domingo, 25 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO

AOS AMIGOS, COLABORADORES, PROFESSORES, CLIENTES E PRINCIPALMENTE A VOCÊ QUE VEM PRESTIGIANDO MEUS HUMILDES COMENTÁRIOS E EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS, DESEJO MUITA PAZ, SAÚDE E FELICIDADE EM 2012.
MUITO OBRIGADO PELA SUA ATENÇÃO!

MARCELO BACELLAR.

sábado, 19 de novembro de 2011

GERENCIAMENTO & LOGÍSTICA

Calma! É possível dar jeito na gestão do seu estoque!
As duas fotos acima são separadas por apenas 20 dias.
Com ajustes nas operações e nos processos logísticos é possível dar jeito nos seu(s) estoque(s).
Nesse cliente fizemos a transformação vista acima a partir do mapeamento dos fluxos e aí a criação de POP´s que são os Procedimentos Operacionais Padrões. Ainda, faremos muitas melhorias nas operações, pois esse processo tem prazo de 12 meses e prevê além da logística e implantação do WMS, a implantação de rotinas de Prevenção de Perdas. Todos os conhecimentos adquiridos ao longo desse projeto serão levados paras as lojas de varejo do cliente, garantindo ganho de produtividade e evitando perdas. 

GERENCIANDO UMA CD E IMPLANTANDO O WMS

Se sua empresa cresceu e precisa gerenciar melhor seu(s) estoque(s) um WMS ou WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM (SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ARMAZÉNS) pode ajudar muito, mas não se deixe levar pelas falsas promessas e processos milagrosos.
Primeiro, é importante ter o controle operacional do estoque, ou seja, é conseguir fazer com que ele funcione basicamente mesmo sem nenhum sistema de gerenciamento.  Então alguém pode perguntar para que investir em um sistema, e a resposta é fácil. “Para continuar crescendo.”
Estou a frente de um projeto desse formato, onde os estoques estavam crescendo e de maneira desordenada, e uma empresa se comprometeu a instalar um WMS sem antes cuidar da operação, conclusão! – Não funcionou! E pior, vários profissionais passaram pela gestão do Cliente sem perceber que antes de implantar o sistema às presas, pela ânsia do cliente, tinham que “arrumar a casa.”
Falar para o cliente que está investindo a mais de 1 ano em um sistema que ele não irá ser implantado até que a operação esteja devidamente mapeada e que sejam feitos os ajustes necessários para que se possa controlar o depósito é bem difícil, mas deve ser feito.
O WMS é fundamental para o funcionamento correto do seu estoque não tenha dúvida. Mas, se as informações que forem inseridas nele não estiverem corretas, ele o WMS, não vai te ajudar em nada. Por Isso, tome cuidado com soluções mágicas com pacotes prontos, cada empresa tem suas particularidades e precisa de soluções sobre medida.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

SUCESSO NA PALESTRA EM ARARUAMA




A palestra para os colaboradores dos Supermercados Só Ofertas de Araruama na Região dos Lagos no Rio de Janeiro foi um sucesso, graças ao incentivo e participação do Gerente Comercial da Loja de Araruama Sr. Ricardo Schneider e do Supervisor Sr. João Carlos que contribuíram ativamente com a palestra.
A Palestra foi realizada nas instalações da Filial de Araruama, uma loja que apresenta conceitos modernos de layout e conforto além de um Mix capaz de atender aos consumidores mais exigentes.
Durante a visita tive a oportunidade de conhecer excelentes vinhos nacionais e importados, graças a uma adega bem montada e com uma variedade surpreendente, montada no interior da filial. (confira na foto acima)

domingo, 30 de outubro de 2011

PALESTRA SOBRE PREVENÇÃO DE PERDAS


Marcelo Bacellar, especialista em Preveção de Perdas e Recuperação de Capital estará realizando Palestra em Araruama no próximo dia 6 de novembro, para os gerentes do supermercado Só Ofertas.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

WALMART ERRA NOVAMENTE A ESTRATÉGIA?

A estratégia de ir para a mídia informando que tem os melhores preços e que cobre ofertas da concorrência, sem informar quais são, não costuma dar certo. Outras empresas já tentaram e tiveram que gastar ainda mais dinheiro e tempo para acertar o tipo de comunicação com o público brasileiro.
Cada erro de estratégia reflete pelo menos de três maneiras com a empresa, a saber: Primeiro continua sem atingir o seu público alvo de forma adequada, segundo há um investimento de tempo, formação de pessoal e de recursos financeiros que não irão se converter em resultados financeiros que justifiquem o investimento e por fim, a concorrência acaba por se fortalecer, pois mesmo sem falar diretamente, para os cliente quem entende as suas necessidades é o Supermercado XYZ que faz um encarte com ofertas que ele, o cliente, identifica como uma oportunidade real de economia.
Quando o Wal-Mart anunciou que mudaria sua estratégia de comunicação com o cliente, não achei que ia haver uma ação tão agressiva como as realizadas pelas redes nacionais focadas em ofertas de geradores de fluxos, mas acreditava que seria algo mais focado nos anseios dos clientes.
Agora, o negócio é aguardar os resultados do comparativo entre capital investido e variações das vendas.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CONSULTOR ONLINE


Caro internauta que acessa meu blog e que eu tento tirar suas dúvidas pelo Consultor Online. Gostaria de agradecer pelos acessos e pelo envio de suas questões. Mas, gostaria de comunicar que até o final desse mês de outubro, não estarei respondendo novas dúvidas, devido à grande quantidade acumulada nas últimas semanas. Assim, estarei empenhado em buscar as respostas dos e-mails já enviados e a partir de 1º de novembro estarei pronto para novas questões. Muito Obrigado!

