quarta-feira, 31 de agosto de 2011

FUSÃO NO VAREJO DE MEDICAMENTOS

SÃO PAULO. As drogarias São Paulo e Pacheco, do Rio de Janeiro, confirmaram que irão fundir suas operações para a criação da Drogarias DPSP, que passa a ser a maior rede varejista de medicamentos do país.
De acordo com comunicado divulgado pelas empresas, a nova líder do segmento de farmácias nasce com 691 lojas, presença em cinco estados e faturamento de R$ 4,4 bilhões nos 12 meses encerrados em junho último.
"Com a operação, foi criada uma nova companhia, mais forte e competitiva com operações altamente complementares. As marcas "Drogaria São Paulo" -- líder no estado de São Paulo -- e "Drogarias Pacheco" -- líder no estado do Rio de Janeiro -- serão mantidas", afirmaram as empresas em comunicado ao mercado.
A gestão da nova empresa, a DPSP, será compartilhada entre os grupos Carvalho (dono da São Paulo) e Barata ( que controla a Pacheco), "que terão poderes iguais na definição e implementação das estratégias da companhia".
O empresário carioca Samuel Barata irá presidir o Conselho de Administração da nova rede, enquanto Gilberto Martins Ferreira comandará suas operações.
Com 68 anos no mercado, a Drogaria São Paulo é a segunda. maior rede de varejo farmacêutico do Brasil, com 348 unidades nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia, com faturamento de R$ 2,2 bilhões em 2010.
A Drogarias Pacheco foi fundada há quase 120 anos e é líder no Rio de Janeiro. Tem ao todo 343 farmácias, sendo parte delas também em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
Ronaldo D'Ercole (ronaldod@sp.oglobo.com.br)

© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

PESQUISA NACIONAL DE RECONHECIMENTO DE MARCAS

Acesse o link abaixo e participe.

Participe!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

IMPOSTO CONSOME MAIS DE 20% DO FATURAMENTO


O custo financeiro das obrigações tributárias ainda é considerado muito alto por grande parte dos empresários brasileiros. Segundo Consulta Empresarial realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), para 60,3% dos empresários entrevistados, os impostos pagos consomem mais de 20% do faturamento. Na avaliação por porte de empresa, o impacto é maior nas de médio porte. Em 63,1% delas, os tributos recolhidos superam 20% do faturamento.

No caso das empresas de pequeno e de grande porte, o percentual cai para 59,1% e 57,7%, respectivamente.

De acordo com a pesquisa, mais de 40% das indústrias do País têm o fluxo de caixa afetado porque pagam impostos antes de receberem pelas vendas. Para 41,1% das empresas, o prazo médio de recebimento das vendas é superior a 45 dias. Outras 33,5% das empresas entrevistadas recebem por suas vendas, em média, entre 31 e 45 dias; e 22,4% recebem suas vendas, em média, em até 30 dias.

Por outro lado, o prazo de recolhimento dos tributos federais que mais afetam o fluxo de caixa das empresas, como contribuições previdenciárias e PIS e Cofins, é de 35 dias e 40 dias, respectivamente.

Para a CNI, isso significa que os prazos de recolhimentos dos tributos continuam afetando a competitividade da indústria nacional.

“Os tributos têm peso grande sobre o faturamento.

Isso reforça a importância do governo recolhê-los, no mínimo, no mesmo prazo que as indústrias recebem pelas vendas”, destaca o economista da CNI Márcio Sérgio Carraro.

Entre todos os tributos recolhidos, 53,1% das empresas entrevistadas apontaram o ICMS como aquele que mais impacta o fluxo de caixa.

O impacto do recolhimento é maior ainda nas grandes empresas (56,7%).

Segundo o economista da CNI, isso se explica porque, além do prazo médio para recolhimento do ICMS ser menor, ele é o que tem maior peso na carga tributária.

ICMS. A pesquisa da CNI perguntou ainda sobre quais tributos precisariam ter o prazo de recolhimento ampliado.

