quinta-feira, 15 de novembro de 2012

IMPLANTAÇÃO DE COLOTORES DE DADOS NA OPERAÇÃO


Depois de organizar, layoutizar, implantar WMS, criar novos processos e perpetuar novas rotinas. Chegou hora de implantar o uso do coletor de dados nas operações da CD na empresa CAB.

Lembrar de como era a CD da empresa a exatos 12 meses, e ver como conseguimos evoluir nesse prazo, nos trás uma grande sensação de orgulho e satisfação profissional. Ruas endereçadas, mercadorias com rastreabilidade, maior controle de compras e todas as vantagens que o uso de um sistema WMS e muita organização pode gerar.

A Parceria entre as empresas Arius Sistemas e a CAB garantiram o sucesso alcançado até agora e possibilita a implantação de nossas ações.

O próximo passo é o uso de coletores de dados nas operações e não mais o uso do papel vai garantir maior agilidade nas rotinas de recebimento, armazenamento, separação, conferência e expedição na CD. “Além da maior agilidade nas rotinas, destaca-se o menor uso de papel nos processos, como um diferencial ecologicamente correto e uma redução no total dos custos.”

A implantação será iniciada pelo recebimento das mercadorias e depois dos ajustes necessários nessa operação, iremos para a separação de mercadorias, onde se estima reduzir o tempo total dessa operação, com o mesmo número de colaboradores.

“Marcelo Bacellar”

VAREJO vs INDÚSTRIA


Muitas vezes a relação entre varejo e indústria parece uma relação de confronto, onde os oponentes querem coisas diferentes.

Uma relação que na verdade deve ser de parceria e complementação das ações. A indústria produzindo, abastecendo o varejo, acompanhando as vendas e municiando o varejo com informações. O varejo comprando, expondo e vendendo os produtos da indústria, que não possui lojas para fazer suas próprias vendas.

Entre essa relação existem alguns detalhes que atrapalham o desenvolvimento de um trabalho mais alinhado, tais como:
       

            Por parte do VAREJO

- Cobranças excessivas para inclusão de um novo produto;

            - Falha nos processos de reposição de gôndolas;

            - Falha no controle de estoques;

            - Precificação errada;

            - Falha no cálculo da demanda;

            - Trabalhar com verbas para futuras perdas...

            Por parte da INDÚSTRIA

            - Relutância para retirar um produto para incluir outro;

            - Falta de promotores para auxiliar no ressuprimento;

            - Venda de quantidades acima da necessidade do varejo;

            - Falha na informação para o varejo;

            - Ânsia de vender mais e mais a cada mês, sem ação;

            - Vender e não querer participar da responsabilidade sobre o produto...

Uma relação que deveria se basear no sucesso da parceria entre VAREJO & INDÚSTRIA que se perdeu ao longo dos anos, com a tentativa de aumento de lucros a qualquer custo nessa relação.

Empresas multinacionais percebendo que precisavam tomar a frente para melhorar essa relação estipularam tipos diferentes MIXs para cada tipo de varejo. Uma forma inteligente de abastecer o varejo com produtos que não vão ficar parados nas gôndolas, e nem excedendo a capacidade do metro linear das pequenas e médias lojas.

Em contra partida o varejo pode estar adotando duas ferramentas bastante úteis para melhorar suas vendas, margens e giro de produtos que são: ressuprimento automático e o planograma. Ferramentas que podem ser implantadas com relativa facilidade em varejos pequenos e médios que usam ERPs.

O Varejo precisa entender que a indústria não tem como pagar várias verbas e absorver sem repassar no preço final do produto. Por outro lado, a indústria deve manter um acompanhamento constante sobre seus produtos e trabalhando com o MIX adequado para cada cliente, não há como vender os mesmos produtos para as classes A, B, C, D e E. Os produtos trabalhados por um Hipermercado não podem ser trabalhados em sua totalidade em lojas com mil metros quadrados que vendem 1 ou 1,2 milhão/mês ou menos.

O varejo vem procurando profissionalizar sua gestão, reduzir gastos na operação e contratando profissionais mais qualificados e/ou qualificando seus colaboradores.

Essa crescente profissionalização do varejo vem deixando cada vez mais no passado o uso do feeling como principal ferramenta de gestão do pequeno varejista, e fazendo desse caminho um caminho sem volta.

“Marcelo Bacellar.”    

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

SAIBA COMO CUIDAR DO DINHEIRO DE SUA EMPRESA PARA QUE ELA CRESÇA SEMPRE


Saiba quais são as melhores alternativas de investimento no mercado e as melhores fontes de obtenção de recursos para expandir seu empreendimento. Mas, sobretudo, saiba o que é essencial para gerir as finanças de sua empresa da forma mais eficiente possível em boas mãos

Ganhar dinheiro é fundamental, mas se você não souber cuidar do que ganha é como se não tivesse ganhado. "Dinheiro não aceita desaforo", diz o proprietário da empresa de consultoria e gestão interina Strategos, Telmo Shoeler. Em outras palavras, quem administra uma empresa na pura "tentativa, erro e acerto" corre sérios riscos de não ter chance de chegar ao acerto.

Por isso, a boa administração financeira, profissionalizada e integrada aos demais setores da empresa, sobretudo o operacional, é essencial à sustentabilidade e ao sucesso da sua empresa.

Para ajudá-lo a acertar, SuperHiper conversou com consultores especializados em gestão financeira, que trazem nesta reportagem orientações para a adoção de medidas básicas de gestão financeira; dicas de investimentos financeiros para encorpar os rendimentos já obtidos operacionalmente; dicas de obtenção de recursos, com os menores custos do mercado, para investir em sua operação, e um case que ilustrará boa parte dos temas tratados.

Giro de estoque

Quando se fala em gestão financeira eficaz em varejo, não há como negligenciar um aspecto da operação: o giro de estoque. "O erro mais comum na gestão financeira tem sua matriz na gestão operacional. Se o giro de estoque não é controlado e administrado seu impacto na gestão operacional e financeira [fluxo de caixa] tende a ser bem negativo", diz o diretor-executivo interino da rede gaúcha Peruzzo, Rafael Gomes, que também é consultor da Strategos.

