quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Transportadora Americana implementa novo sistema de conferência

A Transportadora Americana (TA) anuncia que está finalizando, neste mês de março, a implementação de seu novo sistema de conferência de carga, agora, totalmente automatizado. Com a novidade, a carga operada na TA recebe uma etiqueta com as informações pertinentes ao seu conteúdo e destino, gerando um código de barra que será lido por um leitor óptico. A conferência é eletrônica, gerando informações atualizadas ao sistema de controle da carga e agilizando o fluxo dentro dos terminais.
Totalmente desenvolvido pela equipe de TI da companhia, o novo sistema opera com banco de dados Oracle, em plataforma Microsoft e com coletores Intermec. Cerca de R$ 2 milhões foram aplicados na aquisição de ferramentas, desenvolvimento do sistema, implantação das mudanças e treinamento de pessoal.
O gerente de Tecnologia da TA, Dalton Vecchini, explica o processo. “Cada carga manuseada na TA passa por quatro etapas de conferência, da chegada ao centro de distribuição à sua saída para o respectivo destino. Todas essas etapas passam, então, a ser eletrônicas, aumentando ainda mais o controle e a agilidade em cada processo”, explica.
Em fase final de implantação do sistema na planta piloto de 12.000 m², em Americana (SP), o novo processo segue para as demais unidades a partir de um cronograma que contemplará os oito centros de distribuição da empresa e suas maiores filiais, automatizando todo o sistema da TA até o final do ano. “Vamos ganhar em produtividade, maior confiabilidade do sistema e uma dinâmica operacional mais inteligente em cada unidade”, ressalta. O executivo diz que ainda não há números operacionais mensurados.

Fonte: Revista Tecnologística

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

25ª EXPOFOOD 2013



VAREJO SUSTENTÁVEL
Nunca o título da apresentação foi tão necessário
A 25ª edição do Evento Super Rio Expofood 2013 será um verdadeiro show de Conhecimento, Oportunidade de Negócios e Sustentabilidade por parte dos varejistas, atacadistas, assim como também pelas indústrias e prestadoras de serviços presentes.
Em meio a inúmeras citações, o termo Sustentabilidade tem significado ainda não muito claro para os varejistas. Assim deve o segmento de varejo buscar referências para que possam desenvolver Práticas Sustentáveis genuínas e deste modo obter a preferência dos consumidores ao comunicá-las de maneira responsável.
Não faz muito tempo, bastava às empresas oferecer bons produtos e serviços, e tratar de forma ética seus fornecedores e parceiros para obter uma boa imagem perante o mercado. Com o tempo as exigências foram aumentando e passou a ser necessário possuir uma política de recursos humanos e dar atenção adequada aos funcionários de um modo geral, buscando ofertar aos mesmos, além dos salários, os benefícios essenciais, tais como: Vale Transporte, Plano de Saúde, Auxílio Alimentação, e muitos outros.
A cada nova exigência do mercado, a fim de se manter admiradas e respeitadas, as empresas passaram a ter que criar estruturas internas e formalizar ações que atendessem a essas exigências.
A palavra de ordem atual passou a ser COMUNIDADE. Começamos a prestar atenção na forma como as empresas se relacionam com a comunidade a sua volta, não simplesmente respeitando-a, mas atuando de forma ativa para ajudá-la. É uma nova consciência do contexto social e cultural no qual se inserem as empresas, a chamada Responsabilidade Social, como premissa para Sustentabilidade.
Será que uma loja que tenha e pratique políticas de Responsabilidade Social, assim como também tenha Práticas Sustentáveis poderá ser lucrativa comparando-a com as atuais?
Sim! Uma loja sustentável poderá trazer alguns benefícios, tais como:

• Oferecer uma melhor experiência de compras, por ter mais baixos custos operacionais e baixos impactos sobre as pessoas e o meio ambiente;
• Redução do consumo de água e energia;
• Gestão das operações realizadas dentro dos melhores padrões internacionais;
• Estabelecimentos de critérios para seleção de fornecedores e seus produtos, preferencialmente sustentáveis, e certamente será um caminho de diferenciação qualificada.

Hoje não está mais em discussão se o varejo irá aderir ou postergar a sua assunção quanto a Responsabilidade Social e as ações de Sustentabilidade, mas sim, o quão mais rápido estas aderências se darão.
Contando com a promoção e realização da ASSERJ – Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro em parceria com a ESCALA EVENTOS, o evento terá este ano, comparativamente com o ano anterior, um maior número de expositores com produtos, serviços, equipamentos e tecnologia das melhores marcas nacionais e internacionais, para empresários das áreas de supermercados, atacadistas, hotéis, restaurantes, panificadoras, confeitarias, lojas de conveniência, franquias, farmácias e drogarias, e assemelhados, distribuídos por todo o pavilhão 4 no Centro de Convenções do Riocentro.
MARQUE EM SUA AGENDA
25ª SUPER RIO EXPOFOOD - 19 A 21 DE MARÇO DE 2013
VAREJO SUSTENTÁVEL
PAVILHÃO 4 - RIOCENTRO - RJ