CONHECIMENTO EM LOGÍSTICA – SUA IMPORTÂNCIA PARA GESTORES DE LOJA

Para quem trabalha com gestão de unidade de varejo, por exemplo, ter conhecimento processos logísticos pode ajudar no entendimento do fluxo das mercadorias e controle de estoques.
Conhecer o processo que envolve a logística desde o pedido da loja até sua efetiva chegada faz com que o gestor evite, principalmente, duas situações em sua unidade de negócio, a primeira está ligada a falta de mercadorias para venda (RUPTURAS) e a segunda, que é totalmente inversa, o excesso de mercadorias nos estoques (EXCESSOS).
De fato, para ter equilíbrio nessa área é preciso ter conhecimento em alguns assuntos como: giro da mercadoria, se o produto sofre com alguma sazonalidade e qual o tempo necessário para a mercadoria chegar a sua loja após o pedido.
Partindo de um produto que não sofra com sazonalidades, podemos fazer um cálculo razoavelmente fácil para saber quando e quanto pedir.

Ex: No estoque há 150 unidades / a venda diária é de 20 unidades / hoje é segunda-feira e o dia de fazer pedido é na quarta-feira para receber na sexta-feira. Assim, de segunda a sexta as vendas serão de 100 unidades, mas as 50 unidades que restam não são o suficiente para aguardar mais uma semana de vendas, e se não se colocar o pedido pode haver falta, segundo as informações de volumes de vendas.
Por outro lado, há uma suposta quantidade a mais no estoque, pois 150 unidades comportam as vendas de 7 dias, e o ponto de equilíbrio desse produto seriam 100 unidades, de acordo com as informações acima.
Supondo que na caixa venham 25 unidades, para manter os estoque regulados, o pedido deve ser de 125 unidades ou 4 caixas por semana. Na sexta semana, o pedido deve ser de 5 caixas, ou 150 unidades.
Não é uma conta difícil de fazer, basta acompanhar as vendas dos produtos e não perder o dia de fazer o pedido. (ver tabela abaixo)

PEDIDORECEBE
DOMSEGTERQUAQUISEXSAB
SEM 115013011090195175
SEM 21551351159575180160
SEM 31401201008060165145
SEM 4125105856545150130
SEM 511090705030160140
SEM 6120100806040145125
SEM 710585654525130110


Para os gestores, ter esse conhecimento auxilia muito na administração de suas lojas e na formação de suas equipes, além de poderem apresentar um bom controle em sua gestão, ajudando a reduzir quebras e rupturas na empresa.
Ainda, é importante lembrar que se houver algum fato novo como uma promoção, a abertura de um ponto extra ou até mesmo um cross merchandising esses cálculos precisam ser refeitos.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SALGADINHOS


A categoria fatura mais de R$ 1,2 bilhão, segundo informações da Pepsico. Os salgadinhos apresentam um alto valor agregado, já que o preço médio por quilo é de R$ 21,70. O shopper costuma comprar salgadinhos de duas a três vezes por mês, levando cerca de dois pacotes. Uma dica é expor os produtos nos checkouts ou perto de outros snacks e bebidas, para estimular a compra por impulso.
Fonte: Supermercado Moderno.
Comentário:
Em um trabalho de Cross Merchandising realizado nas lojas de um dos maiores varejistas mundiais, onde tivemos a oportunidade de criar e desenvolver esse trabalho notamos que a margem da loja melhorou com a prática constante, mas principalmente a margem do setor (Snacks).
Outro aspecto importante visto durante a realização desse trabalho foi um forte crescimento nas vendas dos salgadinhos em si. As vendas mais que dobraram com a realização de uma exposição mais agressiva dentro de outros setores e com a exposição em check stands.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