Gomes realiza na rede um trabalho com duração de dois anos (que está em seu quarto mês) com o propósito de profissionalizar a gestão da empresa, principalmente por causa de sua rápida expansão nos últimos anos. O Peruzzo tem apenas 17 anos de história, mas já conta com 23 lojas, das quais três foram adquiridas neste mês, e está presente em mais de oito municípios do interior do Rio Grande do Sul. O consultor do Sebrae-SP, Salvador Serrato, conta que é normal empresas que mudam de porte rapidamente enfrentarem dificuldades administrativas: "muda o porte da empresa, não a mentalidade do gestor".

No caso do Peruzzo, um dos maiores desafios é corrigir o descasamento do fluxo de caixa. "O varejista vive da compra a prazo e da venda à vista. Ele precisa vender a mercadoria antes de ter de pagar por ela." Do contrário, terá de tirar de reservas que porventura tenha ou encontrar outras maneiras (como tomar empréstimos de bancos), o que não é vantajoso.


Em resumo, a finalidade da administração de estoque é girá-lo o mais rapidamente possível, sem deixar que a mercadoria falte. O administrador financeiro tende a atuar como um assessor nessa operação, sem exercer controle direto, mas auxiliando na administração dele. Quanto antes o varejista vender, ou seja, quanto mais rápido for o giro de estoque, por mais tempo ele terá o dinheiro para fazer o que julgar mais apropriado. O princípio do "prazo médio de rotação do estoque" é simples na teoria, mas nem sempre o é na prática. Cada empresa tem suas peculiaridades, suas condições de negociação com os fornecedores, etc.


Para corrigir o "descasamento" no Peruzzo, Gomes centraliza os esforços em duas frentes: alongamento dos prazos dos fornecedores e diminuição do giro de estoque. "Até o fim de 2012 teremos equacionado este problema. As conversas com os fornecedores vão muito bem e eles se mostram receptivos, porque essas ações transmitem confiança aos parceiros, mostram que a ideia é estabelecer vínculos comerciais mais profissionalizados, com contratos de longo prazo em que ambos ganharão e, por outro lado, mostra que a companhia se dedica a aprimorar a operação, tornando-a mais eficiente, com o que todos ganham."



Gomes diz que a ideia é romper com uma cultura comercial de compra por oportunidade, especulativa, para estabelecer um vínculo de sólida e duradoura parceria com os fornecedores. "As medidas [alongamento dos prazos e diminuição do giro de estoque] que estamos colocando em prática nos possibilitarão reduzir entre 1,5% e 2% os custos financeiros da empresa."

"CPI"

Um fluxo de caixa bem "casadinho" passa por três palavrinhas: controle, planejamento e integração (CPI). Em primeiro lugar é preciso saber quanto se vende e em quanto tempo se vende certo produto, o que se descobre por meio de consulta ao histórico de vendas: controle. Depois dessa verificação, deve-se comprar, avaliando as condições operacionais, de modo que o abastecimento seja o sufi ciente para não dar ruptura nem sobra que prejudique o ciclo financeiro (planejamento). Isso tudo pressupõe integração entre o departamento de compras, o centro de distribuição, as lojas e o financeiro.

Controle, mais planejamento, mais integração não se restringe ao fluxo de caixa, mas o exemplo é bem válido para ilustrar sua importância. Como se vê, só é possível planejar quando se tem controle e só é possível pôr um plano em prática com sucesso quando, de fato, há integração. "Os erros mais comuns em gestão financeira são os mesmos em grandes, médias e pequenas empresas: falta de planejamento, falta de controle de fluxo de caixa e administrações amadoras", diz Schoeler. A gestão amadora é fruto da ausência de profissionais especializados, que saibam fazer o controle, elaborar planos em cima dos números obtidos e integrar os departamentos para realizá-los.

"O departamento financeiro é o eixo da operação comercial; é o integrador, porque tem acesso a todos os dados. Precisa visualizar os erros cometidos e orientar para a correção, além de cumprir papel crucial no estabelecimento de planos para a geração de reservas financeiras que garantirão a empresa nos momentos de crise conjuntural", diz o professor BBS Business School, Ricardo Torres.

As questões conjunturais, a que se refere Torres, são mais importantes do que se imagina. "É importante saber a hora de guardar dinheiro e a hora de investir. Geralmente, os melhores períodos para acumular reservas são os de bonança, porque ao chegar a ‘tempestade', sua empresa estará preparada para superá-la e aproveitar as oportunidades que surgirão." Esse também é um atributo do gestor financeiro. "Sun Tzu escreveu em a Arte da Guerra que em períodos de paz devemos nos preparar para a guerra e, em períodos de guerra devemos nos preparar para a paz. Essa regrinha vale para a gestão financeira."

Embora as medidas no Peruzzo tenham a função de corrigir desajustes decorrentes de um crescimento rápido no passado recente, cumprem também o papel de preparar a empresa para um plano de expansão. "Além da aquisição que acabamos de fazer, vamos inaugurar mais uma loja ainda neste ano, na cidade de Bagé [onde fica a sede da empresa]", explica Gomes. Para que esse crescimento previsto não venha acompanhado de indesejado prejuízo das reservas financeiras e de ineficaz fluxo de caixa, a empresa já toma as providências necessárias.

Veículo: Revista SuperHiper julho de 2012

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

SUPERMERCADOS VÃO TROCAR PRODUTOS VENCIDOS

Conforme divulgado anteriormente no blog, segue reportagem do Jornal do Commercio do RJ.

A partir do dia 15 de agosto, os consumidores fluminenses que encontrarem produtos com data de validade vencida nas gôndolas dos supermercados receberão, de graça, um produto igual, mas que esteja com a validade dentro do prazo. A medida faz parte da campanha Todos de Olho na Validade, lançada ontem para estimular os clientes a ficarem atentos e para alertar os supermercados sobre a obrigatoriedade do cumprimento das normas estabelecidas em lei.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, os estabelecimentos não podem vender produtos fora do prazo. Mas, na prática, os órgãos de controle não têm como fiscalizar todas as lojas. A solução, de acordo com a Defensoria Pública do Rio de Janeiro, um dos organizadores da campanha, foi aumentar o número de “consumidores fiscais”.