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

MOBILIDADE NA RETAGUARDA



Automatizar as operações de retaguarda reduz as perdas e evita prejuízos. Veja como o uso de coletores de dados eletrônicos ajudou a rede paulista Coop a tornar seu centro de distribuição mais ágil e eficiente.
Simplificar as atividades na retaguarda das lojas e nos centros de distribuição. É isso o que a utilização de soluções móveis pode garantir aos supermercados. Apesar disso, a adoção desse tipo de tecnologia nessas áreas ainda é estranha a muitos varejistas. Pesquisa da Motorola Solutions mostra que todo o autosserviço do País já incorporou os leitores de códigos de barras às suas frentes de caixas. Mas, quando se fala dos CDs e depósitos de lojas, menos de 60% das redes entrevistadas utilizam aparelhos desse tipo, como os coletores de dados.
Esses dispositivos também lêem códigos de barras e agrupam na memória informações das mercadorias que chegam ao estoque. Marca, quantidade, validade e o local exato de armazenagem são alguns exemplos.
Segundo Roberto Mielle, gerente de canais da Motorola Solutions, fabricante desses dispositivos, o processo logístico entre o recebimento de uma mercadoria e sua expedição para a loja pode ser acelerado em até cinco vezes com a ajuda dos coletores.
Então por que eles ainda não estão completamente disseminados? Para Mielle, o varejista ainda vê a ferramenta como cara e de retorno demorado. Mas ele garante que os benefícios compensam, como mostra a experiência da rede Coop, 28 unidades na Grande São Paulo e interior paulista. Desde julho, a empresa utiliza 55 coletores em seu centro de distribuição com bons resultados. Cada aparelho custou US$ 1.500. A rede teve que investir também em antenas e uma rede sem fio, para viabilizar a troca de informações entre os dispositivos e as lojas.
Mas, após implementar o sistema, a Coop reduziu a praticamente zero o índice de erros na separação de volumes que vão do CD para as unidades (antes o índice era de 3,5%).
E mais: "no recebimento de cargas, a conferência com os coletores pode evitar gastos extras de R$ 20.000 em uma única compra, se considerarmos o prejuízo que temos quando acontecem erros nessa etapa" , explica Rogério Lopes, gerente da cadeia de suprimento da rede.
Como o sistema ainda é recente na Coop, resultados mais definitivos ainda não puderam ser observados. Mas o uso dos coletores já foi aprovado. "O processo ainda não atingiu toda sua maturidade. Mas achamos que, quando completar um ano de uso, teremos um retorno expressivo sobre o investimento", aposta Lopes. O próximo passo, já iniciado, é implementar os coletores também nos depósitos das lojas da cooperativa.
A solução não serve apenas para grandes varejistas. Segundo Mielle, da Motorola, a automação das retaguardas também já está chegando ao pequeno e médio varejo, cujas vendas crescem em função do aumento do poder de compra da população. E as soluções móveis já estão sendo levadas a outras áreas críticas das empresas. Com duas lojas em Florianópolis (SC), a rede Hippo, por exemplo, usa os dispositivos também nas filas dos caixas para agilizar a operação. Quando há pelo menos dois clientes aguardando o atendimento, entra em ação o "Papa-fila". Pelo sistema, um funcionário registra, com um computador de mão, os códigos de barras dos produtos do consumidor e descarrega as informações em um cartão eletrônico. Enquanto o cliente faz o pagamento, as compras são encaminhadas para os empacotadores. Essa agilidade agrada ao cliente. E isso é só um pouco do que uma tecnologia eficaz pode garantir.
“Nossa loja é pequena, mas temos muito movimento. Em alguns horários, as filas se tornam gigantes.  Com o Papa-fila, conseguimos oferecer mais conforto ao nosso cliente”
Tatiane Pereira - Assessora de marketing do Hippo - (Supermercado Moderno)

domingo, 27 de janeiro de 2013

Voice Picking - tecnologia a serviço da logística

A mais nova ferramenta operacional dos armazéns permite aos funcionários encarregados de separar os pedidos através de sistema de voz.

Trazido para o Brasil pela francesa ID Logistics, o voice picking funciona por comando de voz através de headset (fone de ouvido e microfone). O operador pergunta qual produto deve coletar. A voz é transformada em dados, por um decodificador acoplado à cintura do profissional, e estes são enviados por ondas de rádio a um computador, no qual está instalado um programa de WMS (gerenciador de estoques).

Em seguida, o operador ouve uma voz eletrônica comunicando qual é a sua tarefa, com as coordenadas da localização do produto no armazém. Ao executar o serviço, ele avisa o sistema, que lhe transmite uma nova ordem.



Segundo o fabricante, uma das principais vantagens é deixar o trabalhador com as mãos livres para operar maior rapidez e precisão.

A ferramenta foi implementada no Centro de Distribuição do Carrefour, em Osasco (SP) – uma área com 92 mil metros quadrados. “Neste Centro de Distribuição, são separadas 5 milhões de caixas por mês. Decidimos por essa tecnologia tendo em vista resultados já obtidos em operações semelhantes em outros mercados em que o Carrefour e a ID operam”, explica o diretor de Logística do Carrefour, Túlio Renato Bolzoni.

Em 2006, a ID Logistics cresceu 67% no Brasil - de R$ 30 milhões de faturamento anual para R$ 50 milhões. A operação brasileira já é a segunda maior do grupo, que fatura 250 milhões de euros e está presente ainda na Coréia, China, Espanha, Taiwan, Tailândia e nas ilhas Maurício e da Reunião.

Na França, atende as grandes redes varejistas, como Casino, Carrefour, Castorama, Intermarché e Auchan, entre outros clientes. Em maio deste ano, iniciará operações na Turquia e, em junho, na Indonésia.

Ainda no ano passado, a ID Logistics passou a fazer a gestão de estoques no Brasil para a petroquímica Chevron Texaco. Agora, está fechando contrato com um grande fabricante americano de auto-peças. E também se prepara para expandir suas atividades para a Argentina.


Por: NetComex