VENDAS DO VAREJO CAEM 0,4% EM AGOSTO, DIZ IBGE

As vendas do comércio varejista caíram 0,4% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam desde uma queda de 0,70% a uma alta de 0,50%, com mediana negativa de 0,10%.
Na comparação com agosto do ano passado, as vendas do varejo tiveram alta de 6,2% em agosto deste ano. Nessa comparação, as projeções variavam de uma alta de 5,80% a 8,00%, com mediana de 6,85%. Até agosto, as vendas do setor acumulam altas de 7,2% no ano e de 8,2% nos últimos 12 meses. O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista subiu 0,4% no trimestre encerrado em agosto, segundo informou o IBGE.
A receita nominal do comércio varejista subiu 0,3% em agosto, na comparação com julho, na série com ajuste sazonal, segundo a pesquisa. Em relação a agosto de 2010, a alta na receita foi de 12,3%. No ano, a receita nominal do comércio acumula expansão de 12,3% e, em 12 meses, de 13,1%. A média móvel trimestral ficou em 0,8%.
Revisões
O instituto também revisou a taxa de variação das vendas do comércio varejista ampliado, que inclui veículos e motos e material de construção, em julho, na comparação com o mês anterior. O volume de vendas foi recalculado de alta de 0,6% para queda de 0,1%.
Também houve revisão nas vendas de junho ante maio, que passou de uma variação de 0,3% para 0,2%, e na taxa de maio ante abril, que saiu de 0,6% para 0,5%. A taxa de abril ante março foi revista de 1,2% para 1,1%.
Por fim, o IBGE revisou a taxa de variação das vendas do comércio varejista em julho, na comparação com o mês anterior. O volume de vendas foi recalculado de 1,4% para 1,2%. Também houve revisão nas vendas de maio ante abril, que passou de uma variação de 0,8% para 0,7%, e na taxa de abril ante março, que saiu de -0,1% para -0,2%.
Daniela Amorim
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

CRESCE NÚMERO DE EMPRESAS QUE APOSTAM NAS REDES SOCIAIS

Em um ano, a alta foi de 10 pontos percentuais, conforme resultado de um estudo promovido pela Regus, empresa de soluções flexíveis de trabalho. Entre 2010 e 2011, o percentual de empresas que usam redes sociais, blogs, microblogs e fóruns, para conquistar mais clientes passou de 49% para 59%.
O sucesso desses canais de comunicação está ligado ao fato de permitirem maior interatividade e comunicação mais direta com o público e com os fornecedores. Segundo especialistas, a web 2.0 já deixou de ser apenas um recurso interessante de comunicação on line para se tornar imprescindível  às empresas.
Fonte: Supermercado Moderno
Comentário:
Em publicação no dia 29 de setembro comentei sobre a importância das redes sociais para as empresas, sob o título: (NO BRASIL, 43% DA POPULAÇÃO UTILIZA MÍDIAS SOCIAIS), com base na publicação da revista Supermercado Moderno.
Mais uma vez observamos, que é importante paras as empresas não só sua participação nas redes sócias, elas precisam estar preparadas para responder as novas demandas dos consumidores.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

CONTRATO DE RISCO OU O VERDADEIRO PROCESSO DE GANHA X GANHA

Para os consultores esse tipo de contrato pode ser uma ferramenta de negociação. Para os clientes é uma forma de ter um profissional bem qualificado dentro de sua empresa, garantindo sua própria remuneração sem que o empresário tenha que usar o capital da empresa para remunerá-lo, e precisa dos serviços do consultor.
Como funciona esse tipo de contrato?
O que se faz, normalmente, é um levantamento prévio das oportunidades de retorno de capital na empresa, uma análise que o consultor realiza em pesquisas dentro da empresa cliente. O profissional de consultoria deve ter conhecimento em várias áreas da empresa para poder notar cada oportunidade de retorno. Conhecer rotinas no seguimento de atuação de seu futuro cliente, e principalmente ter a capacidade de mensurar corretamente quanto se pode retornar em cada ação proposta, é a chave do sucesso desse tipo de contrato.
Com esse tipo de contratação, o cliente terá a noção exata das áreas envolvidas no processo de consultoria e quanto obterá de retorno, ou pelo menos uma boa projeção, com o trabalho contratado. Alguns aspectos importantes devem ser destacados para o sucesso dessa modalidade de contrato.

A)     Contratado e Contratante devem validar as possibilidades reais de retorno de capital encontradas durante o processo de análise, e um cronograma para esse retorno;
B)     O Consultor deve realizar semanalmente, ou em um período curto de tempo, reuniões com o cliente, onde ele consiga demonstrar o que já conseguiu de retorno. Esse processo é conhecido como validação dos saving. Processo que garante que o cliente está de acordo com as oportunidades encontradas;
C)     Deve ser estabelecida a forma de remuneração do consultor, antes de se iniciar o trabalho. A remuneração pode ser feita com um valor fixo, ou com um percentual sobre o retorno de capital. Essa segunda proposta é mais alinhada com o processo de Ganha X Ganha, e garante maior sucesso para ambos e por fim;
D)     Estabelecer, por contrato, quais oportunidades serão tratadas e em quanto tempo (Cronograma), senão o consultor vira “funcionário” do cliente. Pode ser feito um contrato em etapas, de acordo com as oportunidades encontradas. Exemplo: Se o consultor achou oportunidades nas áreas administrativa, comercial, RH e logística, deve estabelecer o tratamento de cada área de uma vez, ou cada etapa de uma vez, quando os setores têm que ser tratados ao mesmo tempo, por ocasião correlação de rotinas.