“Queremos que o consumidor se torne o fiscal”, disse a coordenadora do Núcleo de Defesa do Consumidor, Larissa Davidovich. “Os supermercados sabem da obrigação deles, mas estão dando, de antemão, uma bonificação ao consumidor que encontrar produtos vencidos”, completou.

Com a campanha, que é uma parceria com a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), quem encontrar produtos vencidos nos cerca de mil estabelecimentos ligados à Asserj deve procurar o gerente da loja antes de pagar para fazer a troca sem custos. Caso a loja não tenha o mesmo item com validade dentro do prazo, fica obrigada a fornecer um produto similar, de igual valor.

O consumidor pode ainda escolher algo mais caro, mas terá de pagar a diferença de preço. A secretária municipal de Defesa do Consumidor e coordenadora do Procon Carioca, Solange Amaral, avalia ainda que a medida estimula quem for aos supermercados a identificar itens fora do prazo. “Os consumidores tendem a ver o produto vencido e a colocá-lo de lado na prateleira, procurar outro, sem reclamar. Agora, descobrindo um deles, recebe um bônus.”

Nos supermercados, a medida já agradou aos consumidores. No estabelecimento da zona sul do Rio onde a campanha foi lançada, a professora Andrea Machado disse que prestará mais atenção em produtos promocionais, principalmente. “Às vezes, a data está meio borrada, pequenina. Com a troca, agora, podemos olhar sem medo. Se não estiver no prazo, eles vão nos dar outro”, disse.



Veículo: Jornal do Commercio - RJ

segunda-feira, 30 de julho de 2012

SUPERMERCADOS TERÃO QUE EXIBIR FOTO DE PRODUTOS

Estabelecimentos que vendem peixes, caso não cumpram a lei, poderão até ser fechados. Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro estuda entrar com ação

Até o próximo dia 27, todos os estabelecimentos que comercializam peixes no Rio de Janeiro terão que exibir fotos de todos os frutos do mar ao lado dos respectivos produtos in natura em seus cortes comercializáveis. A ideia da Lei Municipal Complementar n°122, de 2012, sancionada no dia 26 de junho, pelo prefeito Eduardo Paes, é que consumidores não comprem um alimento achando que é outro. Porém, a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), alega que lei é inviável de se cumprir.

De acordo com o presidente da associação, Aylton Fornari, estabelecimentos poderão até fechar por não conseguirem adaptar sua infraestrutura as determinações impostas pela lei. Fornari disse que a Asserj entrará com ação na Justiça, no início desta semana, para conseguir a suspensão da lei. “São mais de 100 espécies de peixe. Não há espaço nos supermercados para todas essas fotos. Além disso, nas peixarias, os funcionários já estão aptos para fornecer informações sobre os pescados para os clientes”, disse.

O advogado da associação, José Oswaldo Corrêa, disse que argumentará, na ação, a inconstitucionalidade da lei. Segundo ele, o município não tem poder, pela Constituição Federal, para legislar sobre o assunto, só a União. Além disso, ele alegará o alto custo de dinheiro e tempo para os supermercados se adequarem a lei. “Não há ninguém no mercado especializado em tirar fotos de tipos e cortes de peixes”, argumenta.

Porém, para o autor da lei, o vereador Jorge Manaia (PDT), a obrigação evitará que consumidores não sejam enganados na hora da compra e para que não levem “gato por lebre”. Ele afirma que, muitas vezes, os peixes são expostos para o consumidor já cortados, sem a cabeça, o que dificulta as pessoas a identificarem se aquele é mesmo o peixe que estão querendo comprar.

“O peixe já é um produto caro no Brasil, o que justifica até o seu baixo consumo. Dói mais ainda no bolso das pessoas elas pagarem caro por um peixe que acham que é nobre, mas na verdade levarem outro sem saber”, afirma. Perguntado sobre a possível inconstitucionalidade da lei, o parlamentar disse que baseou a criação de seu texto no Código de Defesa do Consumidor e que foi assessorado por técnicos, advogados e procuradores da Comissão de Justiça e Redação da Câmara durante sua elaboração.

Agora, segundo ele, caberá ao Poder Executivo e à Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) a aplicação, padronização e regulamentação da lei. A pena para quem não cumprir a determinação, na primeira fiscalização, é notificação, com prazo de trinta dias, para se adequar, e caso seja constatado a não obediência, decorrido o prazo, será cobrada multa de R$ 3 mil reais. Em caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro. Persistindo a infração, além da cobrança da multa, acarretará sucessivamente em suspensão do alvará de funcionamento por cento e vinte dias e na cassação do alvará de funcionamento.


Veículo: Jornal do Commercio - RJ

ARUIS WMS AUTOMATIZA GESTÃO DE DEPÓSITO NA CAB

Um projeto desenvolvido em parceria com a Arius Sistemas tornou a CAB - Cesta de Alimentos Brasil a pioneira no estado do Rio de Janeiro, no segmento de pequenos varejos supermercadistas, a fazer a gestão automatizada de estoques, com a implantação do software WMS.

Com essa implantação, a CAB passa a ter uma melhor precisão da informação dos estoques de produtos e um controle operacional mais exato dos recursos e dos equipamentos envolvidos nas operações logísticas. Isso vai permitir um maior controle nas verificações de entrada, armazenamento e saída de mercadorias na Central de Distribuição da empresa e tornar mais rigoroso o controle da distribuição de produtos para todas as lojas, melhorando o nível das compras e da qualidade das mercadorias oferecidas em suas lojas.

Para o gerente de logística, Sr. Marcelo Bacellar, um benefício importante para a CAB é o fato de o WMS permitir a informatização das operações rotineiras de retaguarda possibilitando otimizar processos e medir o desempenho das equipes, além de evitar perdas de mercadorias por vencimento na CD, garantido uma redução importante desse tipo de ocorrência. Adicionalmente essa ferramenta é importante para a redução dos custos financeiros de estoques, que passam a ser adquiridos de acordo com a demanda.

Além disso, continua, “...nós estaremos em condições de aproveitar melhor a mão de obra hoje existente, destinando para operações mais produtivas e criando condições para que o grupo aumente o número de lojas com a mesma estrutura funcional que tem atualmente”.

