segunda-feira, 30 de julho de 2012

SUPERMERCADOS TERÃO QUE EXIBIR FOTO DE PRODUTOS

Estabelecimentos que vendem peixes, caso não cumpram a lei, poderão até ser fechados. Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro estuda entrar com ação

Até o próximo dia 27, todos os estabelecimentos que comercializam peixes no Rio de Janeiro terão que exibir fotos de todos os frutos do mar ao lado dos respectivos produtos in natura em seus cortes comercializáveis. A ideia da Lei Municipal Complementar n°122, de 2012, sancionada no dia 26 de junho, pelo prefeito Eduardo Paes, é que consumidores não comprem um alimento achando que é outro. Porém, a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), alega que lei é inviável de se cumprir.

De acordo com o presidente da associação, Aylton Fornari, estabelecimentos poderão até fechar por não conseguirem adaptar sua infraestrutura as determinações impostas pela lei. Fornari disse que a Asserj entrará com ação na Justiça, no início desta semana, para conseguir a suspensão da lei. “São mais de 100 espécies de peixe. Não há espaço nos supermercados para todas essas fotos. Além disso, nas peixarias, os funcionários já estão aptos para fornecer informações sobre os pescados para os clientes”, disse.

O advogado da associação, José Oswaldo Corrêa, disse que argumentará, na ação, a inconstitucionalidade da lei. Segundo ele, o município não tem poder, pela Constituição Federal, para legislar sobre o assunto, só a União. Além disso, ele alegará o alto custo de dinheiro e tempo para os supermercados se adequarem a lei. “Não há ninguém no mercado especializado em tirar fotos de tipos e cortes de peixes”, argumenta.

Porém, para o autor da lei, o vereador Jorge Manaia (PDT), a obrigação evitará que consumidores não sejam enganados na hora da compra e para que não levem “gato por lebre”. Ele afirma que, muitas vezes, os peixes são expostos para o consumidor já cortados, sem a cabeça, o que dificulta as pessoas a identificarem se aquele é mesmo o peixe que estão querendo comprar.

“O peixe já é um produto caro no Brasil, o que justifica até o seu baixo consumo. Dói mais ainda no bolso das pessoas elas pagarem caro por um peixe que acham que é nobre, mas na verdade levarem outro sem saber”, afirma. Perguntado sobre a possível inconstitucionalidade da lei, o parlamentar disse que baseou a criação de seu texto no Código de Defesa do Consumidor e que foi assessorado por técnicos, advogados e procuradores da Comissão de Justiça e Redação da Câmara durante sua elaboração.

Agora, segundo ele, caberá ao Poder Executivo e à Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) a aplicação, padronização e regulamentação da lei. A pena para quem não cumprir a determinação, na primeira fiscalização, é notificação, com prazo de trinta dias, para se adequar, e caso seja constatado a não obediência, decorrido o prazo, será cobrada multa de R$ 3 mil reais. Em caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro. Persistindo a infração, além da cobrança da multa, acarretará sucessivamente em suspensão do alvará de funcionamento por cento e vinte dias e na cassação do alvará de funcionamento.


Veículo: Jornal do Commercio - RJ

ARUIS WMS AUTOMATIZA GESTÃO DE DEPÓSITO NA CAB

Um projeto desenvolvido em parceria com a Arius Sistemas tornou a CAB - Cesta de Alimentos Brasil a pioneira no estado do Rio de Janeiro, no segmento de pequenos varejos supermercadistas, a fazer a gestão automatizada de estoques, com a implantação do software WMS.

Com essa implantação, a CAB passa a ter uma melhor precisão da informação dos estoques de produtos e um controle operacional mais exato dos recursos e dos equipamentos envolvidos nas operações logísticas. Isso vai permitir um maior controle nas verificações de entrada, armazenamento e saída de mercadorias na Central de Distribuição da empresa e tornar mais rigoroso o controle da distribuição de produtos para todas as lojas, melhorando o nível das compras e da qualidade das mercadorias oferecidas em suas lojas.

Para o gerente de logística, Sr. Marcelo Bacellar, um benefício importante para a CAB é o fato de o WMS permitir a informatização das operações rotineiras de retaguarda possibilitando otimizar processos e medir o desempenho das equipes, além de evitar perdas de mercadorias por vencimento na CD, garantido uma redução importante desse tipo de ocorrência. Adicionalmente essa ferramenta é importante para a redução dos custos financeiros de estoques, que passam a ser adquiridos de acordo com a demanda.