Esse tipo de contrato funciona como uma ferramenta de negociação para os consultores, e para os clientes. É usar o capital que o consultor conseguiu recuperar para remunerá-lo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

NO BRASIL, 43% DA POPULAÇÃO UTILIZA MÍDIAS SOCIAIS

Sites como Facebook, Twitter, Orkut e Youtube são fundamentais para as empresas interessadas em se aproximar do consumidor brasileiro. Sobretudo do público jovem e abastado. Afinal, 43% da população do País utiliza algum tipo de mídia social. Quando a análise se volta apenas para as classes A e B, o índice sobe para 53%. Os dados são de uma pesquisa realizada pela GfK, 4º maior grupo mundial do setor de pesquisas.
Cynthia Vieira, diretora da área de Business & Technology da GfK, pondera que, apesar da grande utilização, o uso ainda se concentra entre pessoas de 18 a 34 anos e de nível social mais alto. Segundo o levantamento, entre as classes C e D, o percentual de usuários de mídias sociais cai para 33%.
O levantamento da GfK identificou também a relação dos consumidores com as marcas nas mídias sociais. Entre os entrevistados, 27% utilizam esses sites para pesquisar sobre marcas. Em segundo lugar aparece a recomendação de marcas, algo comum a 17% dos consumidores ouvidos. A GfK entrevistou mil pessoas com mais de 18 anos nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém, além das cidades de Brasília, Goiânia e Manaus.
Fonte: Supermercado Moderno

Comentário:
Para as empresas que querem se aproximar de seus consumidores, é necessário lembrar-se de um conceito de Marketing que dizia que um cliente satisfeito conta sobre sua satisfação para umas 3 ou 4 pessoas e o cliente insatisfeito falava para 9 ou 11 pessoas. Com as redes sociais, essas quantidades podem se multiplicar por milhares, e com uma abrangência internacional.
Isso significa dizer que a satisfação do cliente recebe um foco central. Produtos e serviços têm que estar alinhados com a garantia de satisfação dos clientes, e as empresas que desejam permanecer no mercado devem orientar suas estratégias para qualificação de seus colaboradores, revisão dos processos e outras ações que gerem a tão desejada satisfação dos seus clientes.
Mas, as redes sociais podem ser uma ferramenta muito útil para as empresas, onde é possível verificar “em tempo real” como seus consumidores vêem sua empresa, é preciso ser capaz de responder as insatisfações dos consumidores na velocidade da internet, com pessoal treinado para dar respostas e o mais importante, processos ágeis para corrigir as falhas. É preciso ter uma nova mentalidade orientada para seus consumidores.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

FVG Online


Vou usar o espaço do meu blog, para falar sobre os cursos rápidos da FGV-OnLine são cursos oferecidos gratuitamente, com a duração de 5h que contam com um conteúdo de fácil entendimento e muito bem elaborados. Já fiz alguns deles e recomendo às pessoas que queiram fazer uma atualização rápida, bem elaborada e com um conteúdo atual.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

“O Planejamento estratégico é um processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação.”
Fonte: Wikipédia

A abordagem desse tema se deve ao fato dele estar constantemente divulgado nas mídias, ou melhor, a falta dele.
Quase todos os dias nos deparamos com notícias que nos remetem ao pensamento da falta de planejamento em diversas áreas. Vou citar uma mais recente que me chamou muito a atenção, e no decorrer do texto explico melhor o porquê. Todos devem estar assistindo as matérias sobre o Rock in Rio pela TV, e com certeza viram a falta de planejamento da Fetranspor com a quantidade de ônibus necessários e com os valores cobrados no primeiro dia do evento. Quem pagou R$ 35,00 reais antecipadamente, poderia ter deixado para pagar R$ 20,00 no momento do embargue nos ônibus, só que isso não foi divulgado assim. O que foi divulgado foi que os ônibus não receberiam dinheiro em espécie, somente os cartões no valor de R$ 35,00, o que já é um absurdo, mas isso é material para outra matéria.
Fiquei me perguntando se era muito difícil fazer as contas da quantidade de pessoas que utilizariam os ônibus, pois a conta não seria mais ou menos assim: quantidade de cartões comprados / pela capacidade do ônibus = quantidade necessária de veículos podendo ter uma variação a mais com os cartões vendidos na hora, talvez na ordem de 20%, para mim que sou leigo no assunto, essa conta me parece bem razoável. E para a questão da cobrança das passagens era muito difícil colocar uma pessoa para fazer uma conferência no embargue? Na rodoviária não funciona assim?  
Alguns que leiam essa matéria podem falar que eu só estou falando porque falar é muito fácil, vai fazer. Para os internautas que não me conhecem pessoalmente, gostaria e relatar que fui responsável por alguns eventos de grande magnitude e outros de grande importância também, onde nada poderia dar errado, ou pelo menos teríamos que ter um plano B, estou falando de Carnaval na Marques de Sapucaí, de Feira da Providência e outros. Sei exatamente o que é ser responsável por grandes eventos.
O Fato de abordar esse assunto no site é tentar chamar a atenção de gestores e do pessoal de base também, para a importância de estarmos fazendo checagens constantes das nossas atividades, principalmente das futuras, as que o tempo nos permite planejar e criar recursos para sanar eventuais dificuldades que possam surgir. Liste os materiais, pessoal, estrutura, e outros recursos necessários para que você possa estar executando bem suas funções, planejar é mais fácil que parece e quanto mais você exercita, mais chance você terá de sucesso.

