Considerando
os investimentos em outros modais logísticos e o crescente consumo do mercado
brasileiro, os operadores logísticos e as transportadoras estão a todo vapor
para atender às demandas deste momento do mercado. Nos últimos anos temos visto
algumas movimentações interessantes agitarem ainda mais estes setores, em que
alguns operadores de médio porte foram adquiridos por empresas globais, além do
crescimento da participação de fundos de private equity em importantes players
em todo país.
Temos
de um lado, neste cenário, grandes grupos logísticos, com atuação nacional e
diversos serviços e soluções em seu portfólio, vivenciando movimentos de
integração e profissionalização através da estruturação de conselhos de
administração e contratação da primeira linha de executivos de mercado. Do
outro lado, vemos empresas de pequeno e médio porte, ainda com gestão familiar,
que buscam profissionalizar suas estruturas para buscar sua sobrevivência em um
mercado cada vez mais competitivo e de margens muito apertadas.
Percebemos
que estas empresas tem buscado executivos de mercado para assumir posições
estratégicas em todas as áreas, desde Recursos Humanos e Supply Chain até
Projetos, Finanças e Tecnologia. O que estas empresas desejam é justamente
implantar novos modelos, melhores práticas e ferramentas de gestão que otimizem
suas operações. Estas empresas buscam executivos que tenham, preferencialmente,
experiência em multinacionais, com inglês fluente e excelente formação
acadêmica. E, é claro, buscam um perfil flexível que possa se adaptar em
ambientes menos estruturados, além de um forte olhar de inovação, que traga
tendências e práticas bem sucedidas de gestão.
Executivos
de projetos, por exemplo, estão muito demandados, pois alem de desenharem a
solução logística junto ao cliente, são responsáveis por toda condução do
projeto até sua operacionalização. Já em recursos humanos, executivos que
tenham experiência com implantação de cargos e salários, estruturação de plano
de benefícios e de incentivos de curto e longo prazo. Isso é percebido porque
muitas das médias e pequenas empresas ainda não possuem políticas de benefícios
atrativas, competitivas e alinhadas às práticas de mercado, por exemplo. Outro
perfil bastante desejado é o do executivo de finanças que domine o planejamento
fiscal e tributação interestadual, pois a redução de custo que se pode ter
nestes casos é muito importante e impactam fortemente os resultados das
pequenas e médias empresas.
Contratar
um bom executivo pode ser visto como um alto custo para alguns, mas felizmente
existem empresas que enxergam como um investimento em curto prazo que trará
resultados consistentes no médio e longo prazo. Os desafios são enormes para os
próximos anos. As empresas necessitam buscar rapidamente formas de otimizar
processos e ganhar produtividade, através de um modelo de gestão moderno,
pautado em eficiência operacional, gestão de custos e inovação.
Por: Débora Cecílio
Diretora da Fesa – Global
Executive Search Transforming Leadership
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