Além disso, continua, “...nós estaremos em condições de aproveitar melhor a mão de obra hoje existente, destinando para operações mais produtivas e criando condições para que o grupo aumente o número de lojas com a mesma estrutura funcional que tem atualmente”.

Adicionalmente, o Arius WMS assegura o reabastecimento correto dos produtos nos seus endereços de picking e controla as datas de validade.

A CAB, juntamente com outras 22 empresas de varejo integra a Rede de Economia de Supermercados.

NOVA LEI PARA PRODUTOS VENCIDOS

De acordo com reportagem exibida no dia de hoje no RJTV primeira edição, a cada produto vencido encontrado pelo cliente na área de vendas de lojas de varejo, ele poderá levar outro igual, com data boa.
Isso, sem dúvida, serve de incentivo para muitas empresas investirem em projetos de Prevenção de Perdas, ou para as que já tem darem um foco maior nesse assunto. Busquei comentários sobre o assunto na Internet e passo a divulgar abaixo:

"Saulo Luz
O consumidor paulista que encontrar um produto com prazo de validade vencido no mercado receberá gratuitamente outro produto dentro do prazo de validade, independente de sua compra. A medida foi proposta pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) ao Procon-SP e entrará em vigor em 1º de outubro deste ano.
A regra valerá para quaisquer quantidades. “Se o consumidor encontrar 10 caixas de leite vencido, o mercado vai ter que dar gratuitamente 10 caixas de leite não vencido”, diz Paulo Arthur Goes, diretor executivo do Procon-SP.
Para o Procon, o mecanismo trará benefícios à população pois, além de trazer uma compensação imediata, incentiva uma atenção maior ao prazo de validade. “É um mecanismo força o comércio a ser mais criterioso na exibição de produtos na gôndola (para não ter prejuízo) e estimula o consumidor a ficar atento às informações da embalagem”, diz Goes.
A medida compensatória faz parte dos trabalhos da Câmara Técnica do Comércio Supermercadista (integrada por Apas, Procons, Ministério Público e Idec) criada para dar efetiva proteção ao consumidor.
A Câmara foi instaurada para encontrar mecanismos de maior controle para a questão dos produtos com prazo de validade vencido, que ainda são encontrados nas gôndolas e prateleiras dos supermercados.
A Apas reconhece os problemas. “Apesar de todos os esforços feitos pelos supermercados, esse problema ainda pode continuar acontecendo porque o controle sobre data de validade permanece sendo humano e manual– o que limita o trabalho. Por isso, vamos colocar essa medida compensatória”, diz Marcio Milan, diretor de segurança alimentar da Apas.
Histórico
Em ação inédita em novembro do ano passado, a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) flagrou 11 supermercados localizados em São Paulo que vendiam produtos com prazo de validade vencido.
Na época, o Procon-SP determinou o fechamento por 12 horas de 11 surmercados localizados em São Paulo, além de multas que totalizam R$ 774.061,60. Porém, as empresas entraram com recurso para questionar a medida."

sábado, 28 de julho de 2012

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO SUSTENTÁVEL

O Centro de Distribuição de muitas empresas é pela sua própria estrutura um grande agente de captação e uso de fontes de recursos renováveis.
A captação de água da chuva é um deles. Com os telhados enormes de um CD, temos uma grande aliada para captar essa água e utilizar nos banheiros, cozinhas e na manutenção da limpeza. Os CDs têm grandes áreas externas e podem facilmente acomodar os reservatório para armazenamento da água captada.
Da mesma forma que os telhados são grandes captadores de água da chuva, também são excelentes para acomodar placas de energia solar. Sua grande extensão e seu formato permitem um bom aproveitamento dessa fonte de energia para uso do escritório e da carga das baterias de coletores de dados usados nas operações logísticas.
Essas ações além de reduzirem custos com consumo, auxiliam o planeta a reduzir o consumo de água e eletricidade.
Alguns CDs podem contar com projetos mais ousados, como o uso de turbinas eólicas para gerar energia limpa e renovável, mas requere um investimento maior e uma condição climática que permita o uso desse equipamento.
 