CONCEITO LEAN – FAZER CADA VEZ MAIS COM CADA VEZ MENOS

Em meus estudos no Instituto COPPEAD, tive o primeiro contato com o conceito Lean que pode ser inicialmente entendido no texto abaixo:
“Uma das filosofias de negócios mais poderosas é o enfoque do "Lean Thinking", ou "Mentalidade Enxuta", baseada no Sistema Toyota de Produção que olha para as atividades básicas envolvidas no negócio e identifica o que é o desperdício e o que é o valor a partir da ótica dos clientes e usuários.
Os princípios envolvem a criação de fluxos contínuos e sistemas puxados baseados na demanda real dos clientes, a análise e melhoria do fluxo de valor das plantas e da cadeia completa, desde as matérias primas até os produtos acabados, e o desenvolvimento de produtos que efetivamente sejam soluções do ponto de vista do cliente.
Por mais simples que isso possa parecer, a adoção dessa filosofia tem trazido resultados extraordinários para as empresas que a praticam.”
Fonte: (Lean Institute Brasil)

Descobrir o que é realmente valorizado pelo cliente pode, além de reduzir custos, fazer com que o trabalho envolvido seja mais eficaz e com um custo menor.

Os Cinco Princípios da Mentalidade Enxuta:

Valor
O ponto de partida para a Mentalidade Enxuta consiste em definir o que é Valor. Diferente do que muitos pensam, não é a empresa e sim o cliente quem define o que é valor. Para ele, a necessidade gera o valor e cabe às empresas determinarem qual é essa necessidade, procurar satisfazê-la e cobrar por isso um preço específico, a fim de manter a empresa no negócio e aumentar os lucros via melhoria contínua dos processos, reduzindo os custos e melhorando a qualidade.

Fluxo de Valor
O próximo passo consiste em identificar o Fluxo de Valor. Significa dissecar a cadeia produtiva e separar os processos em três tipos: aqueles que efetivamente geram valor, aqueles que não geram valor, mas são importantes para a manutenção dos processos e da qualidade, e, por fim, aqueles que não agregam valor, devendo ser eliminados imediatamente. Apesar de continuamente olharem para sua cadeia produtiva, as empresas continuam a focalizar em reduções de custos não acompanhadas pelo exame da geração de valor, pois olham apenas para números e indicadores no curto prazo, ignorando os processos reais de fornecedores e revendedores. As empresas devem olhar para todo o processo, desde a criação do produto até a venda final (e, por vezes, inclusive o pós-venda).

Fluxo Contínuo
A seguir, deve-se dar "fluidez" para os processos e atividades que restaram. Isso exige uma mudança na mentalidade das pessoas. Elas têm que deixar de lado a idéia que têm de produção por departamentos como a melhor alternativa. Constituir Fluxo Contínuo com as etapas restantes é uma tarefa difícil do processo. É, também, a mais estimulante. O efeito imediato da criação de fluxos contínuos pode ser sentido na redução dos tempos de concepção de produtos, de processamento de pedidos e em estoques. Ter a capacidade de desenvolver, produzir e distribuir rapidamente dá ao produto uma "atualidade": a empresa pode atender a necessidade dos clientes quase que instantaneamente.
Produção Puxada
Isso permite inverter o fluxo produtivo: as empresas não mais empurram os produtos para o consumidor (desovando estoques) através de descontos e promoções. O consumidor passa a Puxar o fluxo de valor, reduzindo a necessidade de estoques e valorizando o produto. Sempre que não se consegue estabelecer o fluxo contínuo, conectam-se os processos através de sistemas puxados.

Perfeição
Perfeição, quinto e último passo da Mentalidade Enxuta, deve ser o objetivo constante de todos envolvidos nos fluxos de valor. A busca do aperfeiçoamento contínuo em direção a um estado ideal deve nortear todos os esforços da empresa em processos transparentes, onde todos os membros da cadeia (montadores, fabricantes de diversos níveis, distribuidores e revendedores) tenham conhecimento profundo do processo como um todo, podendo dialogar e buscar continuamente melhores formas de criar valor.