Para 50,7% dos entrevistados, é o ICMS. As contribuições previdenciárias foram apontadas por 48,9% dos entrevistados como o tributo federal que tem maior efeito no fluxo de caixa das empresas, com maior impacto para as empresas de menor porte. Entre as grandes empresas, 37,1% apontaram esse tributo como de grande impacto; entre as pequenas, 50,9%; e entre as médias, 51,7%.

O PIS e a Cofins aparecem em terceiro lugar entre os tributos que mais impactam o fluxo de caixa das empresas.

Essa opção foi marcada por 42,1% das empresas pesquisadas.

Ao contrário das contribuições previdenciárias, neste caso, as grandes empresas são as que mais sentem o impacto do recolhimento do PIS e Cofins.

A Consulta Empresarial foi feita entre os dias 20 e 28 de junho, com 594 empresas industriais, sendo 291 pequenas, 206 médias e 97 grandes.
Fonte: DA AGÊNCIA ESTADO

CICLO DO PRODUTO

Não vou, em poucas linhas tentar descrever cada etapa do ciclo do produto de sua negociação com o fornecedor até sua saída no PDV, isso é tarefa para um livro sobre o assunto. Essa postagem se destina a um breve comentário sobre a importância de se ter um fluxo do produto bem desenhado e funcionando corretamente, e para que você inicie a observação sobre o assunto.
Para demonstrar como o produto entra e sai de sua empresa, penso que a figura abaixo pode ajudar:




O produto entra na sua empresa no momento da negociação e não da entrega, como muitos podem pensar. É após a negociação que você se torna o dono de parte da produção do fornecedor. Com uma negociação bem feita o fornecedor coloca na sua empresa seu produto com valor compatível ao de mercado (teoricamente). Isso feito, receber o produto na data combinada pelo fornecedor deve ser a segunda etapa de um processo de acompanhamento, onde depois da negociação as quantidades são lançadas no sistema, junto com o valor e a data de entrega. Isso gera informação para o CD para que ele se estruture para o recebimento. Bem, no recebimento os produtos iniciam um processo de acompanhamento físico e não mais somente sistêmico, as mercadorias agora tem um endereço dentro do CD. As lojas podem acessar o sistema e verificar a existência do produto e fazer o pedido para o CD. Na chegada das mercadorias nas lojas, o encarregado do setor ao qual o produto pertence, verifica se ele irá imediatamente para área de vendas ou se irá para o depósito da loja, respeitando o critério PEPS, é claro. Quando houver necessidade de se abastecer o produto na área de vendas, os repositores irão ao depósito e farão o abastecimento. No final desse ciclo o cliente consulta sua lista de compras, paga o produto e o leva ao PDV para efetivamente fazer o término de um ciclo normal do produto.
Até aqui não falamos de nada que você ainda não saiba, mas quanto tempo dura o ciclo de cada produto? Quantos dias de estoques há desse produto? Qual é a necessidade de pedido semanal desse produto?
Essas questões são respondidas com o mapeamento do CICLO DO PRODUTO, onde se é podemos ter a verdadeira noção se estamos pedindo mais produtos que a necessidade e gerando perdas/quebras ou se estamos perdendo vendas por rupturas.  
Alguns sistemas de gestão podem ajudar a identificar as informações necessárias ao correto CICLO DO PRODUTO, mas como todo processo que recebe direta ou indiretamente a ação do homem é passivo de falha, esse é mais um que precisa não somente de um sistema de gestão, mas também da conferência física, que pode ser feita por balanço rotativo, ou mesmo por uma rápida verificação.
Lembre-se: “O que é mais importante é ter no ponto de venda as mercadorias que seus clientes vêm buscar.”

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ÍNDICES DE VENDAS ASSERJ

O Índice de Vendas ASSERJ retrata mensalmente a evolução do movimento de vendas nos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro. É apresentado comparativamente com o Índice ABRAS que mede as vendas do setor em todo o Brasil.
Os índices são apresentados em valores percentuais com comparações Reais e Nominais, e são deflacionados pelo IPCA.

