quinta-feira, 15 de novembro de 2012

IMPLANTAÇÃO DE COLOTORES DE DADOS NA OPERAÇÃO


Depois de organizar, layoutizar, implantar WMS, criar novos processos e perpetuar novas rotinas. Chegou hora de implantar o uso do coletor de dados nas operações da CD na empresa CAB.

Lembrar de como era a CD da empresa a exatos 12 meses, e ver como conseguimos evoluir nesse prazo, nos trás uma grande sensação de orgulho e satisfação profissional. Ruas endereçadas, mercadorias com rastreabilidade, maior controle de compras e todas as vantagens que o uso de um sistema WMS e muita organização pode gerar.

A Parceria entre as empresas Arius Sistemas e a CAB garantiram o sucesso alcançado até agora e possibilita a implantação de nossas ações.

O próximo passo é o uso de coletores de dados nas operações e não mais o uso do papel vai garantir maior agilidade nas rotinas de recebimento, armazenamento, separação, conferência e expedição na CD. “Além da maior agilidade nas rotinas, destaca-se o menor uso de papel nos processos, como um diferencial ecologicamente correto e uma redução no total dos custos.”

A implantação será iniciada pelo recebimento das mercadorias e depois dos ajustes necessários nessa operação, iremos para a separação de mercadorias, onde se estima reduzir o tempo total dessa operação, com o mesmo número de colaboradores.

“Marcelo Bacellar”

VAREJO vs INDÚSTRIA


Muitas vezes a relação entre varejo e indústria parece uma relação de confronto, onde os oponentes querem coisas diferentes.

Uma relação que na verdade deve ser de parceria e complementação das ações. A indústria produzindo, abastecendo o varejo, acompanhando as vendas e municiando o varejo com informações. O varejo comprando, expondo e vendendo os produtos da indústria, que não possui lojas para fazer suas próprias vendas.

Entre essa relação existem alguns detalhes que atrapalham o desenvolvimento de um trabalho mais alinhado, tais como:
       

            Por parte do VAREJO

- Cobranças excessivas para inclusão de um novo produto;

            - Falha nos processos de reposição de gôndolas;

            - Falha no controle de estoques;

            - Precificação errada;

            - Falha no cálculo da demanda;

            - Trabalhar com verbas para futuras perdas...

            Por parte da INDÚSTRIA

            - Relutância para retirar um produto para incluir outro;

            - Falta de promotores para auxiliar no ressuprimento;

            - Venda de quantidades acima da necessidade do varejo;

            - Falha na informação para o varejo;

            - Ânsia de vender mais e mais a cada mês, sem ação;

            - Vender e não querer participar da responsabilidade sobre o produto...

Uma relação que deveria se basear no sucesso da parceria entre VAREJO & INDÚSTRIA que se perdeu ao longo dos anos, com a tentativa de aumento de lucros a qualquer custo nessa relação.

Empresas multinacionais percebendo que precisavam tomar a frente para melhorar essa relação estipularam tipos diferentes MIXs para cada tipo de varejo. Uma forma inteligente de abastecer o varejo com produtos que não vão ficar parados nas gôndolas, e nem excedendo a capacidade do metro linear das pequenas e médias lojas.

Em contra partida o varejo pode estar adotando duas ferramentas bastante úteis para melhorar suas vendas, margens e giro de produtos que são: ressuprimento automático e o planograma. Ferramentas que podem ser implantadas com relativa facilidade em varejos pequenos e médios que usam ERPs.

O Varejo precisa entender que a indústria não tem como pagar várias verbas e absorver sem repassar no preço final do produto. Por outro lado, a indústria deve manter um acompanhamento constante sobre seus produtos e trabalhando com o MIX adequado para cada cliente, não há como vender os mesmos produtos para as classes A, B, C, D e E. Os produtos trabalhados por um Hipermercado não podem ser trabalhados em sua totalidade em lojas com mil metros quadrados que vendem 1 ou 1,2 milhão/mês ou menos.

O varejo vem procurando profissionalizar sua gestão, reduzir gastos na operação e contratando profissionais mais qualificados e/ou qualificando seus colaboradores.

Essa crescente profissionalização do varejo vem deixando cada vez mais no passado o uso do feeling como principal ferramenta de gestão do pequeno varejista, e fazendo desse caminho um caminho sem volta.

“Marcelo Bacellar.”