Maiores informações pelo site:  www.lean.org.br  

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ALTA DO DÓLAR PODE INTERFERIR NAS IMPORTAÇÕES NATALINAS

O despertar do dólar
Por Silvia Rosa e Angelo Pavini | De São Paulo
Walter Maciel, da Quest: alta do dólar traz receio de impacto na inflação
A reversão do desempenho do dólar em setembro pegou de surpresa os investidores. Só neste mês, o dólar sobe 17% até ontem, quando fechou em alta de 4,24%, a R$ 1,865 na venda, a maior cotação desde 7 de junho de 2010. Com o salto, muitos investidores podem estar se perguntando se não seria um bom momento para voltar aplicar na moeda americana. (...)
Fonte: Valor Econômico

Comentário:
As importações que tem seus preços atrelados ao dólar podem sofrer com a recente valorização da moeda Norte Americana. Acredita-se que alguns produtos que são negociados por volta do mês de outubro, podem sofrer uma redução nos volumes de importação, o que acaba indo na contramão das expectativas de crescimento nas vendas de produtos natalinos, como as frutas secas que venham da Turquia, Portugal e Espanha e também das castanhas portuguesas. No caso das castanhas portuguesas, os produtores ainda estão bastante otimistas acreditando no crescimento das vendas para 2011. 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

RUPTURA NO SETOR É DE 10%

O índice médio de falta de produtos nos super e hipermercados é de 10% dos itens. É o que aponta pesquisa da Nielsen, divulgada hoje, 21/09, na 45° convenção da Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
O estudo envolveu 30 categorias e foi realizado entre maio e junho deste ano, em 1,4 mil lojas responsáveis por 54% do faturamento do setor. Segundo Olegário Araújo, diretor de atendimento da Nielsen, como hoje há mais opções de produtos nos supermercados, a ruptura cria uma insatisfação maior no consumidor.

O levantamento aponta que cerveja é a categoria campeã em ruptura, com 20,12% do total de itens. Em segundo lugar vem o iogurte com 14,6% e em terceiro lugar refrigerante, com 13,5%

Comentário:

As rupturas, sobretudo dos 20/80, podem gerar uma sensação no cliente de loja que não atende suas necessidades de compras. As rupturas muitas vezes se devem a itens que estão no depósito e não vão para área de vendas, e até por estoques virtuais que impedem o abastecimento das lojas pelo CD.
Seja lá qual for o motivo, as rupturas são prejudiciais para fornecedores, varejistas e principalmente para os consumidores.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

AUMENTA IMPORTAÇÃO DE FRUTAS e LEGUMES

O câmbio favorável e o aumento da renda do consumidor brasileiro estão provocando uma guinada significativa nas importações de frutas e legumes, é o que revela a Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Além das "commodities" trazidas tradicionalmente em períodos de entressafra da produção nacional, grandes centros varejistas aproveitam a boa conjuntura econômica para apresentar ao mercado produtos diferenciados e com maior valor agregado.

Eles ampliaram a oferta de produtos diferenciados - de batatas do Oregon (que vêm em diferentes tons de amarelo e rosa) a "orelhas-de-judas", cogumelo cultivado na Ásia. Na linha de produtos gourmet, o grande destaque deve ser o alho preto defumado produzido na Argentina.

O volume de legumes oriundos do Mercosul, EUA e Europa cresceu à medida em que a vida melhorou para muitos brasileiros, que passaram a comer mais e melhor: eram 167 mil toneladas em 2007; passaram a 285 mil toneladas em 2010, um salto de 70%. De janeiro a agosto deste ano, foram importados 189 mil toneladas.

Na Ceagesp paulista, o maior entreposto de alimentos do país, 15% de 1,5 milhão de toneladas de frutas já vêm de fora do país.

Alexandre Santoro, da Frugal - que é permissionária da Ceagesp -, acrescenta que a crise na Europa também contribuiu para essa tendência, já que os exportadores de legumes e frutas precisaram encontrar outras rotas para escoar produtos perecíveis.

Outro fator que impulsiona as importações sãos as quebras de safras devido a problemas climáticos. Chuvas de granizo em Santa Catarina, principal polo produtor de maçãs no país, elevou as importações da fruta em 47,7% de janeiro a agosto deste ano, alcançando 50,8 mil toneladas. Sorte da Argentina, principal país de origem de maçãs.
Fonte: Valor Econômico

Comentário:
O mesmo cenário deve se repetir para as sazonalidades natalinas, como frutas secas e castanha portuguesa. Há uma expectativa de um forte crescimento nas vendas para o ano de 2011, e com uma qualidade superior a dos últimos anos.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Castanha Portuguesa AgroAguiar "O Produtor direto no Brasil"