Grandes redes de supermercados, transportadoras e até a INFRAERO que possuem condições favoráveis para usar essas fontes de energia sustentável, devem em pouco tempo estar fazendo uso desses recursos. O Planeta Agradece!

terça-feira, 24 de julho de 2012

SUPERMERCADISTA TERÁ SOLUÇÃO PARA PAGAMENTO VIA CELULAR

Ainda tímido no Brasil, o sistema de pagamento via celular (mobile payment) e sites de compras focados em usuários de smartphones e tablets, realidade já consolidada em redes do varejo dos Estados Unidos e da Europa, começará a ser implementado com mais afinco no mercado interno. Bandeiras do Grupo Pão de Açúcar (GPA) já têm projeto quase finalizado para fazê-lo, e o serviço tende a se proliferar também entre players de eletroeletrônicos e vestuário, estimam especialistas.

Tornar o momento da compra algo mais atrativo e prático à população é um dos motivos do crescimento previsto e que adota diversas medidas tecnológicas, uma das quais é o pagamento via celular (mobile payment).

"Estamos com o projeto chamado 'Carteira Virtual', que disponibilizará aos nossos clientes a facilidade de permitir o pagamento de suas compras em nossas lojas por meio do celular", afirmou o diretor de Informática (CIO) do Pão de Açúcar, Ney Santos. Segundo ele, o pagamento via celular estará disponível aos consumidores em todas as operadoras de telefonia móvel, mas apenas para usuários dos sistemas operacionais iPhone Operational System (IOS) - para iPhone e iPad - e Android.

Segundo Santos, o projeto tem sido desenvolvido em conjunto com a Financeira Itaú (FIC), que é parceira do grupo. Primeiramente, ele será disponibilizado aos consumidores da bandeira Pão de Açúcar. "No lançamento da solução [sem data confirmada] vamos começar a utilizá-lo em algumas lojas do Pão de Açúcar. Depois, a ideia é expandir o serviço a todas as lojas da bandeira; posteriormente, ao restante das lojas do grupo: Extra Hiper, Extra Super e Minimercado Extra."

Varejo eletrônico

Ainda no setor supermercadista, a terceira principal rede em atuação no Brasil - depois de Pão de Açúcar e Carrefour -, o Walmart, também tem reagido com investidas de atuação mais high-tech, ao ampliar seu ambiente on-line com um sistema em que o internauta pode acessar o site da rede e fazer suas compras via celular.

Chamado de m-commerce ou mobile commerce (compra via celular), o projeto foi feito em conjunto com as empresas de tecnologia VTEX e Fingertips -esta, do Grupo Mobi. Disponível para o consumidor desde fevereiro passado, o sistema tem por objetivo facilitar a busca do consumidor e, como consequência, ampliar as vendas da rede por este meio. Em nota, o vice-presidente de e-commerce (varejo eletrônico) do Walmart Brasil, Flávio Dias, afirmou que o sistema ainda é pouco utilizado no País, mas seu crescimento é exponencial. "A compra no comércio eletrônico através de aparelhos móveis ainda é pouco representativa do Brasil, mas seu crescimento é exponencial. Não temos dúvidas de que é um processo irreversível e de que o lançamento dessa versão de mobile payment é o primeiro passo para outras novidades que pretendemos trazer aos clientes que optam por comprar seus produtos via smartphone e tablet", enfatiza.

O consumidor brasileiro é adepto as tecnologias, o que falta para o sistema vigorar no Brasil são as redes colocarem o serviço à disposição. É o que afirma Maurício Salvador, sócio-diretor da GS&Virtual (braço da GS&MD Gouvêa de Souza especializado em comércio eletrônico (e-commerce) e vendas por meio de vários canais (cross-channel).

Para o especialista, o varejo interno ainda precisa perder o medo de adotar novos mecanismos de vendas.

"Ainda são poucas as redes varejistas que utilizam o sistema, assim que uma das maiores [como o Pão de Açúcar] o puser em prática, os outros se sentirão estimulados a fazê-lo também", diz.

Implementação

No ano passado, foram vendidos em torno de 9 milhões de smartphones no Brasil, o que representa um crescimento de 84% dos consumidores que possuem celular com acesso à Internet, segundo pesquisa realizada pela consultoria de tecnologia IDC Brasil. Para este ano estima-se que as vendas desses aparelhos inteligentes crescerão acima de 70%, o que elevaria para 15,4 milhões o número de consumidores usuários do sistema.

