Os protestos de caminhoneiros,
iniciados nesta segunda-feira (1/7), em todo o País, estão prejudicando a
produção da Coopercentral Aurora Alimentos, em Chapecó (SC), que registra queda
no faturamento de R$ 5 a R$ 6 milhões ao dia.
”Temos animais – suínos e frangos – que estão
em jejum há 24 horas, porque a ração não chega nas granjas. O duro é que daqui
a 30 dias (frangos) ou 44 dias dias (suínos), quando dura o ciclo de engorda
dos animais, os abates não terão como ser realizados", disse Marcos Antônio
Zordan, diretor de agropecuária da empresa.
Nesta segunda, a Aurora já havia informado que os caminhões que levam
rações para as propriedades rurais e os que transportam aves, suínos e leite in
natura estão sendo retidos nas barreiras montadas pelos caminhoneiros nas
rodovias.
A Aurora possui um plantel permanente de 25 milhões de cabeças de aves e
950 mil de suínos. Os mais de 15 mil produtores integrados (4.050 de suínos,
2.600 de aves e 8.500 de leite) estão sem receber rações – a necessidade diária
para a nutrição dos animais é de 3,5 mil toneladas por dia.
As unidades que podem ter suas atividades suspensas são Pinhalzinho
(lácteos), Xaxim (aves), Guatambu (aves), Quilombo (aves) e três em Chapecó
(todas de suínos).
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