Se existe um produto que se vende muito e não se tem como escolher de quem comprar é a "castanha portuguesa" no período de Natal.
Fomos convidados, eu e meus sócios Marcelo Cerqueira (Especialista em TI) e Johnny Ferreira (Consultor em Logística), pela AgroAguiar para fazer dois trabalhos no mercado brasileiro. O primeiro foi dar uma identidade para a castanha portuguesa, ou seja, aliar o nome da empresa ao seu produto. Hoje 99% da castanha que consumimos não possuem um nome de empresa produtora associado a sua venda, no final a castanha portuguesa passa a ser do varejista e não do produtor. Isso acontece com alguns produtos agrícolas no Brasil e no mundo e/ou com produtos que são vendidos a granel, como no caso do bacalhau. O segundo trabalho foi a introdução da empresa no mercado nacional, o que no varejo pode ser um trabalho de porta a porta, como no caso o que é desejado é trazer ao conhecimento do máximo de varejistas, atacadistas e importadores o nome da empresa AgroAguiar, realizamos um trabalho de divulgação digno dos antigos portugueses, fomos de porta em porta para fazer o varejista ter conhecimento que o próprio fornecedor está se dispondo a colocar seu produto no mercado nacional, sem a presença de intermediários. Um dos fatores que podemos atribuir como diferencial nessa investida é o fato dos próprios donos estarem fazendo as visitas aos varejistas e atacadistas.
O que se ganha com esse tipo de ação é que o produto pode chegar ao Brasil com preço mais baixo “o preço da castanha só será estabelecido no final de setembro ou início de outubro, quando a colheita estiver quase terminada”, com uma excepcional qualidade e com um calibre maior que os nossos padrões. Como essa estratégia de negociação ganham todos: O produtor que pode ofertar a sua produção diretamente, o varejista e o atacadista que terão uma melhor margem de lucro pela eliminação do intermediário e o cliente que garante um produto de melhor qualidade a um preço mais em conta. Hoje estou atuando além de consultor da empresa no Brasil, e também como seu representante comercial, com a finalidade de garantir que as estratégias se concretizem. Agora é esperar a castanha chegar é ter realmente um Feliz Natal!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Na AgroAguiar destaca-se a castanha


A matéria-prima proveniente das três zonas do país que maior produtividade têm, nomeadamente da zona da DOP (Denominação de Origem Protegida) da Castanha da Padrela, da Castanha da Terra Fria e da Castanha dos Soutos da Lapa.
Na fase inicial, para além do processo de calibragem, a castanha é rigorosamente selecionada através de um processo de escolha por água, que garante antes do processo industrial um grau de não conformidade inferior a 2%. Esta castanha é comercializada em fresco e transformada dependendo da aptência das referidas DOP
(Denominação de Origem Protegida) para uma ou outra aplicação. Com referência aos produtos transformados comercializa:

Castanha pelada congelada;
Castanha assada congelada;
Castanha assada embalada
em Atmosfera Modificada;
Marron glacé;
Castanha em Calda;
Compota de Castanha.

Confira mais informações no site da empresa: http://agroaguiar.pt/index.php?pid=100

sábado, 10 de setembro de 2011

WALMART ADMITE PROBLEMAS NO BRASIL

A revelação partiu do presidente da área internacional do Walmart, Doug McMillon, que afirmou a analistas de mercado que era necessário entrar com o modelo "preço baixo todo dia" no Brasil porque a rede apresentava dificuldades com a estratégia anterior, baseada em promoções.

McMillon disse que, há um ano, a companhia no Brasil passava por um "período difícil" no que diz respeito ao equilíbrio entre lucro e prejuízo. "Nós tinhamos um modelo operacional que não era sustentável", afirmou.
Sobre a implementação do novo modelo comercial de "preço baixo todo dia", o executivo disse: "Francamente, isso tem levado mais tempo do que eu imaginava que levaria." E completou: "Eu atribuo isso ao ambiente marcado por altas variações de preços no Brasil."

Segundo ele, há sinais de que o novo formato está evoluindo bem, com aumento de 7% nas transações, "porque as pessoas entram nas lojas e percebem que economizam", mas o tráfego de pessoas na rede caiu 4% a 5%. Ele reforçou que está muito otimista em relação ao que o Brasil pode representar para o grupo no futuro.
Fonte: Valor Econômico

Comentário:

O Walmart passa por dificuldades nas operações no Brasil por alguns motivos, mas o principal deles é ter deixado de lado a análise da cultura de compra e consumo do mercado brasileiro. Ainda existe no nosso mercado uma cultura de compra de promoções, herança de um longo período de inflação e dos longos anos de baixo poder de compra das classes C,D e E. Mesmo hoje com maior poder de compra o consumidor opta por comprar buscando redes que pratiquem preços baixos de verdade “assunto que já foi alvo de vários estudos, e até matéria dessa revista a anos atrás”.
Mesmo depois dessa mudança, o walmart vai precisar de muito investimento em mídia, e de tempo para fazer com que o consumidor possa perceber sua nova estratégia.
(Marcelo Bacellar) 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

SALÁRIO AINDA É PRINCIPAL MOTIVO PARA EXECUTIVO MUDAR DE EMPREGO

A possibilidade de encarar novos projetos e desafios pode até ser estimulante, mas, na maioria dos casos em que um executivo troca de emprego, o motivo principal é mesmo o salário. A constatação vem de uma pesquisa realizada pela Asap, consultoria de recrutamento e seleção de executivos de média gerência.
Do total de mil executivos ouvidos, 82,6% afirmam já ter recebido proposta para mudar de emprego. Mais da metade, porém, recusou a oferta. A razão? O salário estava abaixo das expectativas. Outro ponto observado por muitos foi o fato de o cargo não ter relação com seus objetivos profissionais.
Carina Budin, sócia-gerente da filial da consultoria em Campinas (SP), pondera que dinheiro é o mais importante nessa decisão, mas não o único fator considerado. “A remuneração ainda é decisiva no momento da mudança de emprego, mas não é a única coisa que motiva as pessoas. Não podemos excluir a importância de outros fatores, como possibilidade de ascensão na carreira e o desafio profissional”, afirma.
Fonte: Portal IG