Os dados revelam o potencial do sistema de mobile payment, que pode atingir um número maior de consumidores. "O consumidor brasileiro aceitará o uso do celular para pagar suas compras. Resta agora as grandes redes varejistas apostarem em comunicação e B2B (business to business) para demonstrar a disponibilidade do sistema", diz Salvador.

Ainda na opinião do especialista, o pagamento via celular facilitará a vida do consumidor na hora de fazer suas compras. "As compras ficarão mais ágeis, uma vez que o m-payment é um sistema mais rápido que o dos cartões de crédito." Questionado sobre se a proibição da venda de novas linhas em alguns estados brasileiros atrasaria a implementação do sistema, o especialista da GS&Virtual é enfático: "Elas terão de melhorar seus serviços".



Veículo: DCI

segunda-feira, 23 de julho de 2012

FABRICANTES DE MENOR PORTE MARCAM PRESENÇA NOS SUPERMERCADOS

Em cinco anos, crescimento da participação de seus produtos no faturamento dos supermercados foi de 50%

Grandes redes do varejo estão deixando de ser território exclusivo de megafabricantes e multinacionais e já dividem os bons espaços disponíveis nas prateleiras com pequenos fornecedores regionais. De utensilhos domésticos feitos de jornal reciclado em Betim, na Grande BH, aos pastéis de angu de Itabirito, na Região Central do Estado, centenas de itens produzidos em pequena escala estão invadindo os supermercados. Em Minas a participação dos fornecedores de pequeno e médio porte já representa 15% do faturamento das redes, crescimento de 50% nos últimos cinco anos, segundo levantamento da Associação Mineira de Supermercados (Amis).

Com mais dinheiro no bolso o consumidor tem procurado não só itens tradicionais e commodities mas levam no carrinho também as “pequenas manufaturas”. Mais que a garantia de grande impacto nos lucros, os supermercados funcionam como vitrine, na qual os pequenos se mostram nas gôndolas e desenvolvem estratégia de marketing para deslanchar em outras praças. A chave para entrar nas grandes redes está no charme da fabricação artesanal, como existente na produção do pastel de angu, que inspirou a família do empresário Heron Lídio Oliveira.

Ao perceber que os turistas queriam levar para casa o gostinho do pastel inventado na cidade, o empresário de Itabirito montou uma parceria com o filho e criou a Maria Angu. Inicialmente a produção era feita em casa mesmo e testada em bares da região – os primeiros a dar sinal verde para o negócio. A demanda cresceu e o pastel de angu ganhou botecos de Belo Horizonte. O passo foi decisivo para chegar aos supermercados, como o Verdemar, MartPlus, ViaBrasil, BH e a rede Bahamas. A Maria Angu continua sendo pequena, mas fabrica 20 mil pastéis por dia e outros 60 mil salgados, empregando 46 funcionários. A fábrica em Itabirito também atende bufês e padarias, clientela que não para de crescer.

A margem de lucro com o produto vendido aos supermercados não costuma ultrapassar 6%, mas o retorno é forte. “Antes de entrarmos em redes importantes de supermercados, 80% do nosso público consumidor nunca havia ouvido falar do pastel. Hoje a maioria conhece o produto”, afirma Heron.

Com a mercadoria certa nas mãos, há outras exigências: ter logística e verba para promover o produto dentro das redes e prazos cumpridos fazem parte do intricado caminho das pedras que pequenos produtores vêm conseguindo trilhar. “Para entrar é preciso ter uma estratégia de marketing acertada. Testar o produto primeiro em estabelecimentos menores, depois fornecer para poucas lojas de uma mesma rede, ir crescendo aos poucos e ganhando experiência na escala e na logística, aperfeiçoando a qualidade. Não dá para entrar em um supermercado de cima para baixo, competindo com commodities”, diz Adilson Rodrigues, superintendente da Amis. Ele acredita que o espaço está aberto e que os pequenos e médios fornecedores têm condições de ampliar a participação, atingindo 40% do faturamento das redes.

Geleias regionais

O crescimento da demanda dos consumidores por produtos diferenciados alavancou as vendas dos produtos Casa Madeira, especialmente geleias, vinagres balsâmicos e sucos de uva fabricado no Sul do país. O representante da empresa em Minas, Danilo Schirmer, diz que a venda em supermercados representam 23% do faturamento da empresa no estado, com expectativa de chegar a 30% neste ano. “Há um ano esse percentual não chegava a 10%.” Ele aponta que os produtos artesanais têm contribuído para o crescimento do setor. “Os supermercados são uma vitrine, mas os itens diferenciados também são chamariz para vendas maiores, agregam valor às redes.”