Entendendo as informações no índice de Variação de Vendas ASSERJ:
As colunas apresentadas sobre o campo REAL recebem deflação em seu cálculo pelos índices da tabela anexa (IPCA).
A coluna MÊS indica a variação quando comparado com o mês imediatamente anterior.
A coluna ANO indica a variação quando comparado com o mesmo mês do ano anterior.
A coluna ACUMULADO mostra a variação do ano, até o mês considerado, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
A coluna VENDA, no campo NOMINAL, refere-se à venda total do mercado comparado com o MÊS anterior do mesmo período, e mesmo mês do ANO anterior.
(Fonte: www.asserj.com.br)

domingo, 28 de agosto de 2011

RUPTURAS

PROBLEMAS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS
As rupturas na área de vendas são bastante comuns, e muito já foi dito sobre esse assunto. Da forma de identificar as faltas até algumas soluções para evitar que isso volte a ocorrer. O que ainda não foi abordado é o que as rupturas podem gerar de perdas TANGÍVEIS e INTANGÍVEIS, como a sensação gera ao cliente sobre a loja/empresa.
Vamos abordar as rupturas por três óticas:
CLIENTE – Para o cliente, buscar produtos e não encontrá-los nas lojas pode ser algo mais que simplesmente tentar substituí-lo por outro ou buscar em outra loja. Para o cliente cada ruptura gera a sensação de que nessa loja/empresa não há aquilo que ele busca. Ou seja, está na hora de buscar quem o atenda (Intangível). O cliente vai ter que se deslocar para outra loja para encontrar o item que ficou faltando (Tangível).
FORNECEDOR – Os fornecedores produzem produtos para serem vendidos nos pontos de vendas e ampliar ou manter sua participação no mercado. Cada vez que seus produtos estão em ruptura, é uma venda a menos de um produto que ela deveria estar escoando de sua produção. E no caso de uma negociação, ela pode estar investindo no canal errado (Tangível). A concorrência pode estar ocupando o espaço reservado para o item não encontrado nas prateleiras (Intangível).
VAREJISTA – Lembrando que se o objetivo do fornecedor é escoar sua produção. Para o varejista o importante é fechar o ciclo de comercialização do produto com a efetiva venda e a garantia de que o cliente está no lugar certo para fazer suas compras, uma loja onde ele vai encontrar todos os itens de sua lista de compras (Tangível). O Cliente começa a perder a credibilidade na loja/empresa que não tem o(s) produto(s) que ele busca (Intangível).
Com as lentes focadas sobre as três óticas que uma ruptura pode afetar diretamente, pois não falamos das interferências diretas na produção, armazenamento e transporte dos produtos, notamos que as rupturas de mercadorias não são um bom negócio para ninguém. E que todo trabalho que possa ser feito para evitar as rupturas deve ser continuado e certamente valerá à pena.  
(Se quiser saber mais, pergunte pelo e-mail: bacellarconsultoria@hotmail.com)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

COMPRAS PELA INTERNET

BRASILEIROS COMPRAM MAIS ALIMENTOS PELA INTERNET

“O número de internautas que compra produtos alimentícios no comércio virtual subiu de 29% em 2009 para 34% em 2011. Enquanto isso, os consumidores que adquirem alimentos em lojas físicas caíram de 97% para 92% no mesmo período. Os dados são de uma pesquisa das consultorias GS&MD e Ebeltof divulgada ontem, 18/08.
O estudo também revela que os brasileiros estão cada vez mais globalizados. Quase 50% dos internautas fizeram compras em outros mercados. O percentual é superior ao dos americanos (40%) e turcos (32%), mas ainda é inferior ao dos canadenses (81%), ingleses (60%) e chilenos (51%).
Segundo Luiz Goes, sócio da GS&MD, esses resultados mostram que a economia brasileira está garantindo mais força ao consumidor emergente dentro do mercado digital...”
(Fonte: Site da Revista Supermercado Moderno)
Com base na matéria acima, os supermercadistas têm pela frente o desafio de entender o comportamento desse perfil de consumidor.
Dentro das lojas físicas podemos fazer ações promocionais para incentivar a venda de um produto.
Mas, como fazer isso no site?
Uma idéia é fazer o Cross Merchandising Virtual utilizando ferramentas de informática para auxiliar as vendas. Algumas idéias podem ser úteis, como usar um flag na tela para chamar a atenção para uma oferta, ou oferecer uma lista de ofertas que estão anunciadas (usar a imagem do encarte) e assim por diante. É importante deixar claro para o cliente se existir uma cobrança pelo serviço e principalmente qual é o raio de operação de suas entregas. Um cliente que more longe da loja que vai atendê-lo será atendido em quanto tempo? O valor vai ser o mesmo cobrado ao que mora mais perto?
O uso de uma ferramenta de consulta de CEP pode ser bem útil nesse caso. Mas, seja como for, lembre-se: O cliente deve saber exatamente o quanto vai pagar o tempo que vai esperar para receber suas compras.
É importante é estar na vanguarda dessas ações, pois sair na frente pode gerar maior reconhecimento dos consumidores que buscam soluções para fazer suas compras, tomando alguns cuidados no atendimento, é claro.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