Adicionalmente, o Arius WMS assegura o reabastecimento correto dos produtos nos seus endereços de picking e controla as datas de validade.

A CAB, juntamente com outras 22 empresas de varejo integra a Rede de Economia de Supermercados.

NOVA LEI PARA PRODUTOS VENCIDOS

De acordo com reportagem exibida no dia de hoje no RJTV primeira edição, a cada produto vencido encontrado pelo cliente na área de vendas de lojas de varejo, ele poderá levar outro igual, com data boa.
Isso, sem dúvida, serve de incentivo para muitas empresas investirem em projetos de Prevenção de Perdas, ou para as que já tem darem um foco maior nesse assunto. Busquei comentários sobre o assunto na Internet e passo a divulgar abaixo:

"Saulo Luz
O consumidor paulista que encontrar um produto com prazo de validade vencido no mercado receberá gratuitamente outro produto dentro do prazo de validade, independente de sua compra. A medida foi proposta pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) ao Procon-SP e entrará em vigor em 1º de outubro deste ano.
A regra valerá para quaisquer quantidades. “Se o consumidor encontrar 10 caixas de leite vencido, o mercado vai ter que dar gratuitamente 10 caixas de leite não vencido”, diz Paulo Arthur Goes, diretor executivo do Procon-SP.
Para o Procon, o mecanismo trará benefícios à população pois, além de trazer uma compensação imediata, incentiva uma atenção maior ao prazo de validade. “É um mecanismo força o comércio a ser mais criterioso na exibição de produtos na gôndola (para não ter prejuízo) e estimula o consumidor a ficar atento às informações da embalagem”, diz Goes.
A medida compensatória faz parte dos trabalhos da Câmara Técnica do Comércio Supermercadista (integrada por Apas, Procons, Ministério Público e Idec) criada para dar efetiva proteção ao consumidor.
A Câmara foi instaurada para encontrar mecanismos de maior controle para a questão dos produtos com prazo de validade vencido, que ainda são encontrados nas gôndolas e prateleiras dos supermercados.
A Apas reconhece os problemas. “Apesar de todos os esforços feitos pelos supermercados, esse problema ainda pode continuar acontecendo porque o controle sobre data de validade permanece sendo humano e manual– o que limita o trabalho. Por isso, vamos colocar essa medida compensatória”, diz Marcio Milan, diretor de segurança alimentar da Apas.
Histórico
Em ação inédita em novembro do ano passado, a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) flagrou 11 supermercados localizados em São Paulo que vendiam produtos com prazo de validade vencido.
Na época, o Procon-SP determinou o fechamento por 12 horas de 11 surmercados localizados em São Paulo, além de multas que totalizam R$ 774.061,60. Porém, as empresas entraram com recurso para questionar a medida."

sábado, 28 de julho de 2012

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO SUSTENTÁVEL

O Centro de Distribuição de muitas empresas é pela sua própria estrutura um grande agente de captação e uso de fontes de recursos renováveis.
A captação de água da chuva é um deles. Com os telhados enormes de um CD, temos uma grande aliada para captar essa água e utilizar nos banheiros, cozinhas e na manutenção da limpeza. Os CDs têm grandes áreas externas e podem facilmente acomodar os reservatório para armazenamento da água captada.
Da mesma forma que os telhados são grandes captadores de água da chuva, também são excelentes para acomodar placas de energia solar. Sua grande extensão e seu formato permitem um bom aproveitamento dessa fonte de energia para uso do escritório e da carga das baterias de coletores de dados usados nas operações logísticas.
Essas ações além de reduzirem custos com consumo, auxiliam o planeta a reduzir o consumo de água e eletricidade.
Alguns CDs podem contar com projetos mais ousados, como o uso de turbinas eólicas para gerar energia limpa e renovável, mas requere um investimento maior e uma condição climática que permita o uso desse equipamento.
 
Grandes redes de supermercados, transportadoras e até a INFRAERO que possuem condições favoráveis para usar essas fontes de energia sustentável, devem em pouco tempo estar fazendo uso desses recursos. O Planeta Agradece!

terça-feira, 24 de julho de 2012

SUPERMERCADISTA TERÁ SOLUÇÃO PARA PAGAMENTO VIA CELULAR

Ainda tímido no Brasil, o sistema de pagamento via celular (mobile payment) e sites de compras focados em usuários de smartphones e tablets, realidade já consolidada em redes do varejo dos Estados Unidos e da Europa, começará a ser implementado com mais afinco no mercado interno. Bandeiras do Grupo Pão de Açúcar (GPA) já têm projeto quase finalizado para fazê-lo, e o serviço tende a se proliferar também entre players de eletroeletrônicos e vestuário, estimam especialistas.

Tornar o momento da compra algo mais atrativo e prático à população é um dos motivos do crescimento previsto e que adota diversas medidas tecnológicas, uma das quais é o pagamento via celular (mobile payment).

"Estamos com o projeto chamado 'Carteira Virtual', que disponibilizará aos nossos clientes a facilidade de permitir o pagamento de suas compras em nossas lojas por meio do celular", afirmou o diretor de Informática (CIO) do Pão de Açúcar, Ney Santos. Segundo ele, o pagamento via celular estará disponível aos consumidores em todas as operadoras de telefonia móvel, mas apenas para usuários dos sistemas operacionais iPhone Operational System (IOS) - para iPhone e iPad - e Android.

Segundo Santos, o projeto tem sido desenvolvido em conjunto com a Financeira Itaú (FIC), que é parceira do grupo. Primeiramente, ele será disponibilizado aos consumidores da bandeira Pão de Açúcar. "No lançamento da solução [sem data confirmada] vamos começar a utilizá-lo em algumas lojas do Pão de Açúcar. Depois, a ideia é expandir o serviço a todas as lojas da bandeira; posteriormente, ao restante das lojas do grupo: Extra Hiper, Extra Super e Minimercado Extra."

Varejo eletrônico

Ainda no setor supermercadista, a terceira principal rede em atuação no Brasil - depois de Pão de Açúcar e Carrefour -, o Walmart, também tem reagido com investidas de atuação mais high-tech, ao ampliar seu ambiente on-line com um sistema em que o internauta pode acessar o site da rede e fazer suas compras via celular.