De chás a cafés, biscoitos caseiros, queijos e doces o gerente de negócios da rede Super Nosso Hamilton Andrade aponta o crescimento da participação principalmente dos micro e pequenos fornecedores que já respondem por 10% do mix da empresa. Segundo ele, a participação deve ser ampliada entre 8% e 10% este ano. “A expectativa de consumo da população tem crescido e os fornecedores mineiros estão respondendo com criatividade.”

Outro exemplo em Belo Horizonte, a massa Bella Sicilia nasceu no Bairro Santa Teresa fornecendo lasanhas e canelones para vizinhos. Hoje o produto pode ser encontrado em 12 lojas de duas redes de supermercados e o retorno do marketing foi imediato. “Hoje 60% das nossas vendas estão na Região Sul de Belo Horizonte”, comenta Júlio César Sacchetto, sócio-proprietário da empresa.

Programa social como alavanca

Em Betim a cooperativa Futurarte começou a vender seus produtos para lojas do Pão de Açúcar. Ter os utensílios fabricados a partir de papel jornal e embalagens recicladas nas gôndolas do supermercado tem sido uma alavanca importante para as encomendas, que ganharam um empurrão do programa social da rede supermercadista. Idealizadora da Futurarte, Solange Bottaro conta que os aponta que entrar em um grande supermercado não é fácil, uma vez que é preciso ter uma produção significativa e preço competitivo. “O caminho pode ser encurtado se houver algum facilitador para os produtos sociais.”

Segundo a gerente de Responsabilidade Social do Grupo Pão de Açúcar, Dary Barcelar, o supermercado mantém um programa social com fornecedores regionais, no qual o objetivo é abrir espaço para os pequenos fabricantes. Os produtos estão expostos em mais de 10 lojas e existem facilitadores, como pagamento mais rápido independentemente do volume entregue, além de isenção de multas e taxas relativos aos prazos de entrega. Batizado com o nome de Caras do Brasil, o programa para pequenos fornecedores atinge cerca de 10 lojas e deve crescer 15% este ano.

O Walmart Brasil informa que o programa de parceria da empresa com agricultores familiares completa 10 anos este mês, sendo que a participação dos pequenos fornecedores no supermercado cresceu significativamente. O programa começou com 14 famílias gaúchas, em 2002, saltando para 9.342 famílias, de 12 estados, em maio. O valor das compras do Walmart passou de R$ 650 mil, no primeiro ano, para R$ 150 milhões em 2011, sendo mais R$ 64 milhões de janeiro a maio.



Veículo: O Estado de Minas

sexta-feira, 20 de julho de 2012

CRESCER, CRESCER e CRESCER...

Existem projetos que idealizamos ou estamos envolvidos que representam, além de grandes desafios, um fator de crescimento profissional e servem como base para novos desafios.
Nosso projeto de implantação do WMS em uma rede de supermercados no RJ foi e é um sucesso tão grande que fomos convidados a participar do quadro de gestores da empresa, com a incumbência de implementar ao longo de 36 meses outros projetos estratégicos para um crescimento que pretende dobrar nosso tamanho atual.
Um grande desafio, pois para realizarmos esses projetos é preciso antes estruturar a empresa em diversos setores formando pessoas em diferentes cargos e níveis e setores. Como Gestor, estamos com uma grande oportunidade de sucesso nas mãos, se estivermos bem focados poderemos atingir resultados superiores aos estimados pela Presidência da Empresa.
Somente para se ter idéia do tamanho do desafio e de quanto isso é importante, não quantificávamos as perdas, trabalhando meio que no feeling, isso é tão perigosos para um negócio que imediatamente após a implantação do sistema WMS, iniciamos a formação dos Agentes de Prevenção de Perdas (conforme postagem anterior) para começar a quantificar nossos resultados nessa área. Essa será a base para garantir o crescimento seguro do nosso negócio, estimamos gerar uma reversão em receitas na ordem necessária a garantir que os novos investimentos em projetos, sejam patrocinados pela reversão de resultado sem precisar usar nenhum centavo do capital da empresa. O desafio está lançado e estamos visando resultados fantásticos embaçado uma nova cultura com foco nos processos de controles e na formação profissional.