RAINHA DA FIGUEIRA

NOVO LAY-OUT NA PADARIA
Os Supermercados Rainha da Figueira, um associado da Rede Economia, inaugurou nesta última sexta-feira dia 19 de agosto o seu novo Lay-out e Mix no setor de Padaria. Essa ação garante uma alavancagem nas vendas do setor e um melhor fluxo de clientes na loja. (Foto abaixo)

Os idealizadores desse trabalho o Supervisor Comercial Ricardo Schneider (à Direita) e o Diretor Comercial Sr. Nalin (à esquerda) acreditam em um crescimento na participação de vendas do setor em torno de 60% com uma melhora de margem e de ticket médio.

Lei 12.403/11 - VALE CONFERIR

Gandra Martins fala sobre polêmica Lei 12.403/11 15/08/2011 13:27:08

Por Wagner Hilário
Um dos maiores advogados e intelectuais do País, Ives  da Silva Martins é o entrevistado da seção Exclusiva de SuperHiper de agosto. O Portal Abras antecipa alguns trecho dessa entrevista, em que Gandra Martins falou da crise econômica que se avizinha, dos problemas que o País precisa enfrentar para ser uma potência, do sistema judiciário brasileiro, de poesia e da polêmica Lei 12.403/11, que mal passou a vigorar, já tem dado bastante o que falar.

No que se refere aos supermercados, o ponto mais polêmico da lei é o artigo 322, que veda à autoridade policial o direito de conceder fiança, reservando-o ao juiz, nos casos em que a pena máxima prevista é de quatro anos ou mais. Como os crimes contra as relações de consumo — caso da venda ou a exposição à venda de produtos vencidos e avariados — têm pena que varia de dois a cinco anos, o gerente ou dono de supermercado enquadrado por crime contra a relação de consumo ficará detido por dois dias, tempo que o juiz terá para decidir, antes de ter direito à defesa.

Acesse: www.abras.com.br/home/redacao-portal/ e confira a reportagem

AÇÕES PROMOCIONAIS

Evento de Vendas da Oi com o ex-jogador de volei Giovanni.

Esse foi um dos grandes eventos que tive a oportunidade de participar como gestor e idealizador. O sucesso foi tão grande, que o Niterói Shopping parou para homenagear o jogador Giovani e o nosso evento.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

CONSULTORIA EM CURITIBA

CASTELO DE CURITIBA

Em Curitiba realizamos um trabalho de consultoria para ajuste das operações logísticas de um grande varejista do Paraná. O resultado foi um sucesso com o reconhecimento do cliente as estratégias utilizadas para solução das ocorrências encontradas e aos resultados alcançados. O reconhecimento de nossa equipe foi recompensador, pois se tratou de um grande desafio devido ao pouco tempo para Análise das operações. 

