A busca pela excelência nas
operações do varejo passa pela logística e suas rotinas. Algumas empresas foram
simplesmente crescendo e fazendo as operações logísticas de improviso. Ou seja,
compravam as mercadorias, recebiam em um depósito e enviavam para suas lojas,
apenas trocando as notas fiscais.
Chega um determinado momento que
o empresário precisa tomar uma decisão para garantir o futuro do seu negócio. “É
preciso profissionalizar as operações logísticas da empresa.” Aí se inicia uma
busca por melhores práticas do mercado, profissionais qualificados, consultores
do setor e muita, mas muita informação para passar por essa fase de
transformação da empresa.
Desde que iniciei minha carreira
como consultor, notei que o mais difícil não é implantar processos e novas
rotinas operacionais. O mais difícil é fazer com que as pessoas que vão usar
essas novas rotinas acreditem no que está sendo proposto e que aceitem investir
mais tempo para fazer o mesmo trabalho. Por incrível que pareça no início da
implantação dos novos processos logísticos precisamos trabalhar mais que da
maneira anterior, por vários motivos, mas o principal é a qualidade da
informação que cada processo realizado vai proporcionar a empresa, que muitas
vezes não tem nenhum registro consistente para fazer planejamento estratégico
para operar com determinado produto, a não ser nas memórias de alguns empresários,
que armazenam as informações em suas cabeças ou escrevem em um caderninho.
Iniciar esse trabalho requer mais
que conhecimento do assunto, requer psicologia saber fazer com que as pessoas
envolvidas no processo acreditem na proposta e que trabalhem no sentido de
melhora a qualidade de seu trabalho, agregar valor para si e para sua empresa. Com
esse foco fica mais fácil de passar por essa fase de transição delicada para
quem precisa implantar novas rotinas operacionais na empresa cliente.
E é importante saber, como diz
uma consultora amiga, “Tartaruga não sobe em árvore, se ela está lá é por que
alguém colocou.” – conselho: - Deixe a tartaruga quieta na árvore.
Por: Marcelo Bacellar
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