Chamado de m-commerce ou mobile commerce (compra via celular), o projeto foi feito em conjunto com as empresas de tecnologia VTEX e Fingertips -esta, do Grupo Mobi. Disponível para o consumidor desde fevereiro passado, o sistema tem por objetivo facilitar a busca do consumidor e, como consequência, ampliar as vendas da rede por este meio. Em nota, o vice-presidente de e-commerce (varejo eletrônico) do Walmart Brasil, Flávio Dias, afirmou que o sistema ainda é pouco utilizado no País, mas seu crescimento é exponencial. "A compra no comércio eletrônico através de aparelhos móveis ainda é pouco representativa do Brasil, mas seu crescimento é exponencial. Não temos dúvidas de que é um processo irreversível e de que o lançamento dessa versão de mobile payment é o primeiro passo para outras novidades que pretendemos trazer aos clientes que optam por comprar seus produtos via smartphone e tablet", enfatiza.

O consumidor brasileiro é adepto as tecnologias, o que falta para o sistema vigorar no Brasil são as redes colocarem o serviço à disposição. É o que afirma Maurício Salvador, sócio-diretor da GS&Virtual (braço da GS&MD Gouvêa de Souza especializado em comércio eletrônico (e-commerce) e vendas por meio de vários canais (cross-channel).

Para o especialista, o varejo interno ainda precisa perder o medo de adotar novos mecanismos de vendas.

"Ainda são poucas as redes varejistas que utilizam o sistema, assim que uma das maiores [como o Pão de Açúcar] o puser em prática, os outros se sentirão estimulados a fazê-lo também", diz.

Implementação

No ano passado, foram vendidos em torno de 9 milhões de smartphones no Brasil, o que representa um crescimento de 84% dos consumidores que possuem celular com acesso à Internet, segundo pesquisa realizada pela consultoria de tecnologia IDC Brasil. Para este ano estima-se que as vendas desses aparelhos inteligentes crescerão acima de 70%, o que elevaria para 15,4 milhões o número de consumidores usuários do sistema.

Os dados revelam o potencial do sistema de mobile payment, que pode atingir um número maior de consumidores. "O consumidor brasileiro aceitará o uso do celular para pagar suas compras. Resta agora as grandes redes varejistas apostarem em comunicação e B2B (business to business) para demonstrar a disponibilidade do sistema", diz Salvador.

Ainda na opinião do especialista, o pagamento via celular facilitará a vida do consumidor na hora de fazer suas compras. "As compras ficarão mais ágeis, uma vez que o m-payment é um sistema mais rápido que o dos cartões de crédito." Questionado sobre se a proibição da venda de novas linhas em alguns estados brasileiros atrasaria a implementação do sistema, o especialista da GS&Virtual é enfático: "Elas terão de melhorar seus serviços".



Veículo: DCI

segunda-feira, 23 de julho de 2012

FABRICANTES DE MENOR PORTE MARCAM PRESENÇA NOS SUPERMERCADOS

Em cinco anos, crescimento da participação de seus produtos no faturamento dos supermercados foi de 50%

Grandes redes do varejo estão deixando de ser território exclusivo de megafabricantes e multinacionais e já dividem os bons espaços disponíveis nas prateleiras com pequenos fornecedores regionais. De utensilhos domésticos feitos de jornal reciclado em Betim, na Grande BH, aos pastéis de angu de Itabirito, na Região Central do Estado, centenas de itens produzidos em pequena escala estão invadindo os supermercados. Em Minas a participação dos fornecedores de pequeno e médio porte já representa 15% do faturamento das redes, crescimento de 50% nos últimos cinco anos, segundo levantamento da Associação Mineira de Supermercados (Amis).

Com mais dinheiro no bolso o consumidor tem procurado não só itens tradicionais e commodities mas levam no carrinho também as “pequenas manufaturas”. Mais que a garantia de grande impacto nos lucros, os supermercados funcionam como vitrine, na qual os pequenos se mostram nas gôndolas e desenvolvem estratégia de marketing para deslanchar em outras praças. A chave para entrar nas grandes redes está no charme da fabricação artesanal, como existente na produção do pastel de angu, que inspirou a família do empresário Heron Lídio Oliveira.

Ao perceber que os turistas queriam levar para casa o gostinho do pastel inventado na cidade, o empresário de Itabirito montou uma parceria com o filho e criou a Maria Angu. Inicialmente a produção era feita em casa mesmo e testada em bares da região – os primeiros a dar sinal verde para o negócio. A demanda cresceu e o pastel de angu ganhou botecos de Belo Horizonte. O passo foi decisivo para chegar aos supermercados, como o Verdemar, MartPlus, ViaBrasil, BH e a rede Bahamas. A Maria Angu continua sendo pequena, mas fabrica 20 mil pastéis por dia e outros 60 mil salgados, empregando 46 funcionários. A fábrica em Itabirito também atende bufês e padarias, clientela que não para de crescer.

A margem de lucro com o produto vendido aos supermercados não costuma ultrapassar 6%, mas o retorno é forte. “Antes de entrarmos em redes importantes de supermercados, 80% do nosso público consumidor nunca havia ouvido falar do pastel. Hoje a maioria conhece o produto”, afirma Heron.

Com a mercadoria certa nas mãos, há outras exigências: ter logística e verba para promover o produto dentro das redes e prazos cumpridos fazem parte do intricado caminho das pedras que pequenos produtores vêm conseguindo trilhar. “Para entrar é preciso ter uma estratégia de marketing acertada. Testar o produto primeiro em estabelecimentos menores, depois fornecer para poucas lojas de uma mesma rede, ir crescendo aos poucos e ganhando experiência na escala e na logística, aperfeiçoando a qualidade. Não dá para entrar em um supermercado de cima para baixo, competindo com commodities”, diz Adilson Rodrigues, superintendente da Amis. Ele acredita que o espaço está aberto e que os pequenos e médios fornecedores têm condições de ampliar a participação, atingindo 40% do faturamento das redes.