ONDE TUDO COMEÇOU

SENDAS RECREIO FILIAL 12

O meu primeiro grande desafio. Essa foto foi tirada no letreiro das Sendas do Recreio Shopping, na ocasião fui enviado para essa filial com o objetivo de fecha-la pelo mau resultado das vendas. Ao invés de fechar a filial, dei início a uma carreira de sucessos profissionais com idéias criativas e muita determinação. A filial, hoje uma loja do Grupo Pão de Açucar, está aberta até hoje.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

CUIDADOS NO RECEBIMENTO

Recebimento dos Produtos de Açougue, Peixaria, Padaria, Industrializados e Transformados
Preparação para o Recebimento
       As entregas de Perecíveis, em geral, devem ser priorizadas no momento do Recebimento
       O Encarregado, ou Responsável pelo Açougue, Transformados e Peixaria devem estar presentes no Recebimento para analisar a qualidade das mercadorias.
       Certifique-se de que os equipamentos estão regulados, balanças auferidas, termômetros e etc.
       No ato do recebimento, confira a qualidade dos produtos que estão sendo entregues e caso não estejam dentro dos padrões de qualidade, não aceite receber.
       Confira o peso dos produtos. Quando necessário desconte o peso das embalagens.
       Verifique a temperatura da mercadoria, para evitar quebrar a cadeia de frio.
       A data de validade deve ser observada atentamente, e deve ser devolvida quando estiver com mais de 1/3 já transcorrida.
       LOGO APÓS A CONFERÊNCIA TODA A MERCADORIA DEVE SER LEVADA PARA ARMAZENAMENTO OU PARA ÁREA DE VENDAS, EVITANDO FICAR FORA DA REFRIGERAÇÃO.
Armazenagem
       As Câmaras de armazenagem devem ser mantidas limpas e organizadas
       Os produtos devem estar armazenados em condições de higiene, espaço e temperatura e com embalagens apropriadas, visando manter o nível de qualidade dos produtos
       No ato do armazenamento, deve ser realizado o PEPS (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai), fazendo com que os produtos com a data de validade mais recente fiquem na frente e os que tem a data de validade maior, fiquem para trás. (Deixar visível a data de validade, SEMPRE)
Preparo (fatiados e receitas)
       Evite o excesso de produção de preparados;
       A produção deve ser baseada na venda prevista para o dia e distribuída entre os turnos;
       Confira se o código das mercadorias preparadas está correto (considerando a rentabilidade);
       Utilize sempre a TARA respectiva da bandeja que está sendo usada para embalar.

QUEBRAS E PERDAS OPERACIONAIS

“As quebras e perdas operacionais no varejo de supermercados ainda não tem a atenção devida.”
Essa frase é uma constatação do que ocorre no varejo de supermercados brasileiro, onde podemos verificar empresas de todos os portes com pouca gestão das mercadorias que comercializam.
Tive a oportunidade recentemente de estar a frente da consultoria operacional em 3 empresas de diferentes portes e notei que a gestão de perdas não é um assunto de primeira importância, como deve ser. Há quase 10 anos atuo como gestor e consultor em empresas do ramo de varejo de supermercados e posso afirmar que várias ainda não contabilizam corretamente suas perdas, e pior. Não sabem de quanto é, nem como tratar esse indicador. Com isso, há um desperdício de alimentos em níveis entre 4% e 7% sobre a venda bruta, e recursos financeiros que poderiam ser aplicados em áreas de formação profissional, melhoria de imobilizados, benefícios a funcionários e até mesmo ao lucro distribuído aos sócios, estão sendo utilizados para recomprar produtos que são, muitas vezes, desperdiçados por erros de operações no chão de loja ou de operações logísticas.
Esse assunto deveria ser um dos mais importantes temas das reuniões de Diretoria em várias redes de supermercados, mas vem sendo relegado aos segundo plano, pelo pessoal de operações.
Se vale uma dica para medir as quebras e perdas de seu negócio, é só você experimentar fazer uma vistoria rápida no seu depósito e verificar se estão usando o critério PEPS (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai) de arrumação. Garanto que mesmo empresas de grande porte com sistemas de WMS têm dificuldades nesse assunto, pois o sistema não é capaz de realizar essa tarefa sozinho, é preciso treinar o pessoal que trabalha nos depósitos, é preciso investir na formação profissional de seus colaboradores.
Marcelo Bacellar.