Comentário:
Dinheiro não é tudo, mas faz muita diferença na hora da escolha. Foram bem destacados os novos desafios profissionais, chances de crescimento na nova empresa e a oportunidade de desenvolver um ou mais projetos com o seu perfil. Todos esses fatores somados, são motivadores para o profissional aceitar novos desafios.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

DÓLAR COMPLETA QUINTO DIA DE ALTA E VALE R$ 1,658

SÃO PAULO – O dólar comercial completou o quinto pregão seguido de alta, maior sequência de valorização do ano, mas não teve força para fechar acima da linha de R$ 1,66.
No fim da tarde as compras perderam força e a moeda fechou a R$ 1,658 na venda, ainda assim, valorização de 0,48%. Na máxima o dólar marcou R$ 1,668, alta de 1,09%.
Cabe lembrar que cerca de um mês atrás, o dólar testava mínimas não vistas desde 1999 na casa de R$ 1,53. Nesse intervalo, o preço da moeda subiu 7,87%. Com isso, a perda do dólar no ano se reduziu a 0,48%.
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar pronto avançou 0,91%, para R$ 1,661. O volume negociado no dia somou US$ 219,25 milhões, contra US$ 228 milhões no pregão anterior.
Também na BM&F, o dólar para outubro operava com alta de 0,87%, a R$ 1,669 antes do ajuste final, mas chegou a R$ 1,678.
A formação de preço continua alinhada com a instabilidade do quadro externo. Quanto maior a aversão ao risco, maior a demanda por dólar. O Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, subia 0,86%, a 75,90 pontos. Já o euro caía 0,72%, a US$ 1,399, menor preço desde meados de julho. 
Além do vetor externo, também está em pauta a perda de atratividade do real frente outras moedas emergentes conforme o Banco Central (BC) deu início a um ciclo de corte de juros.
A redução da taxa se soma a outros entraves à apreciação da moeda brasileira, como as medidas tomadas pelo governo no decorrer do ano para limitar posições vendidas (apostas pró-real) tanto no mercado à vista quanto futuro.
Em relatório, os economistas do Bank of America Merrill Lynch notam que dependendo de como e em que velocidade a taxa de juro cair no Brasil, o real pode passar por um período de fraqueza nos próximos meses.
“No entanto, é justo assumir, neste momento, que a perspectiva de menores retornos [nas operações com o real] sugere que a moeda deve ter um desempenho pior em comparação com uma cesta de moedas emergentes”, escreveu a instituição.
Hoje, por exemplo, o peso mexicano ganhou da moeda americana. O dólar australiano perde para o dólar americano, mas menos que o real. Já o rand sul-africano perde mais do que a moeda brasileira.
Mercado futuro
Olhando para as posições no mercado futuro, o pregão de segunda-feira marcou uma virada de mão do estrangeiro. Pela primeira vez desde janeiro, o não residente saiu da posição vendida (aquela que ganha com queda do dólar). No pregão de ontem, o não residente voltou comprar contratos de dólar. Com isso, a posição líquida passou a ser comprada (ganha com alta do dólar) de US$ 5,7 milhões.
Mas se colocarmos na conta a posição em cupom cambial (DDI – juro em dólar), a posição do estrangeiro ainda é francamente vendida. A “aposta” no real ainda está em US$ 14 bilhões.
Enquanto o estrangeiro compra dólar futuro, os bancos vendem. Com isso, a posição vendida das instituições financeiras em contratos de dólar subiu a US$ 1,28 bilhão. No entanto, os bancos ainda têm estoque total comprado em cupom cambial de US$ 7,592 bilhões. Disso resulta uma “aposta” no dólar de US$ 6,3 bilhões.
Câmbio externo
A Suíça, que já tinha ingressado na “guerra cambial” ao adotar medidas para conter a valorização do franco suíço fez uma ofensiva bastante agressiva hoje. Institui um piso para a variação do euro/franco em 1,20.
Ou seja, o banco vai gastar o que for necessário para manter esse preço mínimo. Em comunicado, o Banco Nacional Suíço disse que “não vai mais tolerar” uma taxa de câmbio euro/franco abaixo de 1,20.
A reação não poderia ser outra. O euro disparou quase 9% ante o franco, encostando na “paridade”. A moeda suíça também caiu cerca de 10% ante o dólar.
(Eduardo Campos | Valor)

Comentário
E se mantendo esse crescimento na valorização do dólar, pode comprometer às vendas de produtos natalinos.