Geleias regionais

O crescimento da demanda dos consumidores por produtos diferenciados alavancou as vendas dos produtos Casa Madeira, especialmente geleias, vinagres balsâmicos e sucos de uva fabricado no Sul do país. O representante da empresa em Minas, Danilo Schirmer, diz que a venda em supermercados representam 23% do faturamento da empresa no estado, com expectativa de chegar a 30% neste ano. “Há um ano esse percentual não chegava a 10%.” Ele aponta que os produtos artesanais têm contribuído para o crescimento do setor. “Os supermercados são uma vitrine, mas os itens diferenciados também são chamariz para vendas maiores, agregam valor às redes.”

De chás a cafés, biscoitos caseiros, queijos e doces o gerente de negócios da rede Super Nosso Hamilton Andrade aponta o crescimento da participação principalmente dos micro e pequenos fornecedores que já respondem por 10% do mix da empresa. Segundo ele, a participação deve ser ampliada entre 8% e 10% este ano. “A expectativa de consumo da população tem crescido e os fornecedores mineiros estão respondendo com criatividade.”

Outro exemplo em Belo Horizonte, a massa Bella Sicilia nasceu no Bairro Santa Teresa fornecendo lasanhas e canelones para vizinhos. Hoje o produto pode ser encontrado em 12 lojas de duas redes de supermercados e o retorno do marketing foi imediato. “Hoje 60% das nossas vendas estão na Região Sul de Belo Horizonte”, comenta Júlio César Sacchetto, sócio-proprietário da empresa.

Programa social como alavanca

Em Betim a cooperativa Futurarte começou a vender seus produtos para lojas do Pão de Açúcar. Ter os utensílios fabricados a partir de papel jornal e embalagens recicladas nas gôndolas do supermercado tem sido uma alavanca importante para as encomendas, que ganharam um empurrão do programa social da rede supermercadista. Idealizadora da Futurarte, Solange Bottaro conta que os aponta que entrar em um grande supermercado não é fácil, uma vez que é preciso ter uma produção significativa e preço competitivo. “O caminho pode ser encurtado se houver algum facilitador para os produtos sociais.”

Segundo a gerente de Responsabilidade Social do Grupo Pão de Açúcar, Dary Barcelar, o supermercado mantém um programa social com fornecedores regionais, no qual o objetivo é abrir espaço para os pequenos fabricantes. Os produtos estão expostos em mais de 10 lojas e existem facilitadores, como pagamento mais rápido independentemente do volume entregue, além de isenção de multas e taxas relativos aos prazos de entrega. Batizado com o nome de Caras do Brasil, o programa para pequenos fornecedores atinge cerca de 10 lojas e deve crescer 15% este ano.

O Walmart Brasil informa que o programa de parceria da empresa com agricultores familiares completa 10 anos este mês, sendo que a participação dos pequenos fornecedores no supermercado cresceu significativamente. O programa começou com 14 famílias gaúchas, em 2002, saltando para 9.342 famílias, de 12 estados, em maio. O valor das compras do Walmart passou de R$ 650 mil, no primeiro ano, para R$ 150 milhões em 2011, sendo mais R$ 64 milhões de janeiro a maio.



Veículo: O Estado de Minas

sexta-feira, 20 de julho de 2012

CRESCER, CRESCER e CRESCER...

Existem projetos que idealizamos ou estamos envolvidos que representam, além de grandes desafios, um fator de crescimento profissional e servem como base para novos desafios.
Nosso projeto de implantação do WMS em uma rede de supermercados no RJ foi e é um sucesso tão grande que fomos convidados a participar do quadro de gestores da empresa, com a incumbência de implementar ao longo de 36 meses outros projetos estratégicos para um crescimento que pretende dobrar nosso tamanho atual.
Um grande desafio, pois para realizarmos esses projetos é preciso antes estruturar a empresa em diversos setores formando pessoas em diferentes cargos e níveis e setores. Como Gestor, estamos com uma grande oportunidade de sucesso nas mãos, se estivermos bem focados poderemos atingir resultados superiores aos estimados pela Presidência da Empresa.
Somente para se ter idéia do tamanho do desafio e de quanto isso é importante, não quantificávamos as perdas, trabalhando meio que no feeling, isso é tão perigosos para um negócio que imediatamente após a implantação do sistema WMS, iniciamos a formação dos Agentes de Prevenção de Perdas (conforme postagem anterior) para começar a quantificar nossos resultados nessa área. Essa será a base para garantir o crescimento seguro do nosso negócio, estimamos gerar uma reversão em receitas na ordem necessária a garantir que os novos investimentos em projetos, sejam patrocinados pela reversão de resultado sem precisar usar nenhum centavo do capital da empresa. O desafio está lançado e estamos visando resultados fantásticos embaçado uma nova cultura com foco nos processos de controles e na formação profissional.

terça-feira, 19 de junho de 2012

POR QUE ALGUNS EMPRESÁRIOS FOGEM DE CONSULTORIAS?


O mercado está repleto de consultores empresariais, e quase todos que conheço são realmente muito capacitados para prestar consultorias. Mesmo assim, alguns empresários, sobretudo de empresas de pequeno e médio porte, têm alguma dificuldade para contratar esse profissional.

Conversando com muitos desses empresários notei que o problema não está no conhecimento dos consultores, mas no quanto eles conseguem colocar em prática as suas ideias. Estamos falando de uma categoria diferente de consultores, os CONSULTORES INSTALADORES, como classifico aqueles que não têm só o conhecimento teórico necessário ao desenvolvimento do trabalho, mas também conhecem a parte prática e como fazer as ideias funcionarem na operação.

