, se considerarmos o prejuízo que temos quando acontecem erros nessa etapa" , explica Rogério Lopes, gerente da cadeia de suprimento da rede.
Como o sistema ainda é recente na Coop, resultados mais definitivos ainda não puderam ser observados. Mas o uso dos coletores já foi aprovado. "O processo ainda não atingiu toda sua maturidade. Mas achamos que, quando completar um ano de uso, teremos um retorno expressivo sobre o investimento", aposta Lopes. O próximo passo, já iniciado, é implementar os coletores também nos depósitos das lojas da cooperativa.
A solução não serve apenas para grandes varejistas. Segundo Mielle, da Motorola, a automação das retaguardas também já está chegando ao pequeno e médio varejo, cujas vendas crescem em função do aumento do poder de compra da população. E as soluções móveis já estão sendo levadas a outras áreas críticas das empresas. Com duas lojas em Florianópolis (SC), a rede Hippo, por exemplo, usa os dispositivos também nas filas dos caixas para agilizar a operação. Quando há pelo menos dois clientes aguardando o atendimento, entra em ação o "Papa-fila". Pelo sistema, um funcionário registra, com um computador de mão, os códigos de barras dos produtos do consumidor e descarrega as informações em um cartão eletrônico. Enquanto o cliente faz o pagamento, as compras são encaminhadas para os empacotadores. Essa agilidade agrada ao cliente. E isso é só um pouco do que uma tecnologia eficaz pode garantir.
“Nossa loja é pequena, mas temos muito movimento. Em alguns horários, as filas se tornam gigantes.  Com o Papa-fila, conseguimos oferecer mais conforto ao nosso cliente”
Tatiane Pereira - Assessora de marketing do Hippo - (Supermercado Moderno)