Esses tipos de consultores são realmente difíceis de encontrar no mercado, pois quando estão prestando consultoria, logo são convidados a serem colaboradores dentro das empresas clientes. “O empresário sabe do valor que esse tipo de colaborador pode agregar aos processos, não só daquela consultoria que ele inicialmente veio realizar na empresa, mas de outros projetos que vem a seguir.” Poucos são os empresários que conseguem reter esses consultores em suas empresas, pois seu valor no mercado de trabalho é alto, e muitas vezes inviável para os padrões de salários da empresa cliente, ainda tem o lado do consultor que prestando consultoria para vários clientes consegue ter uma renda maior que estando vinculado a uma só empresa.
Para os empresários a conta é fácil, um consultor geralmente determina o valor de sua consultoria em 3 por 1. O empresário que deseja reter esse talento em sua empresa, precisa fazer essa conta simples. Qual é o valor que deseja recuperar em cada projeto? Quanto tempo estima para cada projeto? Feito isso, se tem o valor do consultor por mês.

domingo, 10 de junho de 2012

ARIUS E CAB UMA PARCERIA DE SUCESSO


A Arius Sistemas parceira da CAB em desenvolvimentos de sistemas gerenciais e operacionais termina a bem sucedida implantação de seu sistema WMS. O primeiro a estar rodando integralmente em um cliente. O gerente desse projeto Marcelo Bacellar revela as dificuldades dessa implantação: “Como toda novidade em uma empresa, principalmente pela alteração total das operações, o maior desafio é conquistar as pessoas, fazer com que a pessoa que vai usar e ser beneficiado por essa nova ferramenta acredite e siga as novas rotinas... Foi difícil sim, mas só havia um caminho a ser seguido, e esse era para frente, não dá para voltar depois de ter iniciado o processo, pois foram muitos meses de um trabalho duro e que tinha que dar certo. Acredito que essa forma de pensar tenha ajudado a conseguirmos implantar esse sistema.”
Problemas de abastecimentos, recebimentos e armazenamento foram enfrentados com maturidade e profissionalismo pela equipe de implantação e principalmente pelo empresário cliente, que soube ter a tranqüilidade necessária para o sucesso desse projeto.
A diferença principal para garantir o sucesso da implantação desse sistema foi o conhecimento da parte operacional e do uso desse tipo de sistema pelo gerente do projeto, e principalmente o fato de ser o gerente um implantador, ou seja, um consultor que sabe colocar em prática o que foi idealizado, isso é bastante difícil de encontrar.
Sucesso as empresas nos projetos que ainda virão.  

PROJETO SUCESSO


Depois de vencer o desafio de implantar o WMS (Warehouse Management System) da empresa Arius Sistemas de SP, no Centro de Distribuição da CAB (Cesta de Alimento Brasil) na cidade de Duque de Caxias – Rio de Janeiro. Fomos convidados a estar conduzindo a empresa as novas tecnologias e processos do varejo moderno.
Neste mês de junho de 2012, estaremos dando os primeiros passos da empresa em Prevenção de Perdas. Um projeto de grande importância para as próximas fases de um conjunto de projetos que recebeu o nome de Projeto Sucesso, ele será responsável pela modernização da empresa e a construção de uma base sólida para alavancar o crescimento, que objetiva quadruplicar as vendas da empresa em 5 anos e inaugurar 12 lojas nos próximos 10 anos.
Um projeto ousado mesmo com um horizonte de 10 anos. Estamos falando de 1,5 lojas por ano, a partir deste ano. “- Desafios estão nas nossas vidas para serem superados com dedicação, planejamento e estratégia. Certamente, esse desafio será mais um superado por mim e minha equipe.”
(Marcelo Bacellar) – Consultor, Professor e Diretor da More Business Consultoria.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

RUPTURAS X MARGEM

Em várias reportagens sobre o assunto RUPTURAS de produtos, não houve uma abordagem sobre a influência das rupturas sobre as margens da empresa, por esse motivo estou publicando essa matéria sobre o assunto.
Quando se calcula a margem desejada para uma empresa ou para uma unidade de negócio, se faz uso do MIX de produtos que são ali comercializados, considerando cada margem isoladamente, para composição de uma margem única da unidade de negócio. Quando existem rupturas, a margem é afetada em sua composição. Se for o caso de um produto que tenha substituição por outro com uma margem melhor, a princípio isso pode ser bom, mas se o nível de vendas do produto substituto não for similar ao do que está em ruptura, de nada vai adiantar e margem será afetada para baixo. Se não houver um produto substituto, ou se o produto que fizer a “substituição” tiver uma margem mais baixa, aí sua venda provoca a redução da margem desejada.
O trabalho que podemos estar fazendo é buscar identificar a ruptura a tempo de corrigir os desvios de margem dentro do mix.
O fato é que a ruptura não deixará de existir por uma razão ou por outra, mas quem souber dar solução ao que ele provoca, terá um grande diferencial competitivo no mercado varejista.

domingo, 29 de janeiro de 2012

NEM SÓ DE TRABALHO VIVE O HOMEM


Depois de mais de um ano sem participar das corridas de rua no RJ, iniciei o calendário de 2012 com a corrida do Circuito do Sol, realizada no Aterro do Flamengo no último dia 29 de janeiro. Foi um momento de superação que divido com os amigos e clientes. Esperando dar incentivo aos que desejam praticar atividade física. "Na corrida você aprende a vencer os desafios e a lutar pela conquistas passo a passo."

sábado, 21 de janeiro de 2012

APAGÃO DE LÍDERES

Pesquisa revela que 71% das empresas reclamam da falta de líderes para sustentar suas estratégias de crescimento. Mas esse cenário pode mudar. Depende de você.
Responda rápido: sua empresa conta com líderes qualificados para garantir o crescimento sustentável nos próximos anos? Se você identificou mentalmente apenas um profissional ou, quem sabe, nenhum, saiba que não está sozinho. É o que aponta a pesquisa Sonhos e Pesadelos dos Líderes Empresariais, realizada pelas consultorias Empreenda e HSM. Segundo o levantamento, 71% dos 687 executivos entrevistados acreditam que não contam com líderes suficientes para sustentar as suas estratégias nos próximos anos. No estudo anterior, realizado em 2009, o percentual era de 63%. "É fundamental desenvolver lideranças em todos os níveis, para que as empresas tenham a longevidade com a qual sonham", explica César Souza, presidente da Empreenda e autor do livro Cartas a um Jovem Líder – Descubra o Líder que Existe em Você.
Uma das razões para a escassez é a dificuldade de formar líderes. Segundo Souza, desenvolver um gestor exige três a cinco anos de dedicação. "As atuais lideranças ainda não entenderam que faz parte de suas responsabilidades identificar, desenvolver e engajar novos líderes. Ainda é comum delegar essa tarefa à área de RH ou a consultores externos", ressalta. Para o especialista, o processo correto deve começar com um gestor comprometido com o desenvolvimento de seus liderados. Ou seja: se a lição de casa não for feita, o apagão de lideranças qualificadas poderá se agravar ainda mais.
Ciente desse problema, o Hay Group, especializado em gestão de negócios, realizou pesquisa global para identificar o perfil dos líderes até 2030. Os dados revelam que as mudanças serão grandes e as empresas têm muito o que fazer.
  DOS FLINTSTONES AOS JETSONSQuem não se lembra dos desenhos Flintstones e Jetsons, dos anos 1960?
As  diferenças entre as famílias - uma da idade da pedra e outra do futuro - se aplicam aos estilos de liderança:
LÍDER FLINTSTONES
 LÍDER JETSONS
 Concentra-se apenas na cobrança de metas
 Constrói causas com suas equipes
Forma seguidores
Forma outros líderes
Inspira por carisma ou pela hierarquia
Inspira pelos valores e atitudes
Foca a parte técnica
Investe na criatividade, inovação e determinação
É autoritário
Influencia os demais profissionais
Não demonstra emoção
Demonstra emoção
Seu ambiente não muda
Adapta-se às mudanças do ambiente
Tem preconceito contra diferenças culturais
Respeita as diferenças culturais
É rígido
É flexível
Arrogante
É humilde
Segue com rigor a hierarquia
Apresenta autoconhecimento
Não tem autoconhecimento
É receptivo às novas ideias


Líder do futuro
Segundo o estudo do Hay Group, as principais habilidades e competências do líder do futuro são: ser multilíngue, flexível, internacional, adaptável e altamente colaborativo, além de ter pensamento estratégico, maturidade emocional e inteligência social. Para obter sucesso, ele também deve ser mais um influenciador da equipe, do que um líder autoritário. "Essa é uma recomendação antiga, mas poucos agem assim. Para isso, o líder precisa ter autoconhecimento, maturidade e humildade para aprender. Ele deve conhecer muito bem a si mesmo e aos outros. Não basta ter conhecimento técnico e só focar resultados", afirma Caroline Marcon, gerente de desenvolvimento de negócios do Hay Group. Para ela, essa é a principal lacuna na formação de líderes. "Maturidade emocional (com ele mesmo) e inteligência social, ou seja, bom relacionamento com os outros, serão essenciais no novo contexto", completa.
E, ao contrário do que se imagina, essas características não dependem de idade. O importante é saber o que é preciso mudar para criar uma verdadeira relação de confiabilidade com os demais profissionais. "Confiança não se impõe, se conquista com humildade", resume Caroline.
PRINCIPAIS DESAFIOS ATÉ 2030
Quem tem o objetivo de se tornar um verdadeiro líder deve saber que ser capaz tecnicamente não basta. Bom desempenho comportamental é cada vez mais valorizado.
Saber trabalhar com profissionais de lugares diferentes e ter disponibilidade de estar  geograficamente em outros países. É necessário aprender a conviver com a diversidade, sem preconceitos.
Lidar com as novas ferramentas tecnológicas, como as diferentes redes sociais, comunicar-se  com pessoas de uma maneira não tradicional
Entender o que é importante para o outro, ser flexível e trocar o autoritarismo por um olhar coletivo


DICAS PARA DESENVOLVER UM LÍDER DE PRIMEIRA
Em um país com déficit educacional, como o Brasil, as empresas devem ter um plano próprio  para formar profissionais com perfil de liderança
Realizar feedback 360 graus, que permite ao profissional ser avaliado tanto por seus pares e  gestores, como pelos próprios integrantes da equipe
Retornos constantes e não apenas durante avaliação de desempenho. O líder precisa estar  sempre refletindo sobre seus pontos fortes e fracos
Coaching interno ou de uma empresa de fora. O líder precisa ser acompanhado e orientado para  desenvolver suas potencialidades e reduzir falhas
Programação de treinamentos para prepará-lo em áreas que ainda não domina


Executivos brasileiros
Para ela, em alguns países os profissionais são mais integrados à tecnologia, característica importante quando se fala em liderança. Já no Brasil, os executivos se adaptam facilmente a mudanças. "O líder brasileiro é mais flexível do que os europeus e norte-americanos", pontua.
Embora o brasileiro apresente aptidão para se adequar ao perfil traçado pelo Hay Group, ainda existe no País uma lacuna educacional. Para a executiva, o contato com a tecnologia, por exemplo, está associado ao acesso à educação. Ou seja, é preciso investir pesado na formação para o líder do futuro deslanchar. "Nesse aspecto, ficamos isolados do resto do mundo. Quantas pessoas conseguem viajar e ter contatos com outras culturas, só para citar um fator?", indaga Caroline.
Por isso, as empresas precisam investir na formação dos profissionais com potencial para liderar no futuro. Afinal, talentos não podem ser desperdiçados. Pense nisso.

Por Adriana Silvestrini - 16/01/2012

BALANÇO NO CD

O processo de balanço em uma Central de Distribuição, segue as mesmas rotinas do balanço em uma loja. Algumas verificações são necessárias, tais como: 

A) Saber se todas as notas fiscais das mercadorias recém-chegadas estão lançadas no sistema;
B) Verificar se todas as transferências para as lojas estão separadas e com notas tiradas;
C) Em alguns casos de alguns sistemas, saber se alguma loja tirou nota contra o CD;
D) O sistema está congelando seus estoques;
E) As mercadorias estão devidamente arrumadas e agrupadas e
F) O mais importante, as pessoas que vão participar do balanço receberam treinamento.

Aproveitar o(s) dia(s) do balanço para fazer um pente fino nas datas de validade, para quem não tem WMS, ajuda a evitar perdas. Por isso, essa rotina de verificação de data ajuda muito.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

ESTRATÉGIA DE VENDAS DO PÃO DE AÇÚCAR

Realmente foi de tirar o chapéu, o Pão de Açúcar fez uma promoção antes do Natal, que foi considerada um sucesso, até pelos concorrentes. A promoção consistiu basicamente em deixar as suas lojas abertas 24h com a redução de preços em alguns itens que óbvio que eram geradores de fluxos desse período do ano. Resultado: As lojas ficaram absolutamente cheias e as vendas foram um sucesso, mais um ponto para o time do Pão de Açúcar